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segunda-feira, 25 de abril de 2016

A estupidez, declínio da sociedade (2ª parte)


Ibn Khaldoun

Nesta continuação da 1ª parte, vamos ler um dos maiores e mais brilhantes filósofos de todos os tempos, um daqueles raros génios que a humanidade germina de tempos a tempos: Ibn Khaldoun. Neste pequeno trecho, uma pequena parte da sua longa descrição da queda de uma civilização, vamos mais uma vez observar semelhanças com a actualidade...

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O povo vencido tenta sempre imitar o vencedor no seu ser, pela maneira de se vestir, pelas opiniões e pelos costumes

Os homens olham sempre como um ser superior aquele que os subjugou e que os domina. Inspirados de um medo reverencial para com ele, eles vêem-no rodeado de todas as perfeições, ou então atribuem-lhe-as, para não admitir que a sua subjugação foi efectuada por meios ordinários. Se esta ilusão se prolonga, ela é admitida como uma certeza. Então eles adoptam os costumes do mestre e tentam assemelhar-se-lhe sob todos os ângulos. É por espírito de imitação que eles agem assim, ou então porque eles imaginam que o povo vencedor deve a sua superioridade não ao seu poderio nem ao seu espírito de corpo, mas aos costumes e às práticas pelas quais ele se distingue.

Esta maneira de dissimular a sua própria inferioridade tem por motivo o que nós acabamos de citar. Assim podemos observar que por todo o lado os povos vencidos tentam parecer-se com os seus mestres pela vestidura, os equipamentos, as armas e todos os usos da vida.

Vejam como as crianças se modelam sobre os seus pais, e isso porque eles os vêm como seres sem defeito. Vejam, em todos os cantos da terra, como as populações regalam-se a levar a vestidura militar, tanto eles apreciam a superioridade das milícias e das tropas do Sultão. Igualmente todo o povo que fica na vizinhança de um outro, e que sentiu a preeminência, adquire este hábito de imitação a um alto grau. Nos nossos dias isso vê-se nos muçulmanos da Andaluzia, devido às relações com os Galícios (os cristãos de Léon e Castilla); eles assemelham-se-lhes pela maneira de vestir e estar; eles adoptaram mesmo a maior parte dos seus costumes, ao ponto de ornarem as paredes de suas casas e palácios com quadros. Nesses actos, o filósofo, só pode reconhecer um índice de superioridade.

De resto, Deus ordena o que Lhe parece bom! Esses fenómenos demonstram a verdade do provérbio popular, que cada povo segue a religião do seu Rei. De facto, o Rei domina sobre os seus súbditos, e estes o tomam como um modelo perfeito ao ponto de se esforçarem por imitá-lo em tudo. É assim que as crianças esforçam-se para se assemelharem aos seus pais e os estudantes aos seus mestres. Deus é um Ser Sábio!

Um povo vencido e submisso esmorece rapidamente

Logo que um povo se deixa despojar da sua independência, ele passa a um estado de abatimento que o rende servo do vencedor, um instrumento dos seus desejos, o escravo que ele deve alimentar. Então ele perde gradualmente a esperança de uma melhor fortuna. Ora, a propagação da espécie e aumento da população, dependem da força e da actividade que a esperança comunica a todas as suas faculdades do corpo.


Quando as almas engordam-se na submissão, e perdem a esperança, e mesmo pelo motivo de esperarem dias melhores, o espírito nacional apaga-se sob a dominação do estrangeiro, a civilização recua, a actividade dos trabalhos lucrativos cessa de facto, o povo, quebrado pela opressão, não mais tem a força para se defender e fica escravo do conquistador, a presa de cada ambicioso. Isto é a sorte que ele deve subir, mesmo que tenha fundado um Império e chegado assim ao termo do seu progresso, ou mesmo que nada tenha feito ainda.

O estado de submissão conduz, se não me engano, a um outro resultado: o homem é mestre da sua pessoa, graças ao poder que Deus lhe delegou; se ele se deixa despojar da sua autoridade e desviar do elevado objectivo que lhe foi dado, ele abandona-se tanto ao desleixo e à preguiça, que nem busca mesmo os meios de satisfazer as exigências da fome e da sede.

E isto é um facto cujos exemplos não faltam em alguma classe da espécie humana. Uma mudança semelhante tem lugar, diz-se, com os animais carnívoros: eles não copulam em captividade. O povo submisso continua assim a perder toda a sua energia e a esmorecer até que desapareça do mundo.(1)

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Este trecho de Ibn Khaldoun, é tão verdadeiro quanto a estarmos a vive-lo na actualidade. Para resumir “aquele que se deixa dominar, adopta sempre os costumes do vencedor, e assim o espírito nacional morre”.  

Nós observamos este fenómeno por todo o lado, todos os dias a toda a hora. 

