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Pierre-Antoine Cousteau |
“Existe uma miragem americana. É uma muito antiga miragem, um fenómeno de aberração visual que tem a vida longa. Desde há dois séculos, por razões diferentes e contraditórias, a América fascina as pessoas do Velho Mundo.”(pág.1)Este sabe o que diz. Conhecendo bem o espírito velho-testamentário do puritano povo americano, onde o judeu é acariciado, visto como o povo eleito, aquele a quem não se deve tocar, seja de que forma for.
Ele apenas vislumbra algo de europeu, nas gentes do sul, nada egoístas. Simples agricultores que lavram a terra em detrimento do seu próprio suor. Eles ficam fascinados quando alguém lhes fala da Europa. Dizer-se-ia que o Velho Mundo lhes ocupa um pequeno cantinho no coração, e que qualquer lembrança, desperta-lhes de imediato tanto a alegria como a melancolia. O livro foi escrito em 1942... hoje isso acabou, o coração não tem mais cantinho para a Europa, os dollars ocuparam o lugar.
O Norte, é profundamente enjudaízado, onde o status social se reduz à simples contagem de dollars. Não se tem conta de nada à parte os maços de dollars. Quanto maior e espesso o maço, mais elevado socialmente se é no seio da população. Como não haveria o judeu de se maravilhar no seio destas gentes ditas “puritanas” ? Puritanas ? Sim, um puritanismo algo estranho e paradoxal, pois o progressismo marchava lado a lado. Talvez a resposta a este paradoxo, Cousteau a tenha encontrado aqui:
“... a América oferecia a todos os deploráveis, a todos os falidos, aos maus rapazes e aos fanáticos em busca de virtude bíblica, maravilhosas perspectivas de vingança ou de evasão. Era a Terra das possibilidades ilimitadas, dos casos judiciários branqueados, da marcha para o ouro e de uma herança à Tio Sam.”Um país de rápida prosperidade, que ousou criar uma identidade própria e, ao mesmo tempo rejeitar a sua herança cultural do Velho Continente, não poderia resultar em outra verdade que não fosse a contida nesta declaração:
“ Ela é como essas crianças-prodígio que ao principio surpreendem os seus parentes antes de saber escrever, e cujo desenvolvimento parou bruscamente na idade da puberdade. ”(pág.10)Os americanalhos devem-se roer por dentro ao lerem estas sábias palavras do velho Cousteau. É um ignorante!
É um excelente livro, a ler absolutamente. Ele retraça-nos em passos largos, mas precisos, a história da “América Judaica”, esta mentalidade e moral que tem o deus-dollar num pedestal como exemplo máximo e o judeu por sacerdote. Esta inclinação que têm de fazer as guerras dos judeus por todos os lados, de se sacrificarem a eles mesmos e aos outros, como agradecimento ao seu grande-mestre judeu!
E para se notar até onde vai o raciocínio deste povo enjudaizado, ele diz:
“É extraordinário que eles ignoram a um grau inimaginável os primeiros elementos da questão judaica. […] É porque não têm, como nós, uma tradição de anti-semitismo...”(pág.25)E o velho ignorante (sic), constata o seguinte:
“A grande calamidade da América, é de não ter dado a nascer anti-semitas de qualidade. Nada que se assemelhe a um Drumont ou a um Céline... Nenhum pensador, nenhum critico que se tenha dado ao trabalho de desbastar a democracia e de dotar o seu país de uma verdadeira doutrina nacionalista, de um anti-semitismo de razão onde se possa recomendar as pessoas de boa vontade.”(pág.49)O velho Cousteau é forte demais! Ele termina a sua obra com uma espécie de profecia, válida enquanto os americanos não acordarem, e quanto mais tarde o fizerem, mais pesado será o preço a pagar :
“Não é impunemente que um país abandona-se aos Judeus...”(pág.67)Leitura feita, vi o Donald Trump na pele de Frank Roosevelt. Incrível as semelhanças. Percursos diferentes, mas promessas iguais, que pelos vistos não envelheceram. Também se nota o David Duke na pele do Padre Coughlin, o anti-sistema da época, que apoiou Roosevelt com base nas suas promessas... tal e qual como Duke com Trump. O problema, é que Roosevelt eleito, o Padre ficou desencantado e logo tratou de apontar baterias aos banqueiros judeus. Creio que Duke seguirá o mesmo desencantamento daqui a alguns meses. Estas coisas são impressionantes, parece uma fotocópia do que se passa hoje. Só mudam os nomes e a época.
Fonte: “L'Amérique Juive”, Pierre-Antoine Cousteau, 1942