Aba_horizontal

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Sobre a falsa democracia e a questão do voto.

Muitos clamam aos quatro cantos de Portugal, que se não se votar, não se castigará assim os corruptos que desde o 25 de Abril se mantêm no poder e que portanto todos os abstencionistas e aqueles que votam nulo ou branco, nada mais fazem que ajudar a manter esses corruptos no poder devido á falta de punição que os votos poderiam proporcionar.

Os abstencionistas, nulos e brancos, por seu lado afirmam que se esses corruptos ainda estão no poder, é graças aos votos de quem votou neles, pois jamais poderiam ter acedido ao poder sem essa força de voto.

Os adeptos do voto então argumentam que para punir os corruptos, é necessário depositar a confiança num partido que nunca esteve no poder, pois seria o meio democraticamente mais eficaz para fazer saltar os corruptos da cadeira do poder.

O abstencionista responde então que tais argumentos são inválidos e dá como exemplo mais recente o caso do Syriza, um pequeno partido que nunca estivera antes no poder, que no fim acabou por ser o autor de uma traição sem precedentes na história da "democracia moderna". Sendo assim, o argumento de punir os partidos do poder através do voto num pequeno partido parece ser tão inútil como votar num partido de corruptos.

A verdade é que mesmo que não se deva generalizar tal feito a todos os pequenos partidos, mesmo assim não é seguramente algo que possa garantir a soberana vontade dos cidadãos.

Pessoalmente, estou convencido que este tipo de argumentos e contra-argumentos de uns e outros é apenas o fumo que na realidade esconde o fogo, seja, é apenas o efeito de uma causa. Assim convencido, melhor seria estudar a causa ao invés de seus efeitos, pois certamente aí reside o problema. E nós como cidadãos, passamos nosso tempo em querelas do tipo votas ou não votas que é precisamente o que o sistema deseja e fomenta!

Mas afinal o que é o voto ? "Um acto democrático!", responde a maioria. Sendo que o voto é um acto democrático, então isso significa que vivemos numa "democracia". Mas agora, afinal o que é essa coisa de "democracia" ? É o poder exercido pelo povo! Pois, pois, o poder exercido pelo povo... mas em que parte do mundo o poder é exercido e administrado pelo povo ? Eis aqui a essência do problema, sem deixar de realçar, que talvez a única excepção, pelo menos a mais conhecida, seja o caso da Suíça, em que realmente o povo ainda controla uma boa parte dos destinos da Nação.

Vejamos então se realmente vivemos numa democracia...

Alain Cotta, professor em ciências económicas e membro da Comissão Trilateral, numa entrevista dada a uma rádio, afirma o seguinte : " A oligarquia não me parece ser algo inquietante mas parece-me ao contrário ser o governo natural dos homens em comunidade [...] penso que cada vez mais, efectivamente as 4 categorias de indivíduos que compõem esses 1%, exercem o poder naquilo a que se chama de "democracia", que é uma espécie de ilusão que nos faz prazer, porque nós preferimos dizer todas as manhãs que temos alguns poderes sobre as decisões colectivas e que vivemos em democracia ao invés de uma oligarquia."

Este senhor afirma que vivemos numa ilusão de democracia, pois na realidade o sistema de governo é uma oligarquia. O poder exercido por alguns, para proveito de alguns e segundo a vontade de alguns. O povo assim está fora de qualquer tomada de decisão, para não ficarem descontentes então apenas lhes é dada a opção de voto de X em X anos, voto esse condicionado aos partidos que lhe são propostos para escolha. Daí se dar razão aos abstencionistas, pois suas recusas em votar demonstram claramente o descontentamento destes nas escolhas que lhes são impostas pelo sistema e a intima convicção de que nada mudará vote-se em quem se votar. É uma escolha limitada, e sendo limitada a tal e tal partido, não releva de um acto democrático mas sim de uma imposição e o de fomentar a ilusão de uma escolha democrática.

Longe de ser um sistema perfeito, Churchill dizia que a democracia era o sistema de governo do qual se entendia "ser o menos pior dentre os piores". A realidade é que desde os tempos da antiga Grécia, o sentido até então compreendido por Platão e seguidamente durante mais de 2 mil anos, tinha mudado drasticamente desde então. Daí a famosa frase de Churchill. O professor Francis Dupuis-Déry, analisa bem ao longo dos séculos a definição  da palavra democracia e sua deturpação de sentido a partir da revolução americana e francesa e o feito pouco conhecido através da análise de escritos históricos, de que todos os ditos pais da democracia sem excepção, na realidade não poderiam ser mais antidemocráticos.

Nós cidadãos, devemos então pôr a seguinte questão: poderia seja qual for a forma de democracia, ter tido origem a partir de dirigentes antidemocráticos ?

O humanista Étienne de la Boétie já no séc.16 considerava que existiam três tipos de tiranos, dos quais aquele que é "eleito". Designava então este como o pior dos tiranos.

