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quinta-feira, 28 de abril de 2016

Veganismo, a ideologia anti-espécie dos “anti-touradas”


 Por vezes, sem o sabermos, e sem termos a mínima consciência das nossas atitudes, a não ser a protecção custe o que custe da identidade nacional, daquilo que é um marcador da nossa história, dos nossos costumes que vêm lá do fundo da antiguidade, deparamos, sem querer, com um jogo sórdido, do qual mais tarde tomamos a plena consciência, e sabemos, e temos a certeza, de estar no bom caminho.

E aqui refiro-me, aqueles que pensam ou fazem pensar os outros, que são os defensores da identidade nacional, quando na realidade não passam de simples seres manipuladores e manipulados.

Provavelmente fazem-no sem ter consciência do que tal defesa de posição acarreta em si. Os russos chamam-lhe “Tecnologia Política”, aqui para estes lados damos o nome de “Engenharia Social”. Não vamos entrar no que significam estes termos, nem como vieram à luz. O facto é que são armas extremamente eficazes, em que dia após dia somos perfeitamente manipulados e ao mesmo tempo manipuladores. Tudo isto mesmo sem termos plena consciência. Todos nós, sem excepção alguma, aqui não há espertos, entramos uma vez no quadro de manipulados e outra vez no quadro de manipuladores sem sequer darmos conta disso.

Há alguns tempos atrás, falávamos nós das “Touradas”, em que se tomava a defesa deste costume que faz perfeitamente parte da identidade nacional. E isto quer se goste ou não deste costume. O facto é que é bem um marco identitário, e como tal, não deve ser repudiado.

Isto dito, da maneira e das acções que são tomadas contra este costume, elas nada mais visam na realidade que o mesmo objectivo perverso, ao mesmo titulo que a as questões das raças, do sexo, de povos, de nações, de costumes, etc. É a indiferença geral de tudo e de todos, de uns e de outros, incluindo os animais.

A repudiação das touradas, tida como um maltrato sobre o animal, ela apoia-se na realidade em casos particulares, e de facto, do maltrato que é aplicado aos animais, tal e qual como o anti-racismo se apoia, de facto também, sobre casos particulares de racismo.

O importante tanto num caso como noutro, é que o esquema vai além das aparências. Por exemplo o anti-racismo, não é em nada o combate contra o racismo, como a maioria de nós pensa, mas sim a acção ultima e perversa de abolir todas as diferenças raciais, étnicas.

Ora bem, os “anti-touradas” procedem da mesma maneira, seguindo o mesmo esquema aplicado ao “anti-racismo”, sempre com a mesma perversidade : o da abolição das diferenças ; desta vez, entre espécies. Toma-se neste caso, o maltrato como pretexto, tal e qual como se toma um caso isolado de racismo como pretexto, ou tal e qual se toma um caso isolado de maltrato de mulher para se defender o feminismo.

Se num caso o resultado esperado é a abolição das diferenças raciais, étnicas, de sexo, no outro passa-se ao patamar da abolição das diferenças entre espécies.

O Veganismo(1) é para as touradas o que o anti-racismo é para o racismo, ou o que os LGBT são para a feminização do homem. Pratica-se sempre e sempre a mesma metodologia que, sob pretexto de defender qualquer coisa, faz avançar outra causa em paralelo sem que ninguém se aperceba.

Esta é a rigor matemática da Engenharia Social, da Tecnologia Política, que consiste em proceder sistematicamente por culpabilização : “óh tu és contra os direitos das mulheres, és machista retrógrado!”, “óh tu és contra os direitos do homossexual, és heterossexual!”, “óh tu és contra os direitos de asilo dos refugiados, és racista!”, “óh tu és contra os direitos do animal, és um carniceiro!”.

A causa a ser defendida, no geral, é sempre boa, por vezes imoral, por vezes moral, mas a estratégia que se esconde por detrás de tais actos vai muito além do que parece à primeira vista, neste caso especifico das touradas, destruir toda e qualquer referência identitária numa primeira fase e o passo seguinte é a abolição das diferenças entre espécies. O humano e o animal, farão parte de uma só massa. Estamos em pleno trans-humanismo. Já se estuda mesmo os "direitos dos robots"!

Autor: gang2 (baseado nos livros, estudos pesquisas de Lucien Cerise, especialista em Marketing e Social Engineering)

Notas:

(1) - Veganismo não toma unicamente a forma de um movimento para a abolição de alimentos animais, mas sim também a defesa dos “direitos dos animais”.

10 comentários:

  1. É importante tentar compreender esta dupla linguagem que as pessoas utilizam, que diga-se, na maioria das vezes, nem têm consciência disso. Estas ideologias infiltram-se de tal maneira, que as pessoas têm-na como um sinal de “progresso” da sociedade. Que sejam “nacionalistas” ou quaisquer outros “anti-touradas”, o esquema já foi desenhado e estudado em laboratório. Basta então, injectá-lo na cabeça das pessoas mais manipuláveis como “progresso”. Redesenha-se assim o território e a nossa carta de visão.

