quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
Porque razão se diz que o africano é preguiçoso ?
Este é um tema complexo que me decidi atacar e encontrar uma explicação lógica.
Diz-se, e não é por acaso, que o africano é preguiçoso e sanguessuga do trabalho do branco. Isto na realidade tem algo de verdade, pois a maioria dos africanos está aqui na Europa a viver ás custas do trabalho do branco. Passam o tempo a explorar as ajudas sociais que lhes são proporcionadas por governos submetidos ao vampirismo judaico. Basta alguém dirigir-se a um centro de ajudas sociais, que notaremos que a fila é constituída na sua maioria por africanos.
A representação africana nessas filas é desproporcional á sua população instalada em território europeu.
Pode-se alegar que essa desproporcionalidade é devida ao racismo, á discriminação, etc, etc. Mas estas alegações não passam de mentiras débeis. Se tal fosse assim, porque razão então vêm para a Europa ? Será porque gostam de ser discriminados ? Se tal é o caso, nós estamos em face de puro sadomasoquismo. Então poderíamos dizer que o africano investe os países europeus porque simplesmente gosta de ser discriminado, não é assim ?
Ora, a razão pela qual o africano é visto como preguiçoso e sanguessuga, no seu geral, é muito simples, segundo a minha perspectiva.
Na realidade, o africano não é preguiçoso. Isto é falso. E nós vamos ver o porquê.
O ambiente onde o africano se desenvolveu ao longo dos séculos, na sua terra natal, a África, sempre a natureza lhe proporcionou o que mais nenhum povo do mundo teve. Árvores de fruto, animais comestíveis, uma diversidade alimentar com tanta abundância, que praticamente o africano apenas teria de se dar ao trabalho de estender a mão e comer. É devido a toda esta abundância alimentar, que o africano pouco ou nada adquiriu a predisposição para pensar no que comer no dia a seguir, não ter de trabalhar para alimentar a sua família, não se preocupar com o dia de amanhã para ser breve. Porque razão fazê-lo se existe tanta fartura alimentar ?
Esta tendência a não se preocupar com o futuro, é perfeitamente normal no ambiente da África. Mas logo quando o africano sai do seu ambiente natural para embarcar para a Europa, a coisa muda completamente de figura: pois aqui não existe a abundância e diversidade alimentar de onde ele veio. Não é o seu ambiente natural. Logo forçar o africano a trabalhar duro para poder-se alimentar, não está de acordo com a sua natureza forjada ao longo dos séculos, num ambiente de abundância alimentar em que só bastava esticar a mão e comer.
Por esta razão, o africano num ambiente europeu tende a ser visto pelos europeus como preguiçoso. O que em si não é falso quando se encontra num ambiente que não seja a África ou similar. Logo o africano tem uma predisposição a viver de acordo com a sua natureza, esticar a mão ás ajudas sociais, que é uma maneira de viver sem se preocupar com o amanhã, porque a natureza (ler ajudas sociais) oferecem-lhe tudo o que é necessário para viver tal e qual o ambiente de África lhe oferecia tudo o que desejasse apenas esticando a mão.
Para resumir, na Europa o africano está fora do seu ambiente natural. Não é em 50 anos que essa natureza poderá ser mudada. Ninguém num tão curto espaço de tempo poderá modificar o que a natureza elaborou durante séculos e séculos.
Se esta imigração continuar, vamos chegar a um momento em que o europeu não poderá mais encher a segurança social de dinheiro. E aqueles que vivem á custa dela, vão se ver confrontados a cobiçarem a riqueza do vizinho. Este ver-se á na obrigação de defender o que é seu. E mais tarde ou mais cedo, os conflitos raciais vão explodir tal e qual como o judeu deseja que aconteça. Por isso (para além de outras razões) é que ele incentiva os africanos e todos os outros povos a virem para a Europa.
Autor: Gang2 Ervilha
O conceito cabalístico de "judio-cristianismo"
Mas afinal o que é essa coisa de "judio-cristianismo" ?
Donde surgiu tal conceito que por mais absurdo que seja, cá ficou para ser repetido por aqueles mesmos que desejam ou tencionam desmoronar o monopólio da oligarquia judaica ? É que parece que em vez de se oporem, na realidade só estão a correr no tapete preparado pelos judeus. E parecem maravilhados e grandes senhores de si cada vez que correm neste lindo e belo tapete judaico.
O ensino hoje em dia é como um McDonald's: pronto a servir, pronto a comer. Não há questões, é só comer. Mas imaginem que alguém se recusa a ser servido e a comer algo elaborado por outro ? Ora bem, esta pessoa entra na sua casa, após ter comprado todos os ingredientes necessários á elaboração de um hambúrguer e acompanhamentos, dá-se ao trabalho de cozinhar um delicioso hambúrguer 100 vezes mais saboroso que essa merda de McDonald's que mais parece comida de plástico. E pelo mesmo preço dessa plástico em forma de hambúrguer, ele faz uns 5 na sua casa. Nós temos de fazer assim com a história, com o ensino. Temos de ser nós a buscar ou temos de seguir aquele pequeno círculo de historiadores "incorrectos". Hoje em dia é considerado "incorrecto" todo aquele que não se dobre de joelhos á ideologia dominante. Incluindo o ensino. O ensino é visto como um produto de consumo. Nós assentamo-nos durante anos nas escolas unicamente para sermos servidos com um hambúrguer de plástico. E ainda por cima, para cumulo dos cúmulos, ainda pagamos para sermos ensaboados cerebralmente! Já viram como o sistema está viciado ?
14. Mas, acima de tudo, vamos monopolizar a Educação. Por isso significa difundir ideias que sejam úteis para nós e moldar os cérebros das crianças como nos convém. FonteAs fundações do conceito cabalístico de "judio-cristianismo".
Existe toda uma série de eventos anteriores ao aparecimento desse conceito. Não é algo que surgiu de um dia para o outro sem mais nem menos. Há um trabalho muito laborioso de fundo que foi sendo moldado pelos judeus até ganhar forma. Uma espécie de "cabala apocalíptico-messiânica". Nós vamos simplesmente debruçarmo-nos sobre o momento que ele ganhou forma, o quando, por quem e porquê e não sobre a historiografia da cabala até ao nosso personagem central ou, pelo menos aquele que deu continuidade a esta evolução da cabala até dar corpo aos fundamentos do conceito de "judio-cristianismo". Nós vamos ver que é uma armadilha lançada pelos judeus e que muitos de nós caímos lá sem sabermos ler nem escrever. Os judeus comandam o ensino, e se eles comandam o ensino e exigem que este conceito nos seja ensinado, por alguma razão deve ser. Basta atentarem nas palavras do Rabino aí acima para perceberem isso e, que não são palavras lançadas ao vento.
Estamos no fim da época medieval e começo do renascentismo. Um marrano português, de seu nome Solomon Molkho (Diogo Pires), homem muito influente na corte portuguesa, um belo dia recebe um outro judeu, de seu nome David Reubni.
Solomon Molkho sob a influência de David Reubni, aceita ser discípulo deste ultimo e parte para a Turquia de maneira a receber lições de talmudismo e cabala. Por agora vamos ficar neste ponto e vasculhar um pouco o percurso deste cabalista David Rebeuni...
Mas porque afinal David Reubni se encontrou em Portugal ? O que o levou lá ? Este cabalista aventureiro, antes de se encontrar em Portugal, tinha passado pela Itália, onde pede para ser recebido pelo Papa Clemente VI, de maneira a convencê-lo a ajudá-lo a refundar o Reino de Israel. [1] Parece que o encontro não correu como ele esperava. Não se sabe como nem porque razão [2], o Rei D. João III de Portugal, convida-o a vir ao Reino português.
Do encontro com o Rei de Portugal, Reubni parece tê-lo convencido a fornecer ajuda militar para combater os muçulmanos no Oriente, fazendo crer ao Rei que este ganharia imensas riquezas. O Rei de Portugal disponibiliza assim 8 navios de guerra e 4 mil canhões ao serviço do Rabino Reubni. Tudo parecia correr bem a Reubni que conseguira enrolar no engodo o Rei português, quando aparece o inquisidor-mor que adverte o Rei a não cair na trapalhada e que na realidade as verdadeiras intenções do Rabino eram a de criar o Reino de Israel. O projecto cai por terra, é neste momento que ele encontra Solomon Molkho e partem para a Turquia.
Molkho após ter assimilado os ensinos cabalísticos sob a batuta do Rabino Reubni, parte pregar aos 4 ventos que os tempos do messias estão próximos. Ele convence-se ser ele mesmo o messias . De tal maneira que ele chega a convencer toda o clero e o Papa. O Papa dá-lhe mesmo autorização de pregar perante o clero e publicar textos.
Persistente, o Rabino Solomon Molkho impõe-se. Ele vai convencer o Papa a montar um exército de marranos para desmantelar o Império Otomano e recriar o Reino de Israel. No entanto o chefe da comunidade judaica de Roma, judeus talmudistas (durante muitos séculos houve uma grande antipatia entre judeus talmudistas e judeus cabalistas), acha que este Rabino Solomon Molkho é um problema para a comunidade. Pois tem medo que a Inquisição se abata sobre os judeus por causa dele.
Solomon Molkho é apanhado pela Inquisição e condenado. Incrivelmente o Papa vai livrá-lo, não se sabe por qual ardil, um outro será condenado á morte no lugar de Molkho. Nada mais resta aos cabalistas Solomon Molkho e David Reubni que fugir.
Persistentes, eles vão se dirigir ao Rei Charles V do Santo Império Germânico e tentar cantar a mesma cantiga que tinham feito outrora com o Papa e Rei de Portugal. Desta vez não passou, pois o Rei Charles V envia os dois para as mãos da Inquisição. É o fim da aventura, desta vez Molkho não escapa e é queimado na fogueira.
Porque esta personagem, Solomon Molkho é muito importante ? Porque é ele que vai lançar os fundamentos, a base, do conceito de "judio-cristianismo" e "choque de civilizações".
