Deusa Hator, do antigo-Egipto, com os seus olhos azuis |
Sabendo que o livro já é algo ultrapassado, suscitado pela curiosidade, penso logo na egiptóloga Antoine Gigal, pois ela também fala de uma raça pré-diluviana. Esta mulher é uma pérola rara da Egiptologia, não-conformista. Apenas 9% dos sites arqueológicos do antigo-Egipto, são conhecidos do grande público. O resto está fechado, e muitos em mau-estado de conservação, devido à falta de meios financeiros.
No entanto esta arqueóloga, tem o estranho hábito, deveras delicioso, de fotografar sites desconhecidos, estátuas cuja erosão desfigurou com o tempo, enfim, vestígios arqueológicos que jamais o público terá a ocasião de ver com os seus próprios olhos. Uma delícia para os curiosos.
O meu espanto, foi ter caído numa fotografia fora do normal. Após uma longa pesquisa, não se encontra esta fotografia em alguma parte, salvo a que foi tirada por Gigal. É questão de Hator. Uma deusa do antigo-Egipto. Caída no chão, esquecida pelo tempo, esta figura de Hator tem a particularidade de ter conservado a sua cor dos olhos original. E qual não é o meu espanto, de remarcar que os seus olhos são azuis! Bem, olhos azuis, em principio, são oriundos de raça europeia. Muito típico das gentes do longínquo norte da Europa.
Eis aqui a mesma fotografia, manipulada por mim, com saturação de tons, onde a cor dos olhos de Hator fica bem realçada:
Saturação de tons, onde se aviva a cor original dos olhos |
Vale a pena ler o artigo ao completo, aqui. Esta fotografia, como muitas outras, muito originais, só mesmo com Antoine Gigal.