O professor Etienne Chouard, dá algumas pistas para explicar a impotência do povo face a todo este sistema, tal impotência está em efeito inscrita na Constituição de cada País. Uma frase deste que ficou muito célebre demonstra perfeitamente o caso: "Porque não é aos homens no poder de escrever as regras do poder." Frase de um amplo significado se tivermos em conta de que se é dada a tarefa a um homem no poder de escrever as suas próprias regras de poder tais como leis e constituição, o resultado obtido terá sempre tendência a desfavorecer os cidadãos tudo em favorecendo os homens no poder. Assim infelizmente aconteceu com a Constituição Portuguesa. Como remédio, Chouard preconiza que deve ser o povo a eleger uma Assembleia Constituinte através de uma tiragem á sorte, evitando-se assim influências exteriores de possíveis elites financeiras ou lobbyes, essa Assembleia estaria encarregada de escrever a Constituição e assim gravar na mesma os limites, restrições e controlo ao poder exercido pelos futuros eleitos. Eleitos estes que dirigiriam as instituições do País, num muito curto espaço de tempo, promovendo-se a rotação rápida tentando assim evitar que se agarrassem ao poder e que se crie um ambiente propicio á corrupção e compadrio.

Os especialistas em manipulação mental de massas, os professores Marco Luna e Paolo Cioni, provam que a sociedade é gerida do alto (oligarquia política) e não do baixo (cidadãos), do exterior (oligarquia financeira) e não do interior (oligarquia política). Indo mais longe, sobre a dita "democracia representativa" escrevem o seguinte : "Quando entramos numa sala de voto e votamos num candidato político - é a democracia representativa - esse nome, não fomos nós que o escolhemos, mas sim os secretariados dos partidos que nos sopraram esse nome á orelha, e de facto, uma vez eleitos, serão apenas uma das muitas marionetas ao serviço do poder económico e irão responder apenas a este último, não aos eleitores! Apesar disso, acreditamos que as eleições são a expressão da democracia."

Ainda sobre o voto do eleitor, é dito o seguinte: "As pesquisas em psicologia mostraram que o fundamento mesmo da legitimação do poder político através do voto democrático é um comportamento totalmente irracional, é o produto de factores psíquicos irracionais e subconscientes, e que o sentido jurídico de uma suposta vontade popular não pode ser atribuída á palavra "voto" que através de uma ficção jurídica. As eleições são essencialmente um instrumento de "fazer crer", de ilusão, para criar a opinião legitimada, ou para criar uma falsa percepção popular..."

Muito estes especialistas em manipulação de massas dizem sobre o assunto, obviamente não é possível relatar tudo aqui.

Concluindo, a oligarquia prima em todas as circunstâncias sobre as necessidades dos cidadãos. Tais coisas são evidentemente ocultadas expressamente aos cidadãos pela elite oligárquica que tudo fará para conservar o poder e se beneficiarem assim mutuamente, tudo em esquecendo os cidadãos aos quais se oferece o direito ao voto...e o povo assim está contente. Porque ele mesmo crê viver numa maravilhosa democracia.

Ora se nem sequer vivemos numa democracia, então o que nos legitima a votar ? Esta é a razão pela qual nunca votei, não votarei e nem tampouco faço intenções de saber o que é um boletim de voto. Possível que talvez faça uma excepção ao Paulo Morais, no sentido único de ser um contra-peso á oligarquia, de lhes dificultar a vida, porque apesar de tudo, não acredito que o Paulo Morais possa mudar seja o que for apesar das suas boas intenções e sinceridade.

Numa segunda parte, tentarei brevemente expor as várias soluções ao problema da nossa falsa democracia.

Autor: Gang2 Ervilha

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

A grande catástrofe financeira, por Egon von Greyerz

Por: Egon von Greyerz

" A maioria das pessoas ignoram totalmente que 2007-2008 foi o aperitivo do que nós iremos em breve conhecer. Os 60 mil milhões suplementares de crédito e de moeda imprimida desde então, assim que a baixa das taxas de juros a zero, deram ao mundo a impressão de que tudo vai pelo melhor.

Vou ser muito claro: nada vai bem. Oito anos depois do começo da Grande crise financeira, a economia da bolha especulativa estendeu-se até á 2ª maior economia, a China. A China aumentou a sua divida de maneira exponencial; fazendo-a passar de 2 mil milhões dollars a 28 mil milhões desde o começo deste século. Uma grande parte desta dívida serviu a financiar "elefantes brancos" e cidades fantasma. Seria surpreendente que o total das más dívidas da China sejam inferiores a 10 mil milhões dollars logo que isto acabará.

Esta bolha também infectou a maior parte dos mercados emergentes. Com uma aumentação massiva das dívidas, um dollar forte e os preços das matérias primas a descerem, quase todas as economias emergentes estão na borda do precipício. Como Michael Snyder, do Economic Collapse Blog, recentemente remarcou, 23 bolsas mundiais estão actualmente em queda. Dentre essas 23, 22 são de economias emergentes, e a 23ª é a Grécia que, definitivamente, não é uma economia emergente, mas que se agrava no Mediterrâneo. Mas não pensem que esta epidemia afectará só as economias emergentes... Não, esta contagião estende-se para o Oeste e nós veremos brevemente os mercados financeiros caírem, o que causará espanto a muitas pessoas e provocará o pânico na economia mundial. Este outono poderia marcar o principio do fim desta experiência, velha de 100 anos, de manipulação e repressão do sistema financeiro pelos banqueiros e bancos centrais.