O "choque de civilizações" consiste a enviar todo o mundo cristão contra os muçulmanos. Os judeus na realidade contam que serão os europeus a fazer o trabalho sujo. Quer dizer, livrar a Palestina de mãos beijadas á judiaria. Sabem o que isto significa ? Que seremos nós europeus a exterminar toda a população da Palestina ou forçá-la a deslocar-se algures. Olhem para a história recente... o judeu sempre se serviu de nós, sempre nos sugou o suor... sempre nos utilizou como um exército pronto a obedecer-lhes. Os nosso morreram aos milhões a fazer as guerras deles. São sanguessugas que enquanto não nos sugarem até ao osso não descansarão. Raça maldita e perversa como dizia o Abade Meinville.
O "judio-cristianismo", ele vai fundá-lo com um tratado escrito em 1529 que diz o seguinte:
"Nós os judeus, devemos levar a cabo acções políticas e messiânicas em direcção dos cristãos".Esta é a teorização do conceito de "judio-cristianismo" que significa em termos curtos, submeter toda a hierarquia cristã ás visões messiânicas judaicas de maneira a que os cristãos, façam o trabalho em lugar dos judeus.
E basta ler a história dessa rabinaria, desse Solomon Molkho e David Reubni, que eles tentaram várias vezes usarem-se do poderio militar europeu para levarem os seus desejos messiânicos a bom porto.
É um mito, é uma construcção judaica jamais inexistente outrora. Tal conceito será posto em avante um século mais tarde com o Rabino Menasseh ben Israel e os protestantes vetero-testamentários.
Fonte: este é um breve resumo do livro do historiador Youssef Hindi: "L'Occident e l'Islam".
Notas:
[1] Na realidade o Rabino Maimonides no séc.13, profetizara que quando o "messias" vier, este iria exigir ao Papa para deixar criar o Reino de Israel.
[2] Parece segundo algumas fontes, que o Papa havia endereçado uma carta de recomendação ao Rei de Portugal ao sujeito do Rabino David Rebeuni.
É de lembrar também Albert Pike, que prediz a 3ª guerra mundial, que será entre sionistas e mundo muçulmano. Que poderiam fazer os sionistas sem os europeus ? Nada! Mas graças ao conceito de "judio-cristianismo" que une artificialmente judeus e cristãos, eles poderão fazer muito...
terça-feira, 29 de dezembro de 2015
Entrevista com Vincent Reynouard, revisionista francês
Reynouard é um revisionista francês muito perseguido pela justiça shoática, recentemente condenado a 2 anos de prisão efectiva.
Porque razão os alemães guardam o silêncio sobre o shoaísmo e não o contestam ?
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
Karl Marx e os Illuminati: um segredo bem guardado
Em 1848, o judeu Mordekkai Levy, aliás Karl Marx (1818-1883), é o autor do Manifesto do Partido Comunista. Marx é franco-maçon, iniciado na loja Apollo de Colónia (ver Hiram, nº5, 1990, p. 114). Ele também é membro de uma organização fundada pelos Illuminati, a Liga dos Justos para a qual ele escreveu o Manifesto. O livro de Gary Allen e Larry Abraham, None Dare Call it Conspiracy menciona que foi pedido a Karl Marx, por um misterioso grupo nomeado a Liga dos Justos -forçado a retirar-se em clandestinidade após o ataque lançado pelas autoridades da Baviera em 1786 tendo descoberto os planos revolucionários dos Illuminati da Baviera - para escrever o Manifesto. Nesse livro, Marx vai codificar e prever os mesmos planos e princípios revolucionários anunciados 70 anos antes por Adam Weishaupt, o fundador da Ordem dos Illuminati (ver Gary Allen, None Dare Call It Conspiracy, Concord Press, Seal Beach, California 1971, pp. 25-26). É de acrescentar que Weishaupt reconhecida no "O Testamento de Satanás", publicado em 1771, que a elite maçónica adorava Lúcifer. Em consequência, é curioso notar que a Ordem dos Illuminati foi fundada no 1º de Maio de 1776. O Dr. Johannes Rothkranz, teólogo alemão, afirma então, que o 1º de Maio jamais foi a celebração mundial do Dia do Trabalhador, mas sim a da Ordem dos Illuminati, financiados por Mayer Amschel Rothschild (1744-1812). Rothkranz expõe também que é o brasão vermelho, emblema dos banqueiros de Frankfurt, que o comunismo vai retomar.
Karl Marx afirma então a necessidade de mudanças económicas e políticas, mas também a urgência de mutações morais e espirituais de maneira a provocar o desaparecimento da ideia de Deus. Ele escreveu: "A ideia de Deus é o ponto chave de uma civilização pervertida. Ela deve ser destruída." Devemos acrescentar que o Darwinismo, descoberto por Marx (carta de Marx a Friedrich Engels do 18 de Dezembro 1860) e financiado pelos Rothschilds e defendido pela Maçonaria, foi implantado na China, a fim de preparar as pessoas para o evento do comunismo meio século mais tarde (O nome de Charles Darwin foi mencionado pela primeira vez num jornal diário em Shangai, em 1873. Dever-se ia esperar até 1920 para que a Origem das Espécies fosse traduzido para o chinês.)
O comunismo era apenas uma isca para conduzir os proletários e os intelectuais a abraçar um ideal de justiça social apresentado como uma carpete vermelha escondendo o ódio de Marx para com Deus (o comunismo e a maçonaria têm em comum o ódio a Deus e da Bíblia ) e a sua resolução de levar a humanidade para o inferno. Estes são indícios que fazem pensar que Marx era um satanista (ver Richard Wurmbrand, Marx & Satan, Living Sacrifice Book Co, 1986.)
Fonte: lelibrepenseur.org Autor: Laurent Glauzy
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Ndt: este excelente artigo, confirma bem as minhas suspeitas, devido á impressionante precisão de Karl Marx, sem falhas, de que com ar de oposição ao capitalismo, o comunismo é apenas a descrição pela qual o capitalismo se deve conduzir. Guy Carr, descreve no seu livro um grupo de pessoas ligados aos Illuminati ( Clinton Roosevelt, Horace Greeley e Chas Dana, p.9) que vão fornecer ajuda financeira a Marx e Engels.
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quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
A Rússia, a Europa e o Oriente
A Rússia não é apenas uma grande potência militar, uma velha nação, inclinando-se, desde a chegada de Vladimir Putin á sua cabeça, a equilibrar as relações de forças geopolíticas e económicas. Ela é também uma ponte natural, em diferentes graus, entre a Europa e a Ásia, o Ocidente e o Oriente. Esta ponte, alguns tentam destruí-la há mais de um século, sobretudo por meio destas armas que são as ideologias da modernidade: o bolchevismo, uma doença mortal que atacou o coração da Rússia, á sua alma, o Cristianismo; e o ultra-liberalismo dos anos 1990, para acabar com a Rússia. A isto adicionaram-se os independentismos de regiões da Federação Russa, estimuladas ou incentivadas pelos Estados Unidos para derrubar definitivamente o urso russo. Se a Rússia recuperou, devemos entender as causas e perceber o papel assim como o destino da Rússia.
Antropologia, religião e geopolítica
O retorno "milagroso" do cristianismo na Rússia não é o resultado de um acidente da História, mas a manifestação de leis antropológicas fundamentais que devem atirar a atenção dos europeus. Toda a sociedade está organizada em torno de uma crença colectiva maioritária; as mais resistentes são, claro, as grandes religiões que, especialmente a partir da era industrial foram substituídas gradualmente por crenças profanas, materialistas e efémeras, como as utopias comunistas e liberais (nascidas do messianismo judaico) prometendo um paraíso terrestre, ou ainda os ídolos de dinheiro, sexo e violência, que ocupam um lugar importante nas sociedades neoliberais. As ideologias anti-religiosas, como o comunismo e o laicismo, que só existem, por definição, em oposição ás religiões transcendentais , contrafortes contra a crença em um Deus transcendente.
Mas a história e a antropologia ensina-nos que o ateísmo (crença negativa), quando se torna maioritária, leva a um colapso inexorável da sociedade - não ter que depender mais da religião ou moralidade estável - traduz-se pela atomização da sociedade e do surgimento de indivíduos [1] sem qualquer horizontalidade (comunidade, família, ekklesia), pois privados de verticalidade; ambos são complementares do nosso ponto de vista.
A sequência histórica que a Rússia atravessou mostrou-nos como o súbito colapso do comunismo - a ideologia dominante não pode continuar através da manutenção da estrutura que lhe serve de fundamento - deu lugar ao retorno da religião tradicional na Rússia (a natureza tem, de acordo com Lavoisier, um horror sagrado do vazio), ou seja, o cristianismo. Isso permite-nos desde já antecipar a manifestação do mesmo fenómeno no Ocidente e na Europa em particular. Na verdade, o sistema liberal e a sua ideologia estão visivelmente em curso de colapso (ou mais precisamente em curso de mutação, mas não vamos desenvolver esse tema aqui) - desde a crise financeira de 2007-2008 - tudo como o comunismo de ontem; neste contexto, nós podemos antecipar um retorno iminente á religião na Europa. No entanto deve-se temer que esse retorno incontrolado (por aqueles que têm a responsabilidade: a hierarquia eclesiástica) á crença em Deus ou algo semelhante, não leve a derivas perigosas, tais como a proliferação de gurus e impostores de todos os tipos. A Rússia conseguiu o seu retorno à ortodoxia graças a uma Igreja sólida, que faz corpo com o povo e o Estado.
O que precede leva-nos a concluir que a Rússia - para além da sua complementaridade económica com a Europa Ocidental - poderia ser um elemento de estabilização numa Europa levada a conhecer graves agitações sociais, políticas e de identidade... Adicionado a isso, o papel eminentemente importante que a Rússia desempenha no Médio-Oriente. Ela é uma autêntica ponte entre a Europa e o Oriente, o Cristianismo e o Islamismo - como bem o analisou Imran Nazar Hosein - como uma grande nação multi-étnica e multi-religiosa; ela é, pelo seu só exemplo, um remédio potencial á estratégia do choque de civilizações, uma estratégia que ela mesma é um dos primeiros alvos.
A estratégia anti-Russa
Esta Rússia cristã, esta Rússia de poder continental, telúrocrática, estende uma influência natural sobre uma vasta área geográfica habitada por diversas populações mas tendo paradoxalmente, a maioria delas, uma estructura familiar de tipo russo, comunitária igualitária [2]; é essa relativa homogeneidade antropológica que, a longo prazo, tem permitido a Rússia poder tornar-se este "império natural", em contraste com o seu inimigo, a potência americana talassocrática, herdeira do Império britânico e portadora de uma ideologia diferencialista, impregnada de darwinismo social sob coberto de um democracismo fundador.
