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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

A grande catástrofe financeira, por Egon von Greyerz

Por: Egon von Greyerz

" A maioria das pessoas ignoram totalmente que 2007-2008 foi o aperitivo do que nós iremos em breve conhecer. Os 60 mil milhões suplementares de crédito e de moeda imprimida desde então, assim que a baixa das taxas de juros a zero, deram ao mundo a impressão de que tudo vai pelo melhor.

Vou ser muito claro: nada vai bem. Oito anos depois do começo da Grande crise financeira, a economia da bolha especulativa estendeu-se até á 2ª maior economia, a China. A China aumentou a sua divida de maneira exponencial; fazendo-a passar de 2 mil milhões dollars a 28 mil milhões desde o começo deste século. Uma grande parte desta dívida serviu a financiar "elefantes brancos" e cidades fantasma. Seria surpreendente que o total das más dívidas da China sejam inferiores a 10 mil milhões dollars logo que isto acabará.

Esta bolha também infectou a maior parte dos mercados emergentes. Com uma aumentação massiva das dívidas, um dollar forte e os preços das matérias primas a descerem, quase todas as economias emergentes estão na borda do precipício. Como Michael Snyder, do Economic Collapse Blog, recentemente remarcou, 23 bolsas mundiais estão actualmente em queda. Dentre essas 23, 22 são de economias emergentes, e a 23ª é a Grécia que, definitivamente, não é uma economia emergente, mas que se agrava no Mediterrâneo. Mas não pensem que esta epidemia afectará só as economias emergentes... Não, esta contagião estende-se para o Oeste e nós veremos brevemente os mercados financeiros caírem, o que causará espanto a muitas pessoas e provocará o pânico na economia mundial. Este outono poderia marcar o principio do fim desta experiência, velha de 100 anos, de manipulação e repressão do sistema financeiro pelos banqueiros e bancos centrais.

 Estou consciente que estas predições são alarmantes e parecem-se com um cenário do Apocalipse. Espero sinceramente estar enganado. Mas infelizmente o risco de que tal se realize, ao menos em parte, é muito grande [...] "

FONTE

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