Túmulo do nosso querido e amado, Sua Mercê, El Rei de Portugal, Dom Afonso Henriques |
Porque razão é que a maioria de todos os povos da Europa nos desprezam ? Porque razão é que a maioria daqueles a quem legamos a nossa identidade nos desprezam igualmente ?
E ainda há quem lamba as botas a povos que nunca nos fizeram, nem nos deram, nem nos ofereceram o mínimo respeito, ao contrário, sempre tentaram delapidar-nos ao longo da história. E quando chegava o momento de nos respeitarem, tal sentimento não vinha deles mesmos, mas sim porque impusemos-lhes o respeito que nos é devido pela força.
Esta inveja e ódio para com o português só se explica pelo facto de esses mesmos notarem em nós, conscientemente ou inconscientemente, a bravura da qual eles mesmos carecem. Esta força sobre-humana da qual o nosso amado Camões menciona “... em perigos e guerras esforçados, mais do que prometia a força humana...”, óh que tais palavras não podem cair no vazio se olharmos para a nossa história e se os outros que nos desprezam atentarem para ela atenciosamente e descerem do pedestal do orgulho no qual eles mesmos se meteram sem algum mérito.
Hoje, numa Europa que é invadida por todos os lados por ditos “imigrantes” afro-árabes, esta mesma Europa, estas mesmas nações, deveriam olhar para quem deles melhor sabe lidar com este problema e deu largas provas na história, de séculos e séculos, de ser o único com capacidade para lidar com este problema. Nós, os portugueses! Sem esquecer os nossos irmãos espanhóis, que tanta experiência têm quanto a nossa nesta matéria.
Mas o problema de hoje não se resume só a invasão árabe, e é aqui que fazemos toda a diferença, seja com qual for o povo ou nação europeia, pois somos os únicos que tanto sabemos lidar com o problema árabe como com o problema africano. A nossa experiência e valentia seculares, passa de longe seja qual for o povo europeu que se apresente para liderar este problema.
Mas esta Europa está cega, continuam a falar mal de nós, a desprezar-nos dia após dia, apenas nos louvam pelo facto de sermos bons trabalhadores, bons para sermos explorados, carne para se espremer o suor.
A continuar assim, esta Europa vai cair, nação após nação... mas uma coisa garanto-vos, que quando todas as outras nações caírem, e se isso acontecer, a nossa que tanto foi desprezada, este povo que tantas vezes é maldito, sobretudo por aqueles que lidam de perto connosco, estará de pé e não cairá como os outros caíram.
Não nos interessa ter armas sofisticadas e grandes tecnologias. Sempre fomos um povo humilde, amante da simplicidade da vida. A nossa força, que reside essencialmente no que nos foi transmitido pelos nossos antepassados, passa-se de todas as quinquilharias tecnológicas da qual sempre procede a soberba do homem.
Também não nos interessa ter um grande e numeroso exército para agradar a vista do insensato. Já o provamos inúmeras vezes durante a nossa história, que não é o numero que conta, mas a qualidade. E sobretudo acima desta qualidade, possuímos o carácter forjado século após século pela alma dos nossos antepassados que incide em nós, que nos guiará sempre à vitória quando a coesão nacional está em causa.
Os nossos actos falam por si, a história está lá para o confirmar. Mesmo se uma sinistra e nebulosa obscuridade nos força hoje em dia a desligarmos-nos do nosso passado, esta mesma jamais conseguirá impedir que o carácter valoroso e intrépido da alma nacional se exprima em cada português no momento oportuno.
Este desgosto de ouvir tantos europeus e por esse mundo fora falarem mal de nós, eu deixo-lhes um aviso, e que tomem em consideração este aviso : Atenção ao acordar do Lusitano. Maldizentes, quando isto acontecer, escondam-se por aí e fujam, porque não pensem que o sangue dos nossos antepassados se deixará gozar até vocês desejarem. Fujam enquanto é tempo... porque enganados estarão se pensam que a nossa história se limita a “cruzar os mares”.