A Rússia faz face a uma dupla estratégia: uma estratégia imperial americana cujo principal cérebro é Zbigniew Brzezinski, e por outro, que deve bem ser nomeada especificamente de "sionista". Se a estratégia de contenção e de desmantelamento da Federação Russa preparada por Brzezinski no seu livro The Grand Chessboard (1997/2002), tornou-se óbvio aos olhos de todos os observadores, a estratégia sionista, ela, é muito mais obscura.
A estratégia geopolítica de Brzezinski é um meio-sucesso: em termos de dominação do coração da Europa pela submissão total da França e da Alemanha, é coisa feita, mas quanto ao desmembramento da Rússia em províncias, que possam permitir aos americanos controlar toda a Euroásia e controlar os recursos naturais, principalmente as energias fósseis, isso está na ordem da fantasia.
Os sonhos de dominação de Brzezinski quebraram-se no muro russo, sob o soberano Putin. Mas a crise na Ucrânia - país que Brzezinski dera especial atenção e queria ver absolutamente separada da Rússia; assim ele escreve: "A independência da Ucrânia modifica a própria natureza do estado russo. Por essa única razão, este novo quadro importante do tabuleiro euro-asiático é um centro geopolítico. Sem a Ucrânia, a Rússia deixa de ser um império na Euroásia." [3] - mostra que os americanos não abandonaram de nenhuma maneira o seu projecto. Até agora, a Rússia de Putin manteve o insucesso dos americanos tanto na Síria (em Setembro de 2013 a Casa Branca renunciou in extremis as suas operações de bombardeio) e pelo retorno espectacular da Crimeia á casa russa (Março 2014) em plena crise ucraniana.
A estratégia sionista para a Rússia combina-se com a estratégia americana, mas em nenhuma circunstância ela opõe abertamente ou directamente Israel á Rússia, pelo contrário. Israel mantém boas relações diplomáticas com a Rússia, tudo em opondo-se aos seus aliados no Levante (a Síria). Israel, via o lobby pró-israelita [4], utiliza, em particular desde o 11 de Setembro de 2001, os Estados Unidos e a NATO como um instrumento de destruição dos aliados históricos da Rússia no Médio-Oriente, opondo ainda mais russos e americanos. Em paralelo, os dirigentes sionistas tentam, através de intermediários, negociar com a Rússia afim de abandonar os seus aliados sírios e iranianos. Em Julho de 2013, o príncipe Bandar, como representante da Arábia Saudita (aliado de Israel), reuniu-se com Vladimir Putin, durante a crise síria. Bandar durante a reunião teria proposto um acordo económico, petróleo e gás para Vladimir Putin, em troca, ele deveria deixar cair o Irão, abandonar o presidente sírio e livrar a Síria aos terroristas. [5]
Esta estratégia sionista indirecta ou de "contorno" transparece quando Henry Kissinger declara no 11 Maio de 2014 que não se deve isolar a Rússia, mas que "é do interesse de todos que ela seja mantida no sistema internacional". Em 2008, ele foi mais específico quanto ás suas intenções quando ele estendeu a mão á Rússia em detrimento do Irão que ele designa como "um perigo para o mundo vizinho". E por "mundo vizinho" tem de se claramente entender Israel [6]. Kissinger reuniu-se com Putin em 2009 e em Janeiro de 2012, dois meses antes da sua reeleição á presidência da Rússia [7].
A mão que os sionistas estendem á Rússia, é uma mão "traidora", porque, a partir do momento em que a Rússia recusou todo o compromisso e colocou-se como um escudo em frente da Síria, o fogo acendeu-se na Ucrânia. A mensagem entregue à Rússia era clara: ou ela abandona os seus aliados orientais para os livrar geograficamente, politicamente, etnicamente e confessionalmente ao destino da grande estratégia do império Norte-Americano (em benefício imediato de Israel); ou ela ver-se-ia atacada nas suas fronteiras. Mas essa escolha que lhe foi proposta é uma armadilha, porque se a Rússia abandonasse a Síria, ela perderia o seu único porto e ponto de apoio estratégico no Mediterrâneo (Tartous), o que não impediria que os Americanos mantivessem a sua política de "contenção" da Rússia, pelo contrário. Na verdade, esta concessão sairia muito cara para a Rússia face a um inimigo que pouco ou nada mantém a sua palavra.
Resumindo, a Rússia tem todas as razões para não fazer concessões e avançar um peão a cada vez que se sinta atacada ou ameaçada. Ainda assim, o actual jogo de xadrez, chegará provavelmente a seu "termo", Israel começa a revelar as suas intenções em relação à Rússia; enquanto Putin autoriza a entrega de mísseis defensivos S-300 ao Irão (Abril de 2015), Israel prepara-se a enviar armas para a Ucrânia afim de alimentar o fogo [8] que dorme desde os acordos de cessar-fogo de Minsk II (12 de Fevereiro de 2015).
Só compreendendo esta junção estratégica americana e sionista em relação á Rússia é que podemos esperar interpretar da melhor maneira as posições de alguns geopolíticos que, desde Kissinger, defendem uma mão estendida á Rússia enquanto continuam a ser hostis aos seus aliados... tudo em alimentando o fogo por baixo dessa mesma mão na guerra do Donbass.
A Rússia até agora não caiu nesta armadilha e não enfraqueceu face á evidente e dissimulada agressão americana, manteve-se na sua linha. Assim pode-se ter certeza de que ela jogará um papel cada vez mais determinante no Médio-Oriente e na Europa, em detrimento das políticas expansionistas e desestabilizadoras das elites sionistas e dos seus homólogos atlantistas. O destino da Rússia está assim bem traçado, quanto á Europa Ocidental, o assunto parece fechado, no entanto, poderia muito bem ser aberto em caso de uma grave crise, numa agitação política e social. A Rússia deve e deverá estar bem atenta.
Notas:
[1] Ver os trabalhos do antropólogo e historiador Emmanuel Todd no seu livro Après la démocratie, Gallimard, 2008.
[2] Emmanuel Todd, Après l’empire, Folio Actuel, 2002.
[3] Zbigniew Brzezinski, Le grand échiquier, Bayard Editions, 1997, p. 74.
[4] John J. Mearsheimer et Stephen M. Walt, Le lobby pro-israélien et la politique étrangère américaine, La Découverte, 2007.
[5] Al Manar, Ce qui n’a pas été révélé de la rencontre orageuse Bandar-Poutine, 21 août 2013.
[6] Sputnik, Henry Kissinger considère que les Etats-Unis doivent rechercher l’entente avec la Russie, 7 mai 2008.
[7] Fonte : http://fr.rian.ru/world/20120120/19…
[8] Sputnik, Poutine met Israël en garde contre les livraisons d’armes à Kiev, 18 avril 2015.
Fonte: arretsurinfo.ch Autor: Youssef Hindi (4 Setembro 2015)
Sobre o autor:
Youssef Hindi é marroquino, muçulmano sunita, escritor, pesquisador e historiador, e um dos poucos muçulmanos que compreende aonde o sionismo quer chegar através dos distúrbios do Médio-Oriente e da invasão da Europa pela imigração. E talvez um dos raros, senão o único, que detalhou através de fontes judaicas, as origens do sionismo á cabala do séc.13 e consequentemente a ideia de "choque de civilizações" : o "abre-caminho" para a concretização do projecto messiânico sionista.
Este tipo de muçulmanos, de olho bem aberto, são muito raros, e é precisamente com estes que é mais que desejável, mesmo imperativo, uma união que possa fazer frente á judiaria. Não podemos prescindir daqueles que pensam como nós e defendem exactamente os mesmos ideais apesar de terem crenças religiosas diferentes.
Antropologia, religião e geopolítica
O retorno "milagroso" do cristianismo na Rússia não é o resultado de um acidente da História, mas a manifestação de leis antropológicas fundamentais que devem atirar a atenção dos europeus. Toda a sociedade está organizada em torno de uma crença colectiva maioritária; as mais resistentes são, claro, as grandes religiões que, especialmente a partir da era industrial foram substituídas gradualmente por crenças profanas, materialistas e efémeras, como as utopias comunistas e liberais (nascidas do messianismo judaico) prometendo um paraíso terrestre, ou ainda os ídolos de dinheiro, sexo e violência, que ocupam um lugar importante nas sociedades neoliberais. As ideologias anti-religiosas, como o comunismo e o laicismo, que só existem, por definição, em oposição ás religiões transcendentais , contrafortes contra a crença em um Deus transcendente.
Mas a história e a antropologia ensina-nos que o ateísmo (crença negativa), quando se torna maioritária, leva a um colapso inexorável da sociedade - não ter que depender mais da religião ou moralidade estável - traduz-se pela atomização da sociedade e do surgimento de indivíduos [1] sem qualquer horizontalidade (comunidade, família, ekklesia), pois privados de verticalidade; ambos são complementares do nosso ponto de vista.
A sequência histórica que a Rússia atravessou mostrou-nos como o súbito colapso do comunismo - a ideologia dominante não pode continuar através da manutenção da estrutura que lhe serve de fundamento - deu lugar ao retorno da religião tradicional na Rússia (a natureza tem, de acordo com Lavoisier, um horror sagrado do vazio), ou seja, o cristianismo. Isso permite-nos desde já antecipar a manifestação do mesmo fenómeno no Ocidente e na Europa em particular. Na verdade, o sistema liberal e a sua ideologia estão visivelmente em curso de colapso (ou mais precisamente em curso de mutação, mas não vamos desenvolver esse tema aqui) - desde a crise financeira de 2007-2008 - tudo como o comunismo de ontem; neste contexto, nós podemos antecipar um retorno iminente á religião na Europa. No entanto deve-se temer que esse retorno incontrolado (por aqueles que têm a responsabilidade: a hierarquia eclesiástica) á crença em Deus ou algo semelhante, não leve a derivas perigosas, tais como a proliferação de gurus e impostores de todos os tipos. A Rússia conseguiu o seu retorno à ortodoxia graças a uma Igreja sólida, que faz corpo com o povo e o Estado.