 Estou consciente que estas predições são alarmantes e parecem-se com um cenário do Apocalipse. Espero sinceramente estar enganado. Mas infelizmente o risco de que tal se realize, ao menos em parte, é muito grande [...] "

FONTE

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Michael Flynn, ex-chefe da DIA: Washington fez de propósito para nao impedir a emergência do EILL"

Michael Flynn, ex-chefe da DIA: "Washington fez de propósito para não impedir a emergência do EILL"

Este artigo é livremente publicável por quem assim o desejar, não é necessário nenhum link para este blog, apenas pense em indicar a fonte original que consta no fim do artigo.
===================================================================================

O antigo director da Defense Intelligence Agency, Michael Flynn, declarou : «Washington fez de propósito para não impedir a emergência do EILL. [...] Penso que foi uma decisão, uma decisão voluntária.»

Os Estados-Unidos não impediram a emergência de grupos djihadistas anti-governamentais na Síria, que seguidamente degeneraram em Estado-Islâmico. É o que afirma o ex-chefe da Defense Intelligence Agency (DIA), a qual tinha previsto muito precisamente a sua emergência como testemunha um relatório secreto de 2012.

Durante uma entrevista dada a Mehdi Hasan (Al-Jazeera), o general reformado Michael Flynn confirma assim as suspeições que existiam sobre o feito que Washington apoiou a formação de grupos djihadistas recém-criados como força de oposição na Síria.

Flynn explica que o governo dos Estados-Unidos fechou voluntariamente os olhos ás recomendações da sua Agência. «Penso que foi uma decisão, uma decisão voluntária.», diz o ex-chefe da DIA.

O relatório da DIA apresentado em Agosto de 2012 afirma que «os salafistas, a Irmandade Muçulmana e a al-Qaida (al-Qaida no Iraque) foram as principais forças que dirigiram a oposição na Síria» e foram apoiadas pelo «Ocidente, os Países do Golfo e a Turquia.»

O documento divulgado recentemente graças a um pedido da Freedom of Information Act (seja a Lei sobre a Liberdade Informática aos USA) analisa a situação na Síria em 2012 e faz previsões : «Se a situação degenera, o risco existe do estabelecimento de um principado salafista declarado ou não, na zona Este da Síria...e é exactamente o que os poderes que apoiam a oposição desejam, com vista a isolar o regime de Damas.»

O relatório mete em guarda contra as «consequências terríveis». que dariam a possibilidade á al-Qaida de reconquistar as suas posições no Iraque e unificar as forças djihadistas sunitas no Iraque, na Síria e no resto do mundo árabe, contra as minorias muçulmanas que eles consideram como dissidentes.

«O EIL poderia igualmente declarar um Estado Islâmico através da sua união com outras organizações terroristas no Iraque e Síria, o que criaria um grave perigo para a reunificação do Iraque e a protecção do seu território», podia-se ler no relatório da DIA, que tinha previsto perfeitamente a continuação dos eventos.
Na indiferença do Departamento de Estado Americano que apressou-se em qualificar o relatório desclassificado da DIA como «documento pouco pertinente» logo após a sua revelação ao grande público, o amtigo chefe da DIA fez parte da sua plena confiança na fiabilidade desse relatório de 2012.

Logo que o jornalista de al-Jazeera, Mehdi Hasan, perguntou-lhe porque não tinha tentado impedir a transferência de armas a partir dos USA para os extremistas islâmicos, o general já reformado respondeu: « Não gosto de dizer isto, mas não era o meu role, o meu trabalho consistia em assegurar a qualidade de nossas informações.» Note-se que Flynn ocupou igualmente o posto de Director de Inteligência no Joint Special Operations Command (JSOC) durante a perseguição a Oussama Ben Laden.

FONTE

É de realçar aqui uma pequena comparação, o menosprezo pelas minorias (cristãos, yazidis, etc) á mercê dos terroristas apoiados pelos Yankes, e entretanto no lado Ocidental, de maneira mais subtil e maliciosa, passa-se justamente o inverso, as elites corruptas apoiam as minorias (paneleiros, lésbicas,etc) desprezando a maioria. Interessante estas inversões de valores consoante as circunstâncias.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

O verdadeiro objectivo da "terapia de choque" na Grécia.

 12,5 milhões de Alemães vivem abaixo do limiar da pobreza. Apesar deste resultado desastroso, Angela Merkel pretende impor o "modelo Alemão" ao mundo inteiro. Michel Collon nalisa o exemplo da Alemanha.

