O projecto Monarch consiste - segundo afirmações de uma quantidade
impressionante de artigos e ensaios baseados em parte sobre documentos
governamentais livres de segredo - a produzir e a empregar como
assassinos contratados e espiões, pessoas de personalidade múltipla,
quer dizer, que apresentem uma dissociação da personalidade. A disfunção
dissociativa da identidade desenvolve-se frequentemente nas meninas
abusadas sexualmente, ou de outras maneiras, pelos seus parentes. Em
substância, face a estes abusos, o psíquico da victima, afim de
salvaguardar sua relação com os seus parentes sobre os quais ela depende
para os seus instinctos existenciais (alimentação, cuidados, afecto),
produz uma personalidade á parte para viver e absorver os momentos de
abuso, enquanto que a outra personalidade protegida por barreiras
amnésicas, guarda o resto do tempo uma relação "normal" com os parentes.
Ela esquece, não é consciente das experiências traumáticas subidas, e
quase sempre sexualmente excitantes e fonte de prazer. Note-se que os
parentes incestuosos (e em geral os pedófilos) raramente têm recurso á
violência nas suas actividades sexuais com a sua progenitura. Eles são
na maioria das vezes seductores e afectuosos, o que é excitante, erótico
e satisfatório. E resulta, a criança menor é de acordo, e ela sente
amor pelo parente incestuoso. O traumatismo que se manifesta em 30 a 40%
dos casos de abuso sexual é provocado, neste caso preciso de abuso não
violento, pela força das emoções e sensações de prazer subidas, uma
força muito grande para a capacidade de elaboração de um menor; ou por
sentimentos de culpabilidade e de perigo que derivam (segundo a
orientação) da satisfação do desejo édipiano;
e em todo o caso por reacções que seguem a descoberta de incesto
parental pela policia, pela vista dos parentes em estado de arrestação,
acusados, punidos; e ainda pelo feito de se ser submetido a
interrogatórios, e intervenções quando das audiências, etc. Em resumo, o
abuso violento é muito mais perigoso que o abuso seductor. Todos os
factores fortemente perturbantes da relação que liga crianças e parentes
(segundo a teoria
de John Bowlby) podem dar lugar a um transtorno da relação que facilite
"estados de consciência alterados, semelhantes a um transe
auto-induzido ou a estados hipnóticos da psicologia clássica (estados
dissociados da consciência)". As dissociações de personalidade e a fácil
produção de transe hipnótico entram nos objectivos do projecto Monarch.
Outra, a desorganização da relação faz obstáculo á formação de uma
capacidade de descentralização adequada, quer dizer a capacidade de
conceber, deduzir os conteúdos do espírito do outro, assim que de se
observar na relação.
Remarcamos que o traumatismo psíquico tem
tendência em activar na pessoa traumatizada o sistema de relação, quer
dizer a busca da protecção parental. Logo que o parente seja a causa do
traumatismo, mais o parente comete o abuso sexual, mais a criança se
relia a ele.
É um esquema que encontramos nos adultos submissos a tratamentos de tortura e emprisionamento, como já amplamente o observámos.
Segundo
a versão predominante do projecto Monarch - veracidade sobre a qual não
nos podemos evidentemente pronunciar - contactava-se os parentes
autores de abusos sexuais e metiam-se face a esta alternativa: serem
julgados por um tribunal ou aderir ao projecto. Aderir, subentendia-se a
continuação dos abusos sob vigilância, o envio das crianças abusadas em
escolas selectionadas aderentes ao projecto, metê-los á disposição para
controles e tratamentos (na maior parte á base de drogas e hipnose).
Tentava-se
fazer de maneira que esses jovens desenvolvessem uma disposição á
obediência passiva de ordens, que desenvolvessem uma personalidade
separada, fácil a activar sob comando, a qual poderia dispor de
informações secretas, de aptitudes e ordens insuspeitas devido a que a
personalidade primária ficava totalmente inconsciente. No momento
desejado, dar-se ia a ordem invocatória, e a pessoa agiria como
previsto, fornecendo ou acessando a dados secretos, ou executando ordens
secretas. Por exemplo, matar uma designada pessoa, ou se "lembrar" onde
se encontra uma bomba e fazê-la explodir.
Os resultados desse
projecto foram, ao que parece, modestos. Consistiram principalmente a
obter a obediência passiva e a disponibilidade sexual das cobaias, e a
aumentar consideravelmente suas capacidades de memorização.
Kathy O’Brian
é uma personagem que popularizou o projecto Monarch. Nos seus jornais
íntimos, escritos após ter sido libertada do projecto, graças á
intervenção do seu actual marido - um oficial da CIA que ficou amoroso
dela - ela conta a sua experiência. Antes de tudo como objecto sexual no
seio da família, depois a submissão ao projecto Monarch. Ela fala
também de outros sujeitos passivos. A sua credibilidade pode ser
duvidosa, sobretudo logo que descreve actividades (diversos abusos,
violações, orgias, festas de droga, mortes sádicas) realizadas em pessoa
por homens políticos americanos de primeiro plano. Contudo, um amigo
médico, o Doutor Antonio Miclavez, que durante longo tempo viveu nos
Estados-Unidos e é especialista em técnicas de manipulação e
comunicação, frequentou Kathy O’Brian e o seu marido. Interrogou-os
longamente e relatou que mesmo nesta circunstância privada, todos os
dois confirmaram a mesma versão. Ele declara estar convencido da
veracidade dos feitos.
FONTE
domingo, 26 de julho de 2015
Projecto Monarch: realidade ou imaginação mórbida ?
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