O que precede leva-nos a concluir que a Rússia - para além da sua complementaridade económica com a Europa Ocidental - poderia ser um elemento de estabilização numa Europa levada a conhecer graves agitações sociais, políticas e de identidade... Adicionado a isso, o papel eminentemente importante que a Rússia desempenha no Médio-Oriente. Ela é uma autêntica ponte entre a Europa e o Oriente, o Cristianismo e o Islamismo - como bem o analisou Imran Nazar Hosein - como uma grande nação multi-étnica e multi-religiosa; ela é, pelo seu só exemplo, um remédio potencial á estratégia do choque de civilizações, uma estratégia que ela mesma é um dos primeiros alvos.
A estratégia anti-Russa
Esta Rússia cristã, esta Rússia de poder continental, telúrocrática, estende uma influência natural sobre uma vasta área geográfica habitada por diversas populações mas tendo paradoxalmente, a maioria delas, uma estructura familiar de tipo russo, comunitária igualitária [2]; é essa relativa homogeneidade antropológica que, a longo prazo, tem permitido a Rússia poder tornar-se este "império natural", em contraste com o seu inimigo, a potência americana talassocrática, herdeira do Império britânico e portadora de uma ideologia diferencialista, impregnada de darwinismo social sob coberto de um democracismo fundador.
A Rússia faz face a uma dupla estratégia: uma estratégia imperial americana cujo principal cérebro é Zbigniew Brzezinski, e por outro, que deve bem ser nomeada especificamente de "sionista". Se a estratégia de contenção e de desmantelamento da Federação Russa preparada por Brzezinski no seu livro The Grand Chessboard (1997/2002), tornou-se óbvio aos olhos de todos os observadores, a estratégia sionista, ela, é muito mais obscura.
A estratégia geopolítica de Brzezinski é um meio-sucesso: em termos de dominação do coração da Europa pela submissão total da França e da Alemanha, é coisa feita, mas quanto ao desmembramento da Rússia em províncias, que possam permitir aos americanos controlar toda a Euroásia e controlar os recursos naturais, principalmente as energias fósseis, isso está na ordem da fantasia.
Os sonhos de dominação de Brzezinski quebraram-se no muro russo, sob o soberano Putin. Mas a crise na Ucrânia - país que Brzezinski dera especial atenção e queria ver absolutamente separada da Rússia; assim ele escreve: "A independência da Ucrânia modifica a própria natureza do estado russo. Por essa única razão, este novo quadro importante do tabuleiro euro-asiático é um centro geopolítico. Sem a Ucrânia, a Rússia deixa de ser um império na Euroásia." [3] - mostra que os americanos não abandonaram de nenhuma maneira o seu projecto. Até agora, a Rússia de Putin manteve o insucesso dos americanos tanto na Síria (em Setembro de 2013 a Casa Branca renunciou in extremis as suas operações de bombardeio) e pelo retorno espectacular da Crimeia á casa russa (Março 2014) em plena crise ucraniana.
A estratégia sionista para a Rússia combina-se com a estratégia americana, mas em nenhuma circunstância ela opõe abertamente ou directamente Israel á Rússia, pelo contrário. Israel mantém boas relações diplomáticas com a Rússia, tudo em opondo-se aos seus aliados no Levante (a Síria). Israel, via o lobby pró-israelita [4], utiliza, em particular desde o 11 de Setembro de 2001, os Estados Unidos e a NATO como um instrumento de destruição dos aliados históricos da Rússia no Médio-Oriente, opondo ainda mais russos e americanos. Em paralelo, os dirigentes sionistas tentam, através de intermediários, negociar com a Rússia afim de abandonar os seus aliados sírios e iranianos. Em Julho de 2013, o príncipe Bandar, como representante da Arábia Saudita (aliado de Israel), reuniu-se com Vladimir Putin, durante a crise síria. Bandar durante a reunião teria proposto um acordo económico, petróleo e gás para Vladimir Putin, em troca, ele deveria deixar cair o Irão, abandonar o presidente sírio e livrar a Síria aos terroristas. [5]
Esta estratégia sionista indirecta ou de "contorno" transparece quando Henry Kissinger declara no 11 Maio de 2014 que não se deve isolar a Rússia, mas que "é do interesse de todos que ela seja mantida no sistema internacional". Em 2008, ele foi mais específico quanto ás suas intenções quando ele estendeu a mão á Rússia em detrimento do Irão que ele designa como "um perigo para o mundo vizinho". E por "mundo vizinho" tem de se claramente entender Israel [6]. Kissinger reuniu-se com Putin em 2009 e em Janeiro de 2012, dois meses antes da sua reeleição á presidência da Rússia [7].
A mão que os sionistas estendem á Rússia, é uma mão "traidora", porque, a partir do momento em que a Rússia recusou todo o compromisso e colocou-se como um escudo em frente da Síria, o fogo acendeu-se na Ucrânia. A mensagem entregue à Rússia era clara: ou ela abandona os seus aliados orientais para os livrar geograficamente, politicamente, etnicamente e confessionalmente ao destino da grande estratégia do império Norte-Americano (em benefício imediato de Israel); ou ela ver-se-ia atacada nas suas fronteiras. Mas essa escolha que lhe foi proposta é uma armadilha, porque se a Rússia abandonasse a Síria, ela perderia o seu único porto e ponto de apoio estratégico no Mediterrâneo (Tartous), o que não impediria que os Americanos mantivessem a sua política de "contenção" da Rússia, pelo contrário. Na verdade, esta concessão sairia muito cara para a Rússia face a um inimigo que pouco ou nada mantém a sua palavra.
Resumindo, a Rússia tem todas as razões para não fazer concessões e avançar um peão a cada vez que se sinta atacada ou ameaçada. Ainda assim, o actual jogo de xadrez, chegará provavelmente a seu "termo", Israel começa a revelar as suas intenções em relação à Rússia; enquanto Putin autoriza a entrega de mísseis defensivos S-300 ao Irão (Abril de 2015), Israel prepara-se a enviar armas para a Ucrânia afim de alimentar o fogo [8] que dorme desde os acordos de cessar-fogo de Minsk II (12 de Fevereiro de 2015).
Só compreendendo esta junção estratégica americana e sionista em relação á Rússia é que podemos esperar interpretar da melhor maneira as posições de alguns geopolíticos que, desde Kissinger, defendem uma mão estendida á Rússia enquanto continuam a ser hostis aos seus aliados... tudo em alimentando o fogo por baixo dessa mesma mão na guerra do Donbass.
A Rússia até agora não caiu nesta armadilha e não enfraqueceu face á evidente e dissimulada agressão americana, manteve-se na sua linha. Assim pode-se ter certeza de que ela jogará um papel cada vez mais determinante no Médio-Oriente e na Europa, em detrimento das políticas expansionistas e desestabilizadoras das elites sionistas e dos seus homólogos atlantistas. O destino da Rússia está assim bem traçado, quanto á Europa Ocidental, o assunto parece fechado, no entanto, poderia muito bem ser aberto em caso de uma grave crise, numa agitação política e social. A Rússia deve e deverá estar bem atenta.
Notas:
[1] Ver os trabalhos do antropólogo e historiador Emmanuel Todd no seu livro Après la démocratie, Gallimard, 2008.
[2] Emmanuel Todd, Après l’empire, Folio Actuel, 2002.
[3] Zbigniew Brzezinski, Le grand échiquier, Bayard Editions, 1997, p. 74.
[4] John J. Mearsheimer et Stephen M. Walt, Le lobby pro-israélien et la politique étrangère américaine, La Découverte, 2007.
[5] Al Manar, Ce qui n’a pas été révélé de la rencontre orageuse Bandar-Poutine, 21 août 2013.
[6] Sputnik, Henry Kissinger considère que les Etats-Unis doivent rechercher l’entente avec la Russie, 7 mai 2008.
[7] Fonte : http://fr.rian.ru/world/20120120/19…
[8] Sputnik, Poutine met Israël en garde contre les livraisons d’armes à Kiev, 18 avril 2015.
Fonte: arretsurinfo.ch Autor: Youssef Hindi (4 Setembro 2015)
Sobre o autor:
Youssef Hindi é marroquino, muçulmano sunita, escritor, pesquisador e historiador, e um dos poucos muçulmanos que compreende aonde o sionismo quer chegar através dos distúrbios do Médio-Oriente e da invasão da Europa pela imigração. E talvez um dos raros, senão o único, que detalhou através de fontes judaicas, as origens do sionismo á cabala do séc.13 e consequentemente a ideia de "choque de civilizações" : o "abre-caminho" para a concretização do projecto messiânico sionista.
Este tipo de muçulmanos, de olho bem aberto, são muito raros, e é precisamente com estes que é mais que desejável, mesmo imperativo, uma união que possa fazer frente á judiaria. Não podemos prescindir daqueles que pensam como nós e defendem exactamente os mesmos ideais apesar de terem crenças religiosas diferentes.
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
As origens judaicas da Inglaterra multicultural (2ª parte)
Continuação da 1ª parte
As vagas de negros da Jamaica
Na prática, o Empire Windrush torna-se propriedade judaica graças ao Ministro judeu da Guerra, e recebeu do Ministro judeu dos Transportes a luz verde para aumentar os lucros, trazendo os primeiros não-europeus para a Grande-Bretanha, antes que um jornal detido por judeus forneceça os exércitos de passageiros ansiosos. Apesar desses factos, uma história muito diferente surgiu após a chegada do navio. Pollard escreveu "com os anos que se seguiram à chegada do Empire Windrush (...) criou-se o mito de que o governo britânico foi responsável por trazer esses passageiros como parte de um plano concertado para resolver a escassez de mão-de-obra. (...) Mas é falso. A reacção dos Ministros mostra que eles ficaram tão surpresos quanto o público quando aprenderam o que se preparava num telegrama do 11 de Maio enviado pelo governador por interim em exercício da Jamaica". [13]
Este mito foi útil porque ele reconhecia a natureza antidemocrática do evento, enquanto desviava as culpas para bem longe dos líderes responsáveis - os judeus do Ministério dos Transportes e do sector de transporte marítimo. É interessante notar que uma vez os contratos atribuídos e o processo lançado, Nathan Harry calmamente deixou o seu posto em 31 de Maio Desde então, e até á minha própria pesquisa, Nathan incrivelmente escapou à atenção dos pesquisadores e jornalistas.