Desde o “inglesismo” adoptado na linguagem corrente em detrimento da língua nacional, mc-donald's e hamburger's de plástico em todos os cantos do País, filmes e séries americanas a toda a hora, a maneira de vestir igual à dos americanos... tudo, mas tudo, provém deste americanismo, mesmo um simples penteado vindo dos USA, nós os submissos, vesgos como ovelhas, mesmo nisso nós o temos como um signo da superioridade desse povo corrupto e degenerado, e tão rápido aparece na televisão, tão rápido o adoptamos. E ficamos todos orgulhosos apesar de nos estarmos a submeter de livre vontade à degenerescência americana. 

Os americanos são judeófilos, o modo de pensar deles é perfeitamente ancorado na filo-judeologia, e é esta uma das razões e uma das causas do declínio das nossas sociedades. Nós vivemos submissos a toda esta ideologia, como ovelhas labregas, "engordadas de submissão", prontas a alimentarmos o matadouro.

Escutemos, e atentemos para as palavras dos Sábios!

Notas:

(1) -  Les Prolégomènes, Vol 1,pág. 309 

4 comentários:

  1. Ténis Nike, RAP, pornografia, ideologias de merda, os americanos ao longo da sua história, nunca tiveram um só filósofo digno desse nome! Só para vermos a incrível capacidade de reflexão daquelas pessoas. Aquilo ali, é a escória da sociedade europeia, ladrões, assassinos, prostitutas, caloteiros, toda a merda da Europa imigrou para ali.

    Passaram ao longo da sua história a roubar todas as invenções da Europa. Nem uma merda de um carro sabem fazer que se digne de chamar carro. Só charutos, têm a mania da grandeza e da exuberância tal e qual os judeus. Tão adoradores do deus Mammon quanto os judeus. Se os judeus reinam ali em mestres e senhores, foi justamente porque encontraram ali naquela escória excremental, um terreno propício e pronto a aceitá-los de braços abertos, e isto sem nenhuma guerra nem algum golpe de Estado como aconteceu por aqui em todos os Países da Europa.

    Escravizam-nos a todos com essa merda da NATO, albergam toda a escória judaica que promove a partir de lá toda a pornografia para o mundo inteiro. Falam e falam mal do Soros, mas até agora ninguém lhe foi capaz de dar um tiro na cabeça a esse velho ranhoso e podre que tanto mal faz por esse mundo fora, sobretudo na Europa. Ainda lhe lambem as botas se for preciso. Não existe neste mundo povo mais lacaio e submisso aos judeus que os americanos. Não têm história nenhuma, não têm tradições, são desenraizados.

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    1. "Ténis Nike, RAP, pornografia, ideologias de merda, os americanos ao longo da sua história, nunca tiveram um só filósofo digno desse nome! Só para vermos a incrível capacidade de reflexão daquelas pessoas."


      na mouche!
      eu por vezes acho a ideologia do capitalismo ainda mais perigosa que a própria democracia! às vezes acho mesmo que é o nosso maior inimigo e nem sei como é que alguem o pode defender.

      porquê? porque devasta a mente humana e estupifica as pessoas sem mesmo elas se darem conta.

      http://www.hermes-press.com/reality_terrorism.htm

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    2. Não é só nos Estados unidos não caro ervilha,cá no Brasil também tem este fenômeno,eu percebo que quanto mais multicultural e multirracial é melhor para a judiaria,cá no Brasil,o povaréu é dado apenas o pão e o circo,principalmente a tal rede de televisão rede globo que é um verdadeiro covil de judeus,destruir o que restava de cultura no país,sua sede é no rio de janeiro o paraíso multirracial sonhado pela grande quantidade de judeus que vivem naquela cidade,rede de televisão de diretores de novelas judeus e gays que promovem sodomia e casais inter raciais.lixo!!

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    3. Não ousaria comparar o Brasil com a americanalha. No Brasil, foram precisos golpes de Estado para o vergarem, tal e qual como aconteceu aqui na Europa. Os americanos, aquilo para os judeus, foi como escorregar em manteiga! Isso mostra desde logo a aptitude dos americanos a aceitarem as ideologias judaicas. Que coisa outra se poderia esperar de gentes degeneradas ? Gente que não pensa, só olha para o ganho custe o que custe.

      Olha o link do Thor explica bem isso:

      http://www.hermes-press.com/reality_terrorism.htm

      E como se tal não lhes chegasse, tentam estratificar todo o mundo ao nível deles. Por isso é que na Europa, já pouco ou nada se pensa, na África igualmente, na América do Sul a mesma coisa...

      Mas nós ainda temos recursos! Nós devemos escutar os poucos pensadores que temos, na Europa ainda temos alguns! Na África, que me lembre, existe um Kemi Seba! Na América do Sul também os têm ainda!

      Não esperemos por dias melhores, que como diz o filósofo, acabaremos por morrer lentamente, temos então de agir! Com força, com vigor.

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