Aba_horizontal

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Michael Flynn, ex-chefe da DIA: Washington fez de propósito para nao impedir a emergência do EILL"

Michael Flynn, ex-chefe da DIA: "Washington fez de propósito para não impedir a emergência do EILL"

Este artigo é livremente publicável por quem assim o desejar, não é necessário nenhum link para este blog, apenas pense em indicar a fonte original que consta no fim do artigo.
===================================================================================

O antigo director da Defense Intelligence Agency, Michael Flynn, declarou : «Washington fez de propósito para não impedir a emergência do EILL. [...] Penso que foi uma decisão, uma decisão voluntária.»

Os Estados-Unidos não impediram a emergência de grupos djihadistas anti-governamentais na Síria, que seguidamente degeneraram em Estado-Islâmico. É o que afirma o ex-chefe da Defense Intelligence Agency (DIA), a qual tinha previsto muito precisamente a sua emergência como testemunha um relatório secreto de 2012.

Durante uma entrevista dada a Mehdi Hasan (Al-Jazeera), o general reformado Michael Flynn confirma assim as suspeições que existiam sobre o feito que Washington apoiou a formação de grupos djihadistas recém-criados como força de oposição na Síria.

Flynn explica que o governo dos Estados-Unidos fechou voluntariamente os olhos ás recomendações da sua Agência. «Penso que foi uma decisão, uma decisão voluntária.», diz o ex-chefe da DIA.

O relatório da DIA apresentado em Agosto de 2012 afirma que «os salafistas, a Irmandade Muçulmana e a al-Qaida (al-Qaida no Iraque) foram as principais forças que dirigiram a oposição na Síria» e foram apoiadas pelo «Ocidente, os Países do Golfo e a Turquia.»

O documento divulgado recentemente graças a um pedido da Freedom of Information Act (seja a Lei sobre a Liberdade Informática aos USA) analisa a situação na Síria em 2012 e faz previsões : «Se a situação degenera, o risco existe do estabelecimento de um principado salafista declarado ou não, na zona Este da Síria...e é exactamente o que os poderes que apoiam a oposição desejam, com vista a isolar o regime de Damas.»

O relatório mete em guarda contra as «consequências terríveis». que dariam a possibilidade á al-Qaida de reconquistar as suas posições no Iraque e unificar as forças djihadistas sunitas no Iraque, na Síria e no resto do mundo árabe, contra as minorias muçulmanas que eles consideram como dissidentes.

«O EIL poderia igualmente declarar um Estado Islâmico através da sua união com outras organizações terroristas no Iraque e Síria, o que criaria um grave perigo para a reunificação do Iraque e a protecção do seu território», podia-se ler no relatório da DIA, que tinha previsto perfeitamente a continuação dos eventos.
Na indiferença do Departamento de Estado Americano que apressou-se em qualificar o relatório desclassificado da DIA como «documento pouco pertinente» logo após a sua revelação ao grande público, o amtigo chefe da DIA fez parte da sua plena confiança na fiabilidade desse relatório de 2012.

Logo que o jornalista de al-Jazeera, Mehdi Hasan, perguntou-lhe porque não tinha tentado impedir a transferência de armas a partir dos USA para os extremistas islâmicos, o general já reformado respondeu: « Não gosto de dizer isto, mas não era o meu role, o meu trabalho consistia em assegurar a qualidade de nossas informações.» Note-se que Flynn ocupou igualmente o posto de Director de Inteligência no Joint Special Operations Command (JSOC) durante a perseguição a Oussama Ben Laden.

FONTE

É de realçar aqui uma pequena comparação, o menosprezo pelas minorias (cristãos, yazidis, etc) á mercê dos terroristas apoiados pelos Yankes, e entretanto no lado Ocidental, de maneira mais subtil e maliciosa, passa-se justamente o inverso, as elites corruptas apoiam as minorias (paneleiros, lésbicas,etc) desprezando a maioria. Interessante estas inversões de valores consoante as circunstâncias.

Sem comentários:

Enviar um comentário

É aconselhável o comentário tratar do assunto exposto no artigo, caso contrário, arrisca-se a não ser aprovado pelo Tribunal da Inquisição.