Os judeus por detrás de Nietzsche

Nietzsche com a sua amada judia Lou Andreas-Salomé e amigo judeu Paul Rée

 Os judeus por detrás de Nietzsche

Eis quem lançou Nietzsche para o grande público, quem lhe deu a mão e o colocou num pedestal.

A primeira citação data de 1920...o "papão" Hitler, e o seu então minúsculo partido político, nem sonhavam sequer chegar ao poder.

A segunda citação, data de 1897, bem antiga, Nietzsche ainda era vivo...

Numa revista judaica da época, encontramos o editor dos livros de Nieztsche para o mundo anglo-saxão, o judeu Oscar Lévy, a afirmar com orgulho o seguinte :

“É mais que claro que Nietzsche só tinha desprezo para com o vulgar anti-semitismo, tão exuberante na Alemanha do seu tempo. Fui várias vezes recebido em Weimar, pela Sra. Forster-Nietzsche, a irmã do filósofo. Ela fez-me alusão duas vezes ao medo exprimido pelo seu irmão, de ter ficado “comprometido pelo seu casamento com o Dr. Forster” e “de ser considerado como um anti-semita”, quer dizer “ein schelecht Weggekommener...

Para mais na obra de Nietzsche encontramos os traços do seu respeito pelos Judeus de então, que ele chama de “pioneiros do pensamento europeu” e “os intrépidos do nosso tempo...
 
Diga-se de sua justiça, que os Judeus não foram ingratos para com Nietzsche. Foi Georges Brandès que chamou em primeiro a atenção do mundo para o escritor até então ignorado. Foi Léo Bergquia que publicou sobre ele um dos primeiros e melhores ensaios. E enfim, a minha estrela da sorte desejou que fosse eu o primeiro a fazer conhecer as suas obras no mundo anglo-saxão e mesmo mais longe, nas Índias, na China e no Japão.” (1)

Nietzsche, encontrou muitas graças aos olhos de Brandès (certamente devido ao seu visceral anti-cristianismo), o judeu que primeiramente o lançou, o homem dos bastidores : 

“... foi Georges Brandès que o revelou ao mundo intelectual...” (2)

 Nietzsche, apenas foi apoiado e lançado por este grupo de judeus, unicamente porque era anti-cristão. Existe incentivo mais atractivo para um judeu que o facto de tentar destruir o Cristianismo ? Abandonou a amizade de Richard Wagner, assim que este se converteu ao Cristianismo, e unicamente por isso. Tal era o ódio que este tinha.

 Agora, para aqueles que pensam que este era "anti-semita", expliquem-me lá porque razão estes semitas, sobretudo Bergquia e Brandès, ajudaram o "anti-semita" Nietzsche a ser lançado para a ribalta ? Eis a questão. Seria por puro sadomasoquismo ? Não estará na hora de ter um mínimo de coerência ?


Notas:

(1) - “La Tribune Juive” (1920),p.10

(2) - “La Revue des revues” (1897), p.346


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Bónus:

  Este assunto é especulativo, mas não deixa de ser interessante.

Nietzsche, a fraude do século ?

Num livro datado de 1892, por mais estranho e absurdo que se tenha o feito e facto em causa, se verdadeiro ou simples engano, é nos dito que Nietzsche, o filósofo que aprendemos nas escolas ter morrido em 1900, morreu em 1879 :

Transcrição do trecho : (1) Friedrich-Wilheim Nietzsche, professor de filologia clássica em Bale, morto nesta cidade em Agosto de 1879, apenas com a idade de 34 anos, autor de uma série de estudos (alguns muito excelentes) publicados sob o titulo genérico de : Unzeitgemässe Betrachtungen. O estudo sobre “Richard Wagner em Bayreuth” foi traduzido em 1877, num francês absolutamente obscuro pela Sr. Marie Baumgartener.

Fonte:  Richard Wagner en caricatures, pág.132