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sábado, 12 de novembro de 2016
Trump e o Reductio ad Filo-Semiticum
Está-se num ambiente de confusão em relação a Trump. Os catastrofistas lá correm como galinhas sem cabeça a apontar: Trump é amigo de Israhell, ele é filo-semita!
Certo, mas em primeiro, há que dizer, se desejarmos ser sinceros, que as relações de Trump com Israhell nem sempre foram claras. Pelo menos até ao momento em que ele foi à AIPAC, e aí baixou as calças. Mas apesar disso, todos os médias, ou pelo menos a grande maioria, controlados pelos apátridas da AIPAC, continuaram apesar de tudo a atacá-lo e sempre a apoiar sistematicamente Hillary. Daqui resulta que a escolha dos apátridas sempre foi Hillary e não Trump.
Temos algumas semelhanças históricas, com as devidas proporções guardadas. Lembremos-nos do Tsipras e do seu Syriza, que apesar de toda a matracagem mediática, conseguiu içar-se do nada para governar a Grécia. Rapidamente os gregos aperceberam-se de que apenas era mais um, que assim que pôde, tratou de esvaziar o que restava nos bolsos dos gregos. Tsipras, este, tinha a particularidade de fazer parte da família dos apátridas. Os gregos foram incrivelmente enganados!
Nos referendos em França, na Holanda, em que o povo votou não a Maastricht, os dirigentes mandaram às favas o voto do povo. A oligarquia apátrido-cosmopolita, não tem conta do parecer do povo.
Irá suceder a mesma coisa com Trump ? Numa certa medida, ele terá de enfrentar toda uma estrutura extremamente viciada que está implantada nos USA desde lustres. Ele não pode, nem meios tem, para desenraizar a parasitagem em apenas alguns anos de presidência. Logo, terá de fazer concessões. Basta saber, em que áreas fará ele essas concessões, e em que áreas ele tentará pôr a sua política em marcha.
Sobre o filo-semitismo de Trump, tanto evocado, lembro que ele o é bem menos que por exemplo o foi John Kennedy, e bem menos pró-cosmopolita que este. Portanto este último parece ter feito barragem a certas manobras obscuras da oligarquia apátrida. Resultado: o filo-semita e pró-cosmopolita John Kennedy, foi eliminado.
Tal e qual como existe o Reductio ad Hitlerum, que desqualifica logo o primeiro vindo, estou em crer que existe igualmente uma espécie de Reductio ad Filo-Semiticum, que como o primeiro, tem o mesmo estranho efeito. Na política, são as acções que contam, não será então mais lógico julgar pelas acções e não pelo que dizem ?
Estimo que as coisas não são assim tão lineares como se pensa. Existe uma complexidade de factores, cujas convergências e divergências, são imprevisíveis.
De uma coisa estamos certos: é impossível para a oligarquia apátrida, dominar o mundo como ela deseja e pensa. Haverá e existirá sempre, marés de turbulência cujos apátridas não esperavam que acontecesse.
Se porventura pudessem controlar tudo e todos, então amigos, assentem-se no sofá, bebam umas cervejas, e observem o tempo e os eventos desenrolarem-se como se um destino fatal obrigatoriamente tivesse de se abater, quer queiramos ou não, sobre a humanidade. E sobretudo, não façam nada!
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