O governo trabalhista ficara desorientado após a chegada do Empire Windrush. Ele agarra-se á ideia utópica de que poderia atrasar a desintegração do Império em defendendo a "tradição" segundo a qual os membros das colónias deviam ser "livremente admitidos no Reino Unido." [14] O estricto respeito acordado pelo Conselho de Ministros a este protocolo, que estava bem estabelecido, mas não tinha efeito prático até então, poderia ter sido influenciado em parte pela interpretação que se lhe tinha dado sobre as leis de imigração existentes.
O trabalho de interpretação das leis em curso á intenção da Coroa e do Gabinete era da responsabilidade do Solicitador-Geral - um papel que estava sob a alçada desde 1945 por outro judeu, Frank Soskice. Como observei num precedente ensaio, Soskice mais tarde viria a iniciar o primeiro caso britânico de legislação que proibiria a "difamação de grupo". Soskice era filho de um revolucionário judio-russo exilado. Foi ele que "elaborou o projecto de lei" e "conduz em 1965 a passagem no Parlamento da primeira lei sobre as relações inter-raciais" (Race Relations Act). Esta lei "destinava-se a proibir a discriminação racial nos locais públicos."
O colapso racial do Reino-Unido
Ainda pior, já se notava o estabelecimento de formas distinctas de problemas sociais e de criminalidade anunciavam o que viria a seguir. Em 1954, o Ministro do Interior David Maxwell Fyfe comunica ao gabinete um memorando secreto sobre os negros que prostituíam mulheres brancas. O relatório afirma: "Os números que tenham obtido da polícia metropolitana mostram claramente que o número de homens negros condenados por esse crime está fora de proporção com o número de homens negros em Londres." [18] Três meses mais tarde, ele escreve novamente ao gabinete e insiste sobre o ponto de que um "grande número de pessoas de cor vivia da assistência pública ou dos rendimentos de prostitutas brancas". [19] Mesmo se os famosos distúrbios raciais de Notting Hill em 1958 serviram para apresentar os negros como victimas e a encorajar uma reacção negra contra a "opressão" dos brancos, os motins foram na realidade o momento mais forte da reacção dos brancos contra a criminalidade negra e a mestiçagem. Anteriormente, em 1958, a Sociedade de Eugenia, agora renomeada Galton Institute, tinha alertado repetidamente que o cruzamento de raças que começou a ocorrer na Grande-Bretanha "era contrário ao curso normal da evolução humana" e atacou a ONU que subestimava as "diferenças óbvias entre as populações e os indivíduos." [20]
Os motins de Notting Hill, uma década após a chegada do Empire Windrush, ocorreram após uma noite de Agosto onde jovens europeus se interpuseram numa disputa entre uma prostituta sueca e seu "marido" negro Raymond Morrison. Uma briga irrompeu entre os jovens e os amigos Morrison. No dia seguinte, vários jovens brancos agrediram verbalmente a sueca e acusaram-na de ser "a prostituta de um negro". Em seguida, eles reuniram entre três a quatro centenas de camaradas para começar uma violenta manifestação contra a criminalidade negra, o que procvocou seis dias e seis noites de guerra inter-etnica quase em continuo.
Este período foi uma das mais belas oportunidades para a Grande-Bretanha de reverter o vapor e acabar com a imigração. Mas, como já documentei antes, foi nesta mesma época que começou a impostura da lei sobre as "relações raciais", graças aos esforços de um exército de advogados judeus não eleitos. A liberdade de expressão encontrara-se sufocada, e com isso, qualquer possibilidade de resistência eficaz dos brancos.
Depois de ter pegado fogo durante uma viagem, o Empire Windrush afunda-se ao largo da costa da Argélia em 1954. Ele iria deixar uma marca duradoura. Os liberais e as elites ligadas ao marxismo-cultural deram o nome de "Windrush Square" a um espaço público de Brixton, em Londres, para comemorar o 50º aniversário do seu desembarcamento. Este navio também figurava na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2012, e o seu leme repescado repousa como uma relíquia oferta á veneração nos escritórios da Universidade de Milton Keynes.
Penso no entanto que o Empire Windrush deixou alguns traços mais tangíveis. No ano passado, o jamaicano Lloyd Byfield introduziu-se por arrombamento no apartamento da londrina Leighann Duffy depois de ela ter rejeitado os seus avanços. Armado com um martelo e uma faca, ele esfaqueou-a 14 vezes em frente á sua filha de seis anos. O que torna este crime brutal ainda mais repugnante é que Byfield era um imigrante ilegal que já tinha cumprido 30 semanas de prisão após ter atacado uma mulher branca com um escopo. Uma ordem de expulsão tinha sido redigida no quadro desta condenação, mas nunca foi executada, porque a Grande-Bretanha continua a ser tão apática em relação ás questões de raça e imigração como o era em Maio 1948.
As crianças britânicas órfãs, violadas ou assassinadas, são o verdadeiro preço desta viagem fatídica do Empire Windrush, e são a imagem mais justa. Mas espera-se que a mecânica dessa viagem, seja agora um pouco melhor conhecida.
Fonte: theoccidentalobserver Autor: Andrew Joyce
[13] Pollard, p.5.
[14] Pollard, p.8.
[15] I. Thomson, The Dead Yard: Tales of Modern Jamaica (Faber & Faber, 2009), p.53.
[16] Pollard, p.13.
[17] K. Paul, Whitewashing Britain: Race and Citizenship in the Postwar Era (Cornell University Press, 1997), p.134.
[18] J. Procter, Writing Black Britain, 1948-1998: An Interdisciplinary Anthology (Manchester University Press, 2000), p.71.
[19] Ibid.
[20] Ibid.
As vagas de negros da Jamaica
Na prática, o Empire Windrush torna-se propriedade judaica graças ao Ministro judeu da Guerra, e recebeu do Ministro judeu dos Transportes a luz verde para aumentar os lucros, trazendo os primeiros não-europeus para a Grande-Bretanha, antes que um jornal detido por judeus forneceça os exércitos de passageiros ansiosos. Apesar desses factos, uma história muito diferente surgiu após a chegada do navio. Pollard escreveu "com os anos que se seguiram à chegada do Empire Windrush (...) criou-se o mito de que o governo britânico foi responsável por trazer esses passageiros como parte de um plano concertado para resolver a escassez de mão-de-obra. (...) Mas é falso. A reacção dos Ministros mostra que eles ficaram tão surpresos quanto o público quando aprenderam o que se preparava num telegrama do 11 de Maio enviado pelo governador por interim em exercício da Jamaica". [13]
Este mito foi útil porque ele reconhecia a natureza antidemocrática do evento, enquanto desviava as culpas para bem longe dos líderes responsáveis - os judeus do Ministério dos Transportes e do sector de transporte marítimo. É interessante notar que uma vez os contratos atribuídos e o processo lançado, Nathan Harry calmamente deixou o seu posto em 31 de Maio Desde então, e até á minha própria pesquisa, Nathan incrivelmente escapou à atenção dos pesquisadores e jornalistas.
O governo trabalhista ficara desorientado após a chegada do Empire Windrush. Ele agarra-se á ideia utópica de que poderia atrasar a desintegração do Império em defendendo a "tradição" segundo a qual os membros das colónias deviam ser "livremente admitidos no Reino Unido." [14] O estricto respeito acordado pelo Conselho de Ministros a este protocolo, que estava bem estabelecido, mas não tinha efeito prático até então, poderia ter sido influenciado em parte pela interpretação que se lhe tinha dado sobre as leis de imigração existentes.
O trabalho de interpretação das leis em curso á intenção da Coroa e do Gabinete era da responsabilidade do Solicitador-Geral - um papel que estava sob a alçada desde 1945 por outro judeu, Frank Soskice. Como observei num precedente ensaio, Soskice mais tarde viria a iniciar o primeiro caso britânico de legislação que proibiria a "difamação de grupo". Soskice era filho de um revolucionário judio-russo exilado. Foi ele que "elaborou o projecto de lei" e "conduz em 1965 a passagem no Parlamento da primeira lei sobre as relações inter-raciais" (Race Relations Act). Esta lei "destinava-se a proibir a discriminação racial nos locais públicos."
« Um grave aspecto da Lei de 1965 é que ela criou o "Race Relations Board" (NdT- organismo de relações raciais) e deu-lhe o poder de patrocinar investigações para observar as relações raciais na Grã-Bretanha, para que a legislação pudesse em caso de necessidade ser estendida ainda mais longe, com base nas "descobertas" feitas. Escusado será dizer que Soskice teria tomado todo o cuidado de reprimir, com o reforço de um grande palavreado jurídico, qualquer reacção "racista" dos Ministros sobre a chegada do Empire Windrush e futuros fluxos de imigrantes negros navegando em navios judeus.Foi somente durante o governo de Churchill que alguma reflexão teve lugar sobre as implicações a longo prazo do que tinha começado, Sir Norman Brook registou um comentário de Churchill:
Foi Soskice que informou Arthur Creech Jones, o anti-imigracionsita Ministro do Trabalho, que nem a Jamaica nem o governo britânico tinha qualquer poder legal, em tempo de paz, de impedir o desembarque em Tilbury do Empire Windrush. Foi assim que o velho Monte Rosa, símbolo anteriormente triunfante da "Força através da Alegria", despejou os seus passageiros sobre o Tamisa, no quadro de uma nova iniciativa: "Destruição através da Diversidade". Ele foi rapidamente seguido por muitos outros navios de transporte de tropas, como o navio Orbita, carregados de imigrantes de cor, cheirando a "vómito e urina." » [15]
« Surgirão problemas se muitas pessoas de cor se estabelecerem aqui. Devemos nós preocuparmo-nos com problemas de cor no Reino Unido? É a atracção do Estado-Providência. A opinião pública do Reino Unido não vai tolerar isso quando certos limites forem ultrapassados. » [16]Mas já era tarde demais. Ao longo da década seguinte, a imigração negra aumenta de forma espectacular. Entre 1948 e 1952, cerca de 2.000 negros entraram na Grande-Bretanha a cada ano. Em 1957, o número atingiu 42.000. As investigações governamentais sobre esta nova população revelaram que a ideia de que os negros ajudavam a colmatar uma escassez de mão-de-obra foi um grande erro. Num relatório, concluído em Dezembro de 1953, responsáveis da administração declaravam que a nova população encontrou dificuldades para encontrar emprego não por causa do preconceito dos brancos, mas porque os recém-chegados tinham uma "fraca productividade" e que suas vidas profissionais eram marcadas pela "irresponsabilidade, busca de querelas, e falta de disciplina". As mulheres negras eram "mentalmente lentas", e os homens negros eram "de temperamento mais instável do que os trabalhadores brancos... mais inclinados para a violência... com falta de tenacidade", e geralmente "abaixo das normas exigidas pelos empregadores britânicos." [17]
O colapso racial do Reino-Unido
Ainda pior, já se notava o estabelecimento de formas distinctas de problemas sociais e de criminalidade anunciavam o que viria a seguir. Em 1954, o Ministro do Interior David Maxwell Fyfe comunica ao gabinete um memorando secreto sobre os negros que prostituíam mulheres brancas. O relatório afirma: "Os números que tenham obtido da polícia metropolitana mostram claramente que o número de homens negros condenados por esse crime está fora de proporção com o número de homens negros em Londres." [18] Três meses mais tarde, ele escreve novamente ao gabinete e insiste sobre o ponto de que um "grande número de pessoas de cor vivia da assistência pública ou dos rendimentos de prostitutas brancas". [19] Mesmo se os famosos distúrbios raciais de Notting Hill em 1958 serviram para apresentar os negros como victimas e a encorajar uma reacção negra contra a "opressão" dos brancos, os motins foram na realidade o momento mais forte da reacção dos brancos contra a criminalidade negra e a mestiçagem. Anteriormente, em 1958, a Sociedade de Eugenia, agora renomeada Galton Institute, tinha alertado repetidamente que o cruzamento de raças que começou a ocorrer na Grande-Bretanha "era contrário ao curso normal da evolução humana" e atacou a ONU que subestimava as "diferenças óbvias entre as populações e os indivíduos." [20]
Os motins de Notting Hill, uma década após a chegada do Empire Windrush, ocorreram após uma noite de Agosto onde jovens europeus se interpuseram numa disputa entre uma prostituta sueca e seu "marido" negro Raymond Morrison. Uma briga irrompeu entre os jovens e os amigos Morrison. No dia seguinte, vários jovens brancos agrediram verbalmente a sueca e acusaram-na de ser "a prostituta de um negro". Em seguida, eles reuniram entre três a quatro centenas de camaradas para começar uma violenta manifestação contra a criminalidade negra, o que procvocou seis dias e seis noites de guerra inter-etnica quase em continuo.