Na verdade, o modelo Alemão não funciona. E é lógico: se se baixa os salários, se multiplica os empregos precários (viu-se mesmo pessoas receberem 1 euro á hora!), enfim se aumenta os benefícios das multinacionais ruinando os trabalhadores, o que lhes resta para comprar ? A quem essas mesmas multinacionais podem elas vender se não não existe poder de compra ? Os únicos beneficiários do modelo Alemão, são os acçionários das multinacionais exportadoras: Siemens, Thyssen, Mercedes, BASF. Os tais 1%.

Apesar desta falência, Merkel e as multinacionais alemãs exercem desde então chantagens odiosas para fazer baixar ainda mais o nível de vida dos trabalhadores gregos. Portanto, este já perderam enormemente: salários -37%, reformas -48%, consumo -33%. E todos os analistas com um pouco de reflexão o dizem: esta "terapia de choque" made in Berlin agravará a crise económica grega e diminuirá a capacidade do país para sair da crise.

Tudo isto, dizem-nos, "para ajudar os Gregos a reembolsar a divida". Falso por três razões:

 A divida é ilegítima, mostrou Eric Toussaint, pesquisador internacional de dividas. Contraída pelos 1% Gregos que são cúmplices dos bancos alemães e internacionais, tal não serviu de proveito aos outros 99%.

A divida grega não é pior que a dos Estados-Unidos que toda a gente louva.

Os que deveriam reembolsar são: o banco americano Goldman Sachs que aldrabou expressamente os números da divida grega, Merkel e Sarkozy que venderam armas inúteis á Grécia em plena crise financeira, os bancos alemães que impuseram taxas de ladrão, Barroso que passava as suas férias com o riquíssimo armador grego Latsis e ao qual a sua Comissão disponibilizou 10 milhões de euros de subsídios, e a lista dos aproveitadores é ainda muito longa...

O verdadeiro objectivo desta terapia de choque não é a de ajudar os Gregos, mas de pô-los de joelhos. Com três objectivos diferentes:

Privatizar para roubar as empresas publicas, seus portos, suas ilhas turísticas. Para tentar resolver a crise, as sociedades alemãs pilham as sociedades estrangeiras.

Transformar a Grécia numa nova Roménia: deserto económico, e portanto um reservatório de mão de obra praticamente gratuita.

Fazer disso um exemplo para amedrontar os outros povos europeus que se revoltem contra esta política injusta. É questão de matar a esperança.

Depois dos Gregos, será a nossa vez (o autor refere-se á França). É tempo de desencadear uma protestação dos cidadãos europeus, para apoiar os gregos.

FONTE

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Será que o colapso do dollar aproxima-se ?



Peter Schiff, PDG de Euro Pacifical Capital e autor de sucesso com "Crash Proof", recentemente declarou que a queda do dollar estava iminente e que as agências de noticias e os investidores deviam se interessar mais a esta ameaça do que a desvalorização do yuan chinês.

Durante uma entrevista á Newsmax TV, terça-feira, Schiff explicou que a economia americana é confrontada a múltiplos problemas, mas a política monetária chinesa não faz parte das dificuldades económicas que os americanos encontram.

Ele declarou que a economia chinesa não conhece nenhuma queda livre e que a desvalorização actual é mínima. Ele notou que o valor do yuan aumentou sensivelmente durante os últimos anos em relação ao dollar americano.

"Portanto esse movimento não foi motivado pela taxa de câmbio entre o yuan e o dollar, mas entre o yuan e todas as outras moedas, porque o dollar neste momento está numa bolha," anunciou ele. " O dollar está muito sobre-valorizado...o dollar está numa bolha. Esta bolha vai arrebentar."

Disse que a economia americana agora está numa situação bem pior que a chinesa. É um problema real, declarou Schiff, e a Reserva Federal deve admiti-lo. Disse igualmente que a FED não vai aumentar as taxas de juros este ano e devia fazer um outro ciclo de QE.

"Isto vai naufragar o dollar, e os Chineses deverão ter de revalorizar sua moeda de maneira muito mais importante no futuro contra o dollar e vai ser o colapso do dollar que vai fazer mal aos Estados-Unidos. Não esta decisão recente tomada pela China" disse Schiff.

Schiff mencionou o imenso défice comercial com a China, e como a China produz todas as coisa que os americanos consomem e não podem produzir. Por outro lado, os Estados-Unidos não produzem nada que os Chineses possam consumir.


FONTE

Declaração extraordinária do Presidente da Républica Popular de Donetsk

"A Ucrânia está no ponto de lançar uma ofensiva contra a Republica. Actualmente, Kiev dispôs 65.000 soldados na frente posta em disposição de combate. Os acordos de Minsk são então sabotados. Nós não temos outra escolha que não seja ganhar esta guerra, vencer é o nosso dever!"

O ponto sobre a situação pelo comentador militar Boris Rojine dito colonelcassad:

"No que concerne a ameaça de uma ofensiva iminente, a agência Regnum informa que durante a noite do 16 a 17 de Agosto de 2015 o comandante das FAU (forças armadas ucranianas) poderia lançar uma ofensiva generalizada. Ontem, segundo dados oficiais pelo menos 5 civis foram mortos durante o curso de hostilidades, sem contar com perdas desconhecidas no meio militar, conta-se dezenas de feridos, habitações e estructuras destruídas. O bombardeamento e uma grande actividade dos MLRS (lança-foguetes múltiplos) foi ontem um dos mais potentes desde o último inverno e atingiu a maior parte das zonas da linha da frente da RPD (Republica Popular de Donetsk). Hoje Slavianoserbsk subiu bombardeamentos. A tensão continua a subir. Nos esperamos ver como a situação evolui."