    E as pessoas, por mais avisos que se dêem aqui e ali, persistem como ovelhas, direitinhas para o matadouro...arrastando atrás de si multidões de pessoas inocentes que aderem à causa, sem conhecerem o que se esconde por detrás, porque simplesmente tem a estampilha de "progresso"!

    Este tipo de matérias, de "hacking cerebral", tem muito, mas muito que se lhe diga. O contorno das defesas identitárias pode-se fazer de múltiplas maneiras. Isto não é invenções, isto é bem estudado por exemplo em escolas como o Tavistock Institute. Isto não são coisas que aparecem assim do ar sem mais nem menos.

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  2. Atenção, o artigo não se dirige às pessoas que não gostam de touradas, como que a obrigá-las a mudar de gosto sob o pretexto de salvaguardar os costumes nacionais. Aí já estaríamos num outro caso de engenharia. Nada disso, não explicitei, mas se olharem para o artigo sobre as "Touradas", cujo link está no artigo, compreenderão do que falo. São os apologistas contra a tourada que me refiro. Eu mesmo detesto as touradas, no entanto isso não me dá o direito de alegar que os outros devem abandonar as touradas só porque é "bárbaro" e "retrógrado". Ao contrário, defendo a permanência desta tradição, mesmo não gostando dela.

    Bárbaro e retrógrado é o que se passa nos matadouros, mas isso já não interessa a ninguém porque rende muito aos oligarcas, perderiam muito dinheiro se tivessem de respeitar as regras como se deve num matadouro.

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  3. (off-topic)
    uma citação paradigmática de um "kosher" tão ou mais filho da puta quanto os kikes mais repelentes:
    http://i.imgur.com/PzeRPFx.jpg

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    1. Olha, falando em citações, ando á procura de uma do porco Alexandre Douguine, o tal conselheiro do Putin. Não sei se já alguma vês viste uma entrevista que ele deu para um jornal (checo, húngaro ou sérvio), em que ele dizia que seria muito bom que a Europa fosse invadida de muçulmanos, de tártaros,, de árabes, e que o homem branco era o diabo que devia ser destruído. Eu já tive com essa entrevista à frente dos olhos, que se bem me lembro, era para um jornal húngaro, sérvio ou checo, aqui é que já não tenho a certeza qual deles era. Por lapso, esqueci-me de salvaguardar essa página web, agora não consigo encontrá-la. Conhece-as ?

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    2. talvez esta?
      http://hyperborea-land.blogspot.pt/2013/05/quem-e-dugin_4799.html

      e doutra vez disse que os ucranianos deviam morrer e não pertenciam à espécie humana:
      http://hyperborea-land.blogspot.pt/2014/08/psicopata-dugin-apelou-morte-de.html

      é outro porco kosher, tão ou mais filho da puta como os piores kikes.

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    3. Não, é pior do que isso aí! Nunca vi tanto ódio descrito desse gajo para com a Europa e os brancos! Fiquei mesmo impressionado com tanta maldade, o demónio em pessoa.

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    4. pior do que apoiar os pogroms anti-brancos do Mugabe??
      porra, faço ideia.
      assim até fico assustado.

      bom, de qualquer maneira, ele é mesmo um demente total:
      http://m.c.lnkd.licdn.com/mpr/mpr/AAEAAQAAAAAAAAIhAAAAJDkxMWM4NzE4LTFjZWYtNGIyMy1hM2FhLThiNDUyOTA5ZGRiZg.jpg

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    5. Ui, pior do que isso! Trata-se claramente da extinção total e sem piedade do homem branco, da raça branca europeia. Ele tem o hábito de chamar nas suas teorias estupidas eurasianas, o ocidente, e sobretudo a Europa ocidental, de grande Satã. Mas nessa entrevista, era precisamente o homem branco o diabo em pessoa. Ele dizia assim, que me lembre de memória:

      "que os tártaros, cossacos, muçulmanos invadam a Europa, o homem branco, símbolo do diabo, deve ser destruído..."

      E a entrevista estava num jornal web, numa língua lá tipo do leste, que creio ser húngaro, sérvio, checo ou polaco. Se eu me lembrasse do país, ao certo, conseguia provavelmente ir buscar o artigo. Porque eu queria fazer uma citação, como essa que está aí logo no principio do blog, mas azar, perdi a fonte. Eu nunca vi essa citação circular aí no web, e parece-me ser desconhecida do grande público.

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    6. , Dugin, in an article titled “Isaac Luria and Sabbatai Zevi in Russian Orthodoxy”, writes that “. . . I was also reading the precious books of Gershom Scholem, whom I consider to be the greatest traditionalist thinker.” The Jewish writer Hannah Arendt remarked regarding Scholem, who was a Jewish Kabbalist: “Basically, [Scholem] believes: The midpoint of the world is Israel.”

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    7. Sim senhora, Scholem foi um dos maiores estudiosos da Kabala, sobretudo do Sabbataísmo e Frankismo. E Dugin não é segredo para ninguém de que é um frankista, um adorador de Aleister Crowley.

      E a teoria do género, vem da Kabala luriânica desse tal Issac Luria.

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