Este período foi uma das mais belas oportunidades para a Grande-Bretanha de reverter o vapor e acabar com a imigração. Mas, como já documentei antes, foi nesta mesma época que começou a impostura da lei sobre as "relações raciais", graças aos esforços de um exército de advogados judeus não eleitos. A liberdade de expressão encontrara-se sufocada, e com isso, qualquer possibilidade de resistência eficaz dos brancos.
Depois de ter pegado fogo durante uma viagem, o Empire Windrush afunda-se ao largo da costa da Argélia em 1954. Ele iria deixar uma marca duradoura. Os liberais e as elites ligadas ao marxismo-cultural deram o nome de "Windrush Square" a um espaço público de Brixton, em Londres, para comemorar o 50º aniversário do seu desembarcamento. Este navio também figurava na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2012, e o seu leme repescado repousa como uma relíquia oferta á veneração nos escritórios da Universidade de Milton Keynes.
Penso no entanto que o Empire Windrush deixou alguns traços mais tangíveis. No ano passado, o jamaicano Lloyd Byfield introduziu-se por arrombamento no apartamento da londrina Leighann Duffy depois de ela ter rejeitado os seus avanços. Armado com um martelo e uma faca, ele esfaqueou-a 14 vezes em frente á sua filha de seis anos. O que torna este crime brutal ainda mais repugnante é que Byfield era um imigrante ilegal que já tinha cumprido 30 semanas de prisão após ter atacado uma mulher branca com um escopo. Uma ordem de expulsão tinha sido redigida no quadro desta condenação, mas nunca foi executada, porque a Grande-Bretanha continua a ser tão apática em relação ás questões de raça e imigração como o era em Maio 1948.
As crianças britânicas órfãs, violadas ou assassinadas, são o verdadeiro preço desta viagem fatídica do Empire Windrush, e são a imagem mais justa. Mas espera-se que a mecânica dessa viagem, seja agora um pouco melhor conhecida.
Fonte: theoccidentalobserver Autor: Andrew Joyce
[13] Pollard, p.5.
[14] Pollard, p.8.
[15] I. Thomson, The Dead Yard: Tales of Modern Jamaica (Faber & Faber, 2009), p.53.
[16] Pollard, p.13.
[17] K. Paul, Whitewashing Britain: Race and Citizenship in the Postwar Era (Cornell University Press, 1997), p.134.
[18] J. Procter, Writing Black Britain, 1948-1998: An Interdisciplinary Anthology (Manchester University Press, 2000), p.71.
[19] Ibid.
[20] Ibid.
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sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
As origens judaicas da Inglaterra multicultural (1ª parte)
O navio Empire Windrush detém um lugar especialmente infame na mente dos nacionalistas britânicos. Quando chega ás docas de Tilbury Docks, em Junho de 1948, com 417 imigrantes negros a bordo, este navio proveniente da Jamaica marcou uma reviravolta na história das ilhas britânicas. De certa forma, ele marcou o início da imigração de massa organizada de não-europeus para os países do Norte-Oeste da Europa.
Os judeus e a imigração jamaicana na Inglaterra
Um ponto em particular surpreendeu-me quando comecei a minha investigação sobre as origens da Grande-Bretanha multicultural, são circunstâncias muito nebulosas á volta da chegada deste navio infame. Mas, primeiro, eu deveria talvez chamar a atenção para uma estranha ironia da história - o navio que viria a anunciar o fim da homogeneidade racial na Grande-Bretanha era originalmente um navio de cruzeiro dos Nazis. Ele começou a sua carreira em 1930 com o nome de Monte Rosa. Até que a guerra estourou, ele navegava no quadro do programa alemão Kraft durch Freude ( A força pela alegria). Este programa tinha permitido a mais de 25 milhões de alemães de todas as classes sociais de desfrutar de viagens subsidiadas e muitas outras actividades de lazer, reforçando assim o seu sentimento de comunidade e de unidade racial.
Em navios como o Monte Rosa, a solidariedade racial tomava o passo sobre a posição social graças á atribuição das cabines por tiragem á sorte, em vez de as melhores cabines serem reservadas para aqueles que tinham meios financeiros. Antes que a guerra se declare, o navio levava membros do NSDAP em cruzeiro para a América do Sul. Em 1939, o navio foi designado para missões militares. Ele serviu para o transporte de tropas para a invasão da Noruega em 1940. Em 1944, no mar Báltico, foi utilizado para socorrer os alemães surpreendidos com o avanço do Exército Vermelho na Letónia, Prússia Oriental e a Dantzig .
Finalmente, em maio de 1945, a carreira alemã do Monte Rosa parou quando ele foi capturado a Kiel pelas forças britânicas e considerado como uma presa de guerra. Em 21 de Janeiro de 1947, ele foi re-baptisado Empire Windrush pelos britânicos, que também iriam utilizá-lo como transportador de tropas. Partindo de Southampton, o navio levou tropas britânicas para destinos tão variados como Suez, Aden, Colombo, Singapura e Hong Kong. Ponto crucial, o navio não era explorado directamente pelo governo britânico, mas pela New Zealand Shipping Company (Companhia de transportes marítimos da Nova Zelândia).
É com este pequeno detalhe que começamos a nossa descida para a toca do coelho. Logo descobri que a New Zealand Shipping Company, assim como outros actores principais da história do Windrush, tinha proprietários e gerentes judeus. A empresa estava principalmente sob o controle da família Isaacs, especialmente os descendentes directos de Henry e George Isaacs. Henry e George deixaram a Inglaterra em 1852 devido ao incentivo de um terceiro irmão, Edward, e desembarcaram em Auckland via Melbourne. Eles estabeleceram a empresa E & M Isaacs, comportando-se como especuladores durante as guerras de Taranaki e Waikato, e obtiveram assim um certo número de importantes contratos relativos á logística das tropas.
Henry envolve-se em actividades de transporte marítimo e foi membro do conselho de administração do porto de Auckland durante muitos anos. Foi um dos principais accionistas da Auckland Shipping Company, que mais tarde foi incorporada á New Zealand Shipping Company. Os outros principais acionistas da companhia foram Laurence e Alfred Nathan, de L.D. Nathan & Company. Desde os anos de 1890, a indústria de transporte marítimo de Auckland, como muitas outras linhas de transporte coloniais, encontravam-se na prática sob o monopólio judeu. Nos anos de 1947 e 1948, e ao critério dos Ministérios da Guerra e do Transporte, muitos antigos navios alemães foram concedidos sob contrato a várias dessas empresas privadas.
O secretário de Estado para a Guerra durante esses anos cruciais era nada mais nem menos que Emanuel Shinwell, o filho socialista de judeus polacos e holandeses. Foi descoberto pelos serviços secretos do MI5 que Shinwell, que com uma lealdade e patriotismo típico da sua raça, tinha transmitido segredos britânicos para o Irgoun, na Palestina, em Novembro de 1947. Para ele, distribuir desproporcionalmente navios e contratos governamentais para os seus companheiros judeus, fazia certamente parte da rotina.
Em 1948, o Império Britânico estava em ruínas. A Índia conseguira a sua independência em 1947, e uma Grande-Bretanha esgotada, sem controlo, e endividada, ocupava-se a organizar o retorno das tropas coloniais para o seu país, e a levar outras tropas para os conflitos presentes e futuros. O Windrush servia principalmente para essa tarefa até Maio de 1948, quando os operadores judeus do navio foram autorizados pelo Ministério britânico dos Transportes a aumentar os seus lucros enchendo-o ao máximo na Jamaica com passageiros pagantes (imigrantes em vez de militares sob contrato) antes de retornar à Grande-Bretanha com estes novos colonos a bordo.
Esta decisão capital parece ter sido tomada muito arbitrariamente (e certamente de maneira não democrática) porque ela causou entre os políticos britânicos um grande alvoroço e confusão quando mais tarde tiveram conhecimento disso. Talvez tivessem ficado menos surpreendidos se tomassem em consideração a origem étnica do responsável do Ministério dos Transportes que autorizou essa operação. Durante este período crucial, o Ministro dos Transportes era Harry Louis Nathan, um ex-membro do escritório de advogados da Herbert Oppenheimer, Nathan e Vandyk, e também um parente distante dos proprietários da da New Zealand Shipping Company.