Complemento de actualidade respeitante á iminente ofensiva.

A escalada militar nestes últimos dias conduzirá nas próximas horas a um bombardeamento massivo sobre as posições da RPD. Segundo as informações dadas á agência Regnum por uma fonte fiável de Kiev, entre 16 a 17 de Agosto o comandante das FAU prevê lançar uma ofensiva geral sobre as posições das Forças Armadas da Novorrossia.

Conforme os dados do reconhecimento militar, a ofensiva deve ser lançada na próxima semana. As autoridades da RPD observam um constante aumento e concentração de armas, em especial blindados, em todos os pontos quentes e todos os zonas de onde as forças do regime ucraniano são susceptíveis de lançar uma ofensiva. Segundo eles, cerca de 90.000 soldados ucranianos estão dispostos ao longo da linha de contacto.

FONTE

sábado, 15 de agosto de 2015

Karl Marx era primo em 3º grau de Rothschild

Esta é uma pequena tradução de um artigo do Metapedia sobre o Talmudista Karl Marx, o pai do Comunismo.

 Karl Marx era primo em 3º grau de Rothschild


 Karl Heinrich Marx (5 Maio 1918 – 14 Março 1883), era um ideólogo político judeu do séc.19 que se apresentava ao mundo como jornalista e economista. Ele é sobretudo conhecido por ter pervertido o recém-nascido socialismo, provavelmente como dirigente do seu primo Rothschild; e sob as instruções do seu mentor Moïse Hess, criando uma suposta teoria "cientifica" conhecida por Marxismo.

 Marx vinha de uma longa descendência de rabinos judeus. Ele vivia na miséria em Londres, na Dean Street. Frequentava o Red Lion Pub no Great Windmill Street, em Soho, onde juntamente com Friedrich Engels foram solicitados para redigir o que viria a ser o Manifesto Comunista. Sua obra mais conhecida é o livro Das Kapital, que esquece de mencionar que o dinheiro é imprimido ex-nihilo pelos seus próprios primos, os Rothschild.


    Barent-Cohen     
                                        of Amsterdam ––– ?
                                        (* c. 1710)   |
                                                      |
                                            ––––––––––––––––––––
                                            |                  |
                           Sara       Salomon  David         Levi             Lydia
                          Brandes –––  Barent-Cohen      Barent-Cohen ––– Diamantschleifer
                                   |     (†1807)         (1747-1808)   |
                                   |                                   |
         Isaac             Nanette Salomon                          Hannah       Nathan Mayer
    Heijmans Pressburg –––   Barent-Cohen                        Barent-Cohen ––– Rothschild
       (1747-1832)      |    (1764-1833)                         (1783-1850)   |  (1777-1836)
                        |                                                      |
      Hirschel      Henriette                      Charlotte                Lionel
      Mordechai ––– Pressburg                Baronin von Rotschild ––– Baron de Rothschild
     (1777-1838) | (1788-1863)                   (1819-1884)        |     (1808-1879)
                 |                                                  | 
             Karl Marx                      Emma Louise      Nathan Mayer
            (1818-1883)                    von Rotschild ––– de Rothschild
                                            (1844-1935)   |   (1840-1915)
                                                          |

 O pano de fundo


 Karl Heinrich Marx, o judeu ashkenaz nasceu em Trèves, no Reino da Prússia, em 5 de Maio de 1818. Seu pai era Hirschel Mordechai. Marx descendia de uma família de rabinos Talmudistas; seus ascendentes ocupavam o cargo de rabino de Trèves desde 1723, até ao seu avô.

 Durante a Sexta coligação das Guerras Napolitanas, o pai de Marx, Hirschel Mordechai, fez-se Franco-Maçon em 1813, integrando a loja Estrela Hanseatica em Osnabrück. Depois da guerra, fingiu converter-se ao Luteranismo com o objectivo de passar despercebido no seio da sociedade Prussiana. Pretendia ser um burguês liberal "assimilado" defendendo as ideias humanistas, defensor do "livre-pensamento". Era riquíssimo, possuindo certas vinhas de Moselle.

 Um dos ascendentes de Marx era Nanette Salomon Barent-Cohen, que pertencia a uma poderosa família de Amesterdão. Sua prima tinha esposado Nathan Mayer Rothschild e dado a nascer Lionel Nathan Rothschild, o "Barão" e Membro do Parlamento da City de Londres.

 Karl Marx foi educado pela família no ódio a Jesus Cristo.

 A descoberta de Marx como cúmplice de Rothschild foi revelada pelo seu rival contemporâneo da Primeira Internacional, Mikhaïl Bakounine em 1869. Este último nem sequer estava ao corrente que Marx e Rothschild eram primos. Bakounine escreveu com uma certa intuição o seguinte:

 "Este mundo é actualmente, na sua maior parte, á disposição de Marx por um lado, e de Rothschild por outro lado. Isto pode parecer estranho. Que poderia haver em comum entre o socialismo e um banco de primeiro plano ? A razão é que o socialismo é autoritário, o Comunismo de Marx exige uma forte centralização do Estado. E onde se produza uma centralização do Estado, deve haver necessariamente um banco central, e logo que tal banco exista, nós encontramos obrigatoriamente por trás a nação judia parasita, a especular sobre o trabalho do Povo." Mikhaïl Bakounine. Profissão de fé de um democrata socialista russo, precedido de um estudo sobre os alemães judeus, 1869.

 Citações de Marx


 " Qual era a autêntica base da religião Judaica ? A necessidade prática, o egocentrismo. O Deus da necessidade prático e egocêntrico é o dinheiro. O dinheiro é o Deus ciumento de Israel no qual mais nenhum outro Deus deve existir. O dinheiro rebaixa todos os deuses dos homens e transforma-os em simples utilidades. O Deus dos Judeus ficou a ser o Deus do universo. O verdadeiro Deus dos Judeus é o dinheiro. O Deus deles não passa de uma ilusória nota de banco."

 " As classes sociais e as raças muito fracas para dominar as novas condições de vida devem desaparecer...Elas devem morrer no holocausto revolucionário." Karl Marx, 16 de Abril de 1856, Jornal do Povo de Marx, Jornal da história das ideias, 1981.

"O destino dos outros povos e raças, pequenas ou grandes, é de morrer no holocausto revolucionário." Karl Marx, Die Neue Rheinische Zeitung NZR, Janeiro de 1849.



sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Estados-Unidos financiam o envio de imigrantes para a Europa

Já há muito que desconfiava e tinha a certeza absoluta, mas no entanto sem provas palpáveis, que toda esta vaga de imigrantes que desembarcam na Europa, é nada mais nada menos que parte de um plano que visa a desestabilização das sociedades Europeias. Tanto no plano económico como social.

Desestabilização essa que é a consequência directa de uma desestabilização programada de Países do Médio-Oriente e Africanos, cujas cidadãos pagaram o preço forte com sangue e miséria, graças ás intervenções militares de americanos, ingleses e franceses. Os três da vigarada. Os mesmos de sempre cujo lema é espalhar o terror seja lá onde ponham as patas. De Estados-Nação super-organizados e ricos como a Líbia de Kadhafi, o Iraque de Saddam, neste momento não passam de antros do terror, onde se sente a morte e desolação. Que seja questão de ditadores ou não, esses Países tinham um elevado nível de vida e gozavam de infraestruturas que rivalizavam taco a taco com as estructuras dos Países Europeus. Mas alguém neste mundo decidiu que tais Países não mereciam gozar de suas próprias riquezas e que tais níveis de vida elevados deviam ser retirados tendo como única alternativa a pobreza e miséria.

Como consequência, hoje assiste-se á industrialização da imigração, cujos objectivos são claramente os de provocar conflitos na Europa. Europa esta, que sufoca numa espiral de desemprego, que segundo certos números, já vai nos cerca de 40 milhões de desempregados. É o equivalente a 4 vezes a população de Portugal.

Se Países houvesse que deveriam receber toda essa vaga de imigrantes, esses Países teriam de ser os Estados-Unidos. Pois são eles que comandam e influenciam seus lacaios e decidem assim destruir tal e tal País. Mas decidiram então que a Europa deve ser asfixiada. O sistema social Europeu, é generoso e explodirá mais tarde ou mais cedo, pois os que trabalham sustentam os desempregados através de cotizações sociais tal e qual como estes desempregados descontaram para outros desempregados quando tinham emprego.

Com esta vaga de imigrantes, os que trabalham para além de cotizarem para seus desempregados, terão de fazer face a uma carga ainda maior, pois terão de sustentar centenas de imigrantes que alcançam todos os dias as costas Europeias. O resultado é que este sistema acabará por arrebentar um dia ou outro e certamente haverá conflitos que vão nascer aqui e ali em toda a Europa provocando o caos.

Há uma informação que corrobora este ponto de vista, datada do 5 de Agosto ultimo, em que se afirma que os Estados-Unidos financiam toda a vaga de imigração. Esta informação faz muito sentido visto se pensarmos como é que tais imigrantes poderiam conseguir amealhar entre 7 mil euros a 14 mil euros, para pagarem aos traficantes o acesso á Europa ? Serão esses imigrantes assim tão ricos ? Como é que jovens com apenas 15 anos de idade poderiam conseguir arranjar tais quantidades de dinheiro em Países onde nem sequer existe trabalho e cujos salários nem chegam aos 100 euros mensais ? Imaginem um marido e mulher cujo desejo é chegar á Europa para se livrarem da morte e miséria na Libia...teraõ de pagar entre 14 mil euros a 28 mil euros!