A oligarquia judaica da Inglaterra
Se essa rede de relacionamentos já parece um pouco confusa, os leitores fariam bem em examinar alguns destes desenvolvimentos e "coincidências" que ocorreram no contexto do parentesco familiar anglo-judaico, um caso que eu abordei para o The Occidental Observer há uns três anos atrás. Desde o início do século 19 até a 1ª Guerra Mundial, os judeus da Inglaterra eram governados por uma oligarquia estreitamente soldada.
Daniel Gutwein afirma que esta elite anglo-judaica era composta por duas dezenas de famílias ashkenazes e sefarditas relacionadas entre si, incluindo as casas de Goldsmith, Montagu, Nathan, Cohen, Isaacs, Abrahams, Samuel, e Montefiore. Alguns destes nomes já apareceram, e apaecerão novamente na história do Windrush. Como líder, é claro, encontrava-se a Casa de Rothschild. [1] Esta rede de famílias tinha um "grau invulgarmente elevado de consanguinidade", o que lhe valeu ser chamada de "O Parentesco." [2] As conversões e casamentos mistos eram extremamente raros, se não inexistentes. As actividades comerciais do grupo eram tão entrelaçadas como as suas linhagens ancestrais. Isto é o que eu mostrei no meu ensaio anterior, observando que:
É o Parentesco que abriu aos judeus da Grande-Bretanha a via do poder político directo. Desde 1900, graças à constituição de redes étnicas e familiares, o Parentesco detinha a maior parte dos cargos administrativos mais influentes do Império. Feldman observou que, naquela época, a família Nathan sozinha detinha os cargos de governador da Costa-do-Ouro [NdT: actual Gana], de Hong Kong e do Natal, procurador-geral e juíz-chefe no Trinidade, secretário privado do vice-rei da Índia, secretário-chefe do governador do Bengala oriental e do Assam, e director-geral de cargos no Bengala. [7]
No Parlamento, Lionel Abrahams era vice-subsecretário adjunto no Ofício da Índia. Ele trabalhava sob a direcção do seu primo Edwin Montagu, que era subsecretário parlamentar para a Índia. [8] Ao mesmo tempo que se desenvolvia um monopólio judeu sobre as posições-chave do Império, produziram-se inúmeros casos de corrupção e enriquecimento por favoritismo. O Parentesco desempenhou um papel fundamental na difusão de falsas histórias de pogroms russos em todo o Ocidente, na instigação por razões comerciais da guerra dos Boers, no escândalo Marconi e no escândalo do ouro indiano.
As famílias Nathan e Isaacs que detinham e geriam a New Zealand Shipping Company pertenciam também ao Parentesco, tudo como Harry Nathan, que ocupou o estratégico cargo de Ministro dos Transportes de 1946 a 1948. Foi durante esses anos cruciais que muitos antigos navios militares, de origem estrangeira ou não, foram recolocados para uso comercial e entregues pela Royal Navy a empresas privadas (principalmente a proprietários judeus). Tudo como no caso Marconi, onde a corrupção por favoritismo desempenhou um papel central, o facto de que o Ministério dos Transportes era dirigido por um primo judeu, e que o Ministério da Guerra era dirigido por outro judeu, era uma boa-nova para os membros do Parentesco, que tinha assim assegurado os monopólios das companhias e rotas de transporte marítimo. Eles poderiam esperar beneficiar de contratos á repetição com o governo para operar os navios recém-adquiridos como o Empire Windrush. Esses contratos com o governo, assim como a paixão judaica do lucro, desempenharam um importante papel no desenvolvimento da indústria de transporte de passageiros, que ao longo das próximas duas décadas traria para a Grande-Bretanha vagas e vagas de negros, indianos e paquistaneses.
O monopólio judeu na Jamaica britânica
Eu não me importo de saber se era no início uma campanha concertada para inundar a Grande-Bretanha de povos não-europeus, se era por motivos puramente financeiros ou se era um mistura de ambos. O facto é que os judeus tiveram um papel de grande visibilidade durante todo o processo. Mesmo a forma como os negros foram incentivados a tomar o barco para a Grande-Bretanha merece uma observação. Cerca de três semanas antes que o Empire Windrush chegue à Jamaica, os negros tinham sido bombardeados de propaganda para atravessarem por bom preço direcção á Grande-Bretanha, e de artigos que divulgavam a nova vida que era possível em Londres. Stephen Pollard escreveu que "a resposta foi quase instantânea. Filas de espera formaram-se em frente à agência de reservas e todos os lugares foram vendidos." [9] As publicidades eram frequentemente folhetos de propaganda que representavam uma imagem idílica da vida e oportunidades de emprego na Grande-Bretanha - o oposto da dura realidade. Eles conseguiram gerar um entusiasmo colectivo entre os negros ansiosos para rumarem para o novo estado-providência.
Daniel Lawrence cita, como exemplo, um imigrante que explica a sua mudança para a Grande-Bretanha: "Bem, eu deixei a Jamaica porque eu vi os anúncios no jornal The Gleaner. (...) Eu parti para melhorar a minha situação. Esta foi a principal razão." [10] O jornal The Gleaner faz parte da Gleaner Company, que até hoje goza de um monopólio de facto na imprensa jamaicana. Esta empresa foi fundada em 1834 pelos irmãos judeus Jacob e Joshua Cordova. Ela permaneceu, desde então, uma espécie de micro-Parentesco jamaicano. Mesmo quando ela foi registada como uma empresa privada em 1897, seus primeiros directores usavam uma variedade de nomes askenazes e sefarditas, como Ashenheim e Mercado. Na época quando os anúncios para o Empire Windrush foram publicados, o director-geral era Michael de Cordova. Mesmo até o final dos anos 1960, apesar de não contar mais que 600 indivíduos em todo o país, de acordo com Anita Waters, a poderosa minoria judaica da Jamaica controlava "uma grande parte das maiores empresas da ilha". [11] Antes que as políticas socialistas do governo de Manley sejam postas em obra (1972-1980), os judeus "controlavam a única cimenteira do país, o sector da rádio, a companhia telefónica, e a maior companhia de rum." [12]
[1] D. Gutwein, The Divided Elite: Politics and Anglo-Jewry, 1882-1917 (Leiden: E.J. Brill, 1992), p.5.
[2] T. Endelmann, “Communal Solidarity and Family Loyalty Among the Jewish Elite of Victorian London,” Victorian Studies, 28 (3), pp.491-526, p.491 & 495.
[3] Ibid, p.496.
[4] Ibid, p.519.
[5] Ibid.
[6] W. Rubinstein, “The Jewish Economic Elite in Britain, 1808-1909,” Jewish Historical Society of England. Available at: http://www.jhse.org/book/export/article/21930.
[7] D. Feldman, “Jews and the British Empire c1900″ History Workshop Journal, 63 (1), pp.70-89. Available at: http://eprints.bbk.ac.uk/655/2/655.pdf.
[8] Ibid.
[9] S. Pollard, Ten Days That Changed the Nation: The Making of Modern Britain (Simon& Schuster, 1999), p.4
[10] D. Lawrence, Black Migrants, White Natives: A Study of Race Relations in Nottingham (Cambridge University Press, 1974), p.19
[11] A. Waters, Race, Class and Symbols: Rastafari and Reggae in Jamaican Politics (Transaction, 1999), p.41.
[12] Ibid.
Fonte: theoccidentalobserver Autor: Andrew Joyce
Continuação na 2ª parte
Os judeus e a imigração jamaicana na Inglaterra
Um ponto em particular surpreendeu-me quando comecei a minha investigação sobre as origens da Grande-Bretanha multicultural, são circunstâncias muito nebulosas á volta da chegada deste navio infame. Mas, primeiro, eu deveria talvez chamar a atenção para uma estranha ironia da história - o navio que viria a anunciar o fim da homogeneidade racial na Grande-Bretanha era originalmente um navio de cruzeiro dos Nazis. Ele começou a sua carreira em 1930 com o nome de Monte Rosa. Até que a guerra estourou, ele navegava no quadro do programa alemão Kraft durch Freude ( A força pela alegria). Este programa tinha permitido a mais de 25 milhões de alemães de todas as classes sociais de desfrutar de viagens subsidiadas e muitas outras actividades de lazer, reforçando assim o seu sentimento de comunidade e de unidade racial.
Em navios como o Monte Rosa, a solidariedade racial tomava o passo sobre a posição social graças á atribuição das cabines por tiragem á sorte, em vez de as melhores cabines serem reservadas para aqueles que tinham meios financeiros. Antes que a guerra se declare, o navio levava membros do NSDAP em cruzeiro para a América do Sul. Em 1939, o navio foi designado para missões militares. Ele serviu para o transporte de tropas para a invasão da Noruega em 1940. Em 1944, no mar Báltico, foi utilizado para socorrer os alemães surpreendidos com o avanço do Exército Vermelho na Letónia, Prússia Oriental e a Dantzig .
Finalmente, em maio de 1945, a carreira alemã do Monte Rosa parou quando ele foi capturado a Kiel pelas forças britânicas e considerado como uma presa de guerra. Em 21 de Janeiro de 1947, ele foi re-baptisado Empire Windrush pelos britânicos, que também iriam utilizá-lo como transportador de tropas. Partindo de Southampton, o navio levou tropas britânicas para destinos tão variados como Suez, Aden, Colombo, Singapura e Hong Kong. Ponto crucial, o navio não era explorado directamente pelo governo britânico, mas pela New Zealand Shipping Company (Companhia de transportes marítimos da Nova Zelândia).
É com este pequeno detalhe que começamos a nossa descida para a toca do coelho. Logo descobri que a New Zealand Shipping Company, assim como outros actores principais da história do Windrush, tinha proprietários e gerentes judeus. A empresa estava principalmente sob o controle da família Isaacs, especialmente os descendentes directos de Henry e George Isaacs. Henry e George deixaram a Inglaterra em 1852 devido ao incentivo de um terceiro irmão, Edward, e desembarcaram em Auckland via Melbourne. Eles estabeleceram a empresa E & M Isaacs, comportando-se como especuladores durante as guerras de Taranaki e Waikato, e obtiveram assim um certo número de importantes contratos relativos á logística das tropas.