Já tinha constatado, um caso muito enigmático que é o seguinte, porque é que tais imigrantes "pagam" quantidades enormes de dinheiro aos traficantes, quando lhes sairia mais barato e seguro, simplesmente apanhar um avião e desembarcar na Europa em toda tranquilidade e assim pedir asilo político ?

Só se pode responder a esta questão de uma maneira, seja, o dinheiro não lhes pertence e que sendo assim terão de respeitar as ordens de quem financiou a viagem e que não será preciso papéis de identidade fiáveis, pois um Afegão poderá muito bem afirmar ser um Líbio. E assim por este meio, este falso Líbio, ligado ao terrorismo internacional ganhará uma célula terrorista situada na Europa em toda tranquilidade, pronto a espalhar o terror quando chegará o momento propicio para tal, a mando de lacaios ao serviço dos americanos.

Artigo elaborado pelo editor do blog, tendo como pano de fundo esta noticia.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

As mensagens subliminares

As mensagens subliminares

O primeiro tipo de condicionamento subliminal a fazer objecto de debates -muito conhecido- é aquele descoberto nos anos 50, realizado pela Coca-Cola para fins publicitários.

Sabe-se que a visão humana só pode perceber uma imagem num filme que se esta é apresentada num mínimo de 12 fotogramas. A sociedade que produz a Coca-Cola tinha inserido sequências de fotogramas mais breves, com um conteúdo publicitário, em certos filmes projectados nas salas de cinema. Durante o espetáculo, os espectadores expostos a esta publicidade tinham consumido 39% de Coca-Cola a mais.

Esta descoberta fez escândalo, e a publicidade subliminar foi formalmente interdita. Mas parece que o seu uso prosseguiu, mesmo em formas não visuais e com fins estrictamente comerciais.

Em 1978, deu-se conta que inúmeros supermercados difundiram, através de altifalantes e a um nível sonoro impossível perceber-se conscientemente, mensagens que exortavam a não roubar. O roubo nos supermercados reduziu-se em cerca de 36%. [...]

Este tipo de condicionamento subliminar foi igualmente interdito pela lei: mas o respeito desta resta a verificar.

Paolo Baroni, no seu ensaio I principi del tramonto, fez saber que uma letra tinha sido enviada por Gianni Agnelli aos acionários da FIAT na qual se falava de mensagens subliminares utilizadas para "sonorizar" as fábricas com vista a aumentar a productividade e "melhorar" a relação (ler submissão) trabalhador/empresa, reduzindo os "conflitos no seio da empresa" (diga-se das reivindicações salariais e outras).

A presença de mensagens sonoras subliminares é geralmente denunciada, e verificada, na música contemporânea como o rock e o heavy metal. É questão de mensagens a conteúdo satânico ou criminal, que não são audíveis em condições normais porque muito lentos ou muito acelerados ou registados inversamente. O seu poder efectivo de condicionar o psíquico dos amadores dessas músicas resta a verificar.

Mas todavia deve-se advertir que esse tipo de musica difundida em alto volume, seja durante os concertos ou discotecas, combinam-se de maneira sinérgica com a ingestão de álcool e drogas. Isso produz outros efeitos no cérebro, que não são limitados á noite de diversão, mas duráveis, de uma importância sanitária e social considerável pois têm incidência nas capacidades cognitivas de muitas pessoas. [...]

As duvidas sobre a eficácia das mensagens subliminares parecem no entanto serem desmitificadas visto a quantidade de pesquisas e investimentos que se efectuam nesse domínio e os brevetes que são depositados, com vista a meter ao ponto sistemas de condicionamento com fins comerciais e políticos. A predicação religiosa também acabou por entrar no sector comercial. É uma práctica notoriamente difusa do outro lado do Atlântico, onde trabalham empresas especializadas na preparação de salas de predicações religiosas dotadas de invenções electro-acusticas eficazes para incentivar os crentes a fazer doações e a revir.

As mensagens subliminares que veiculam os pedidos do predicador aos fiéis (dar, obedecer, revir, trazer outros fiéis) são muitas vezes emitidos a uma frequência sonora de 6 ou 7 Hz, que é a do vibrato, a qual resulta empiricamente ter um efeito muito sugestivo e alteração ao nível da consciência e capacidade critica das pessoas. Muitas delas ficam então inclinadas a escorregar para um estado comparável ao transe, prontas a acolher os pedidos que recebem desde que estes não sejam ameaçadores nem alarmantes. Uma outra frequência critica situa-se á volta de 3,5 Hz, que corresponde á ressonância do crânio.

Aliás, o efeito da musica - e de uma certa musica e certos instrumentos de musica em particular- sobre o psíquico, o humor, a disponibilidade das pessoas á acção, ao sacrifício, ao prazer e á crença, é bem conhecido e explorado á milénios. Sobretudo nos campos de batalha, mas também durante festas místicas, de divertimentos diversos. Nos anos 70, descobriu-se que a musica podia produzir a secreção  de substancias quimicamente semelhantes ao opium (encefalina, beta-endorfina). Estas têm uma acção eufórica e anestésica sobre o psíquico, o que reduz sensivelmente a tendência á lógica e á critica. Está claro que a musica produz uma de-cognição e não pode ser considerada como um inocente acompanhamento estético de eventos visto que estes são potencialmente orientados a influenciar o pensamento e a conduta de pessoas. A secreção das ditas substâncias são também estimuladas logo que nos abandonemos á escuta da televisão. Daí o poder agradável, consolador, mas também vagamente acostumador, do pequeno écran. E daí, boa parte da sua eficácia como instrumento de persuassão, publicitária e propagandista. É notório que assim que a televisão chega e se propaga num país sub-desenvolvido, a população fica mais tranquila.

As técnicas de elaboração acústica disponíveis á hora actual permitem reenviar a mensagem subliminal, para um lado subconscientemente perceptível, e ao mesmo tempo impossível a distinguir da musica, o canto ou o falar. É questão de uma forma de esteganografia. [...] Pois que na cryptografia, o texto é reconhecível mas não compreensível, na esteganografia, o texto, a mensagem, não é reconhecível, não aparece, está oculto.

A esteganografia recorre assim á utilização de imagens publicitárias ou propagandistas nas quais a mensagem subliminal (veiculada por palavras ou imagens, ou pelos dois) não é percebida conscientemente, mas mesmo assim alcança o inconsciente.

Teoricamente, cada mensagem ou musica, cada imagem ou filme, pode ocultar mensagens subliminares.

Tudo isto visa influenciar a grande maioria dos processos psíquicos - a verdadeiro dizer, quase totalmente- que ficam subconscientemente, fora de controlo da consciência e direcção da vontade.

FONTE

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

A morte pela divida!

Foi um pesado erro de consequências exigir á Républica de Weimar o reembolso das suas dividas, no momento em que a Alemanha estava precipitada num primeiro tempo na hiperinflação e depois a depressão, nos fins dos anos 1920 e principio dos anos 1930. Os dirigentes alemães da época bem defenderam a sua causa desesperada junto dos americanos, que consentiram uma certa moratória no reembolso de sua divida. Tarde demais porque o desemprego massivo, o colapso do sistema bancário em 1931 e o fecho dos bancos (como na Grécia) resultaram nos actos de Janeiro 1933.

Foi igualmente um erro pesado de consequências exigir o pagamento integral da divida russa em 1992, quando Yeltsin tentava gerir de alguma forma os escombros de uma economia soviética em ruína. Instabilidade política, fragilização económica extrema, corrupção e, resumindo, perda de confiança na recém-nascida democracia russa foram os efeitos colaterais previsíveis da intransigência ocidental. A debandada de Weimar, a instabilidade político-económica russa dos anos 1990 e mesmo actualmente, tudo como a onda nacionalista alemã dos anos 1930 e russa destes últimos 20 anos são o resultado de um princípio absurdo segundo o qual a dívida deve ser integralmente reembolsada.

Como demolir o diktat desta ortodoxia sufocante que não consegue decididamente admitir que, combinado com deficiências estruturais, a carga substancial de uma divida obriga uma nação e sua sociedade ir para o abismo? Pois, com o desemprego em torno dos 30%, desemprego jovem superior a 50%, um PIB em queda de 30% e o colapso dos seus bancos, a Grécia de hoje já passou além do seu ponto de ruptura. Como é que se faz, então, que a esmagadora maioria dos nossos líderes políticos e economistas actuais é ignorante e desprovida de qualquer sentido histórico? Á imagem desta Alemanha de Brüning  do início dos anos 1930, uma Grécia que forçaremos a mais austeridade e mais privação é inevitavelmente condenada ao colapso. Mais nenhum governo eleito democraticamente irá durar neste Grécia encurralada num canto, onde - após a eleição do Syriza em Janeiro e o referendo em Junho - a população agora sente que o seu voto é inútil.

Neste contexto nauseabundo, quem ficará surpreendido amanhã de um golpe de Estado militar num país e num povo que já não acredita em nada? A quem continuemos a garantir que a nossa generosidade atingiu o seu limite ... quando o nosso dinheiro tem sido usado principalmente para nos salvar! O primeiro plano de resgate de 100 mil milhões de euros (em 2010) não era destinado a pagar as dívidas devidas aos bancos alemães e franceses? O mesmo vale para o segundo, terceiro e actuais pacotes postos em prática para reembolsar mais uma vez os credores estrangeiros. Os contribuintes alemães - a quem o seu governo continua a desinformar - terá ele a consciência de que a esmagadora maioria dos fundos disponibilizados para a Grécia não beneficiarão em nada a reforma da sua economia nem a cobertura de sua urgência social e humanitária?

Portanto um quinto e mais tarde outros planos são a programar, á medida da agonia das PME e dos bancos gregos. É a Grécia em morte cerebral? Pouco importa: a Alemanha populista e mercantil de hoje mantém no entanto a respiração artificial com resgates desnecessários. Uma Grécia no euro conduzirá inevitavelmente a um enfraquecimento adicional da moeda única que beneficiará mais e cada vez mais ás exportações alemãs.

FONTE