Henry envolve-se em actividades de transporte marítimo e foi membro do conselho de administração do porto de Auckland durante muitos anos. Foi um dos principais accionistas da Auckland Shipping Company, que mais tarde foi incorporada á New Zealand Shipping Company. Os outros principais acionistas da companhia foram Laurence e Alfred Nathan, de L.D. Nathan & Company. Desde os anos de 1890, a indústria de transporte marítimo de Auckland, como muitas outras linhas de transporte coloniais, encontravam-se na prática sob o monopólio judeu. Nos anos de 1947 e 1948, e ao critério dos Ministérios da Guerra e do Transporte, muitos antigos navios alemães foram concedidos sob contrato a várias dessas empresas privadas.
O secretário de Estado para a Guerra durante esses anos cruciais era nada mais nem menos que Emanuel Shinwell, o filho socialista de judeus polacos e holandeses. Foi descoberto pelos serviços secretos do MI5 que Shinwell, que com uma lealdade e patriotismo típico da sua raça, tinha transmitido segredos britânicos para o Irgoun, na Palestina, em Novembro de 1947. Para ele, distribuir desproporcionalmente navios e contratos governamentais para os seus companheiros judeus, fazia certamente parte da rotina.
Em 1948, o Império Britânico estava em ruínas. A Índia conseguira a sua independência em 1947, e uma Grande-Bretanha esgotada, sem controlo, e endividada, ocupava-se a organizar o retorno das tropas coloniais para o seu país, e a levar outras tropas para os conflitos presentes e futuros. O Windrush servia principalmente para essa tarefa até Maio de 1948, quando os operadores judeus do navio foram autorizados pelo Ministério britânico dos Transportes a aumentar os seus lucros enchendo-o ao máximo na Jamaica com passageiros pagantes (imigrantes em vez de militares sob contrato) antes de retornar à Grande-Bretanha com estes novos colonos a bordo.
Esta decisão capital parece ter sido tomada muito arbitrariamente (e certamente de maneira não democrática) porque ela causou entre os políticos britânicos um grande alvoroço e confusão quando mais tarde tiveram conhecimento disso. Talvez tivessem ficado menos surpreendidos se tomassem em consideração a origem étnica do responsável do Ministério dos Transportes que autorizou essa operação. Durante este período crucial, o Ministro dos Transportes era Harry Louis Nathan, um ex-membro do escritório de advogados da Herbert Oppenheimer, Nathan e Vandyk, e também um parente distante dos proprietários da da New Zealand Shipping Company.
A oligarquia judaica da Inglaterra
Se essa rede de relacionamentos já parece um pouco confusa, os leitores fariam bem em examinar alguns destes desenvolvimentos e "coincidências" que ocorreram no contexto do parentesco familiar anglo-judaico, um caso que eu abordei para o The Occidental Observer há uns três anos atrás. Desde o início do século 19 até a 1ª Guerra Mundial, os judeus da Inglaterra eram governados por uma oligarquia estreitamente soldada.
Daniel Gutwein afirma que esta elite anglo-judaica era composta por duas dezenas de famílias ashkenazes e sefarditas relacionadas entre si, incluindo as casas de Goldsmith, Montagu, Nathan, Cohen, Isaacs, Abrahams, Samuel, e Montefiore. Alguns destes nomes já apareceram, e apaecerão novamente na história do Windrush. Como líder, é claro, encontrava-se a Casa de Rothschild. [1] Esta rede de famílias tinha um "grau invulgarmente elevado de consanguinidade", o que lhe valeu ser chamada de "O Parentesco." [2] As conversões e casamentos mistos eram extremamente raros, se não inexistentes. As actividades comerciais do grupo eram tão entrelaçadas como as suas linhagens ancestrais. Isto é o que eu mostrei no meu ensaio anterior, observando que:
« Em 1870, o tesoureiro do Conselho Judaico dos Guardiãos, em Londres, era Ferdinand de Rothschild (1838-1898), nascido em Viena. Ferdinand tinha-se casado com a sua prima Elvina, que era a sobrinha do presidente da United Synagogue de Londres, Sir Anthony de Rothschild (1810-1876). Enquanto isso, o Conselho de Deputados era na época dirigido por Moses Montefiore, cuja esposa, uma filha de Levi Barent Cohen, estava aparentada a Nathan Meyer Rothschild. A esposa de Nathan Meyer Rothschild era uma filha de Levi Barent Cohen, e Montefiore era portanto o tio de Anthony de Rothschild, mencionado acima. (...) Anthony era casado com a sobrinha de Montefiore, filha de Abraham Montefiore e Henrietta [3] (...) e assim por diante. Em termos financeiros, as casas dos Rothschilds e Montefiore uniram-se em 1824 para formar a Companhia de Seguros Aliança, e a maioria das famílias envolvidas na operação bancária e correctagem de acções. Endelmann observa que nessas sociedades, os "novos recrutas eram inteiramente pertencentes aos laços familiares." [4] Ao trabalhar estrictamente nesse quadro de rede étnica e familiar, o Parentesco acumula enormes fortunas. Nos anos anteriores à Primeira Guerra Mundial, embora representem menos de 0,3% da população, os judeus representavam mais de 20% dos milionários britânicos que não eram proprietários de terras. [5] William Rubinstein observa que esses milionários, pertencem todos ao Parentesco. [6] »
É o Parentesco que abriu aos judeus da Grande-Bretanha a via do poder político directo. Desde 1900, graças à constituição de redes étnicas e familiares, o Parentesco detinha a maior parte dos cargos administrativos mais influentes do Império. Feldman observou que, naquela época, a família Nathan sozinha detinha os cargos de governador da Costa-do-Ouro [NdT: actual Gana], de Hong Kong e do Natal, procurador-geral e juíz-chefe no Trinidade, secretário privado do vice-rei da Índia, secretário-chefe do governador do Bengala oriental e do Assam, e director-geral de cargos no Bengala. [7]
No Parlamento, Lionel Abrahams era vice-subsecretário adjunto no Ofício da Índia. Ele trabalhava sob a direcção do seu primo Edwin Montagu, que era subsecretário parlamentar para a Índia. [8] Ao mesmo tempo que se desenvolvia um monopólio judeu sobre as posições-chave do Império, produziram-se inúmeros casos de corrupção e enriquecimento por favoritismo. O Parentesco desempenhou um papel fundamental na difusão de falsas histórias de pogroms russos em todo o Ocidente, na instigação por razões comerciais da guerra dos Boers, no escândalo Marconi e no escândalo do ouro indiano.
As famílias Nathan e Isaacs que detinham e geriam a New Zealand Shipping Company pertenciam também ao Parentesco, tudo como Harry Nathan, que ocupou o estratégico cargo de Ministro dos Transportes de 1946 a 1948. Foi durante esses anos cruciais que muitos antigos navios militares, de origem estrangeira ou não, foram recolocados para uso comercial e entregues pela Royal Navy a empresas privadas (principalmente a proprietários judeus). Tudo como no caso Marconi, onde a corrupção por favoritismo desempenhou um papel central, o facto de que o Ministério dos Transportes era dirigido por um primo judeu, e que o Ministério da Guerra era dirigido por outro judeu, era uma boa-nova para os membros do Parentesco, que tinha assim assegurado os monopólios das companhias e rotas de transporte marítimo. Eles poderiam esperar beneficiar de contratos á repetição com o governo para operar os navios recém-adquiridos como o Empire Windrush. Esses contratos com o governo, assim como a paixão judaica do lucro, desempenharam um importante papel no desenvolvimento da indústria de transporte de passageiros, que ao longo das próximas duas décadas traria para a Grande-Bretanha vagas e vagas de negros, indianos e paquistaneses.
O monopólio judeu na Jamaica britânica
Eu não me importo de saber se era no início uma campanha concertada para inundar a Grande-Bretanha de povos não-europeus, se era por motivos puramente financeiros ou se era um mistura de ambos. O facto é que os judeus tiveram um papel de grande visibilidade durante todo o processo. Mesmo a forma como os negros foram incentivados a tomar o barco para a Grande-Bretanha merece uma observação. Cerca de três semanas antes que o Empire Windrush chegue à Jamaica, os negros tinham sido bombardeados de propaganda para atravessarem por bom preço direcção á Grande-Bretanha, e de artigos que divulgavam a nova vida que era possível em Londres. Stephen Pollard escreveu que "a resposta foi quase instantânea. Filas de espera formaram-se em frente à agência de reservas e todos os lugares foram vendidos." [9] As publicidades eram frequentemente folhetos de propaganda que representavam uma imagem idílica da vida e oportunidades de emprego na Grande-Bretanha - o oposto da dura realidade. Eles conseguiram gerar um entusiasmo colectivo entre os negros ansiosos para rumarem para o novo estado-providência.
Daniel Lawrence cita, como exemplo, um imigrante que explica a sua mudança para a Grande-Bretanha: "Bem, eu deixei a Jamaica porque eu vi os anúncios no jornal The Gleaner. (...) Eu parti para melhorar a minha situação. Esta foi a principal razão." [10] O jornal The Gleaner faz parte da Gleaner Company, que até hoje goza de um monopólio de facto na imprensa jamaicana. Esta empresa foi fundada em 1834 pelos irmãos judeus Jacob e Joshua Cordova. Ela permaneceu, desde então, uma espécie de micro-Parentesco jamaicano. Mesmo quando ela foi registada como uma empresa privada em 1897, seus primeiros directores usavam uma variedade de nomes askenazes e sefarditas, como Ashenheim e Mercado. Na época quando os anúncios para o Empire Windrush foram publicados, o director-geral era Michael de Cordova. Mesmo até o final dos anos 1960, apesar de não contar mais que 600 indivíduos em todo o país, de acordo com Anita Waters, a poderosa minoria judaica da Jamaica controlava "uma grande parte das maiores empresas da ilha". [11] Antes que as políticas socialistas do governo de Manley sejam postas em obra (1972-1980), os judeus "controlavam a única cimenteira do país, o sector da rádio, a companhia telefónica, e a maior companhia de rum." [12]
[1] D. Gutwein, The Divided Elite: Politics and Anglo-Jewry, 1882-1917 (Leiden: E.J. Brill, 1992), p.5.
[2] T. Endelmann, “Communal Solidarity and Family Loyalty Among the Jewish Elite of Victorian London,” Victorian Studies, 28 (3), pp.491-526, p.491 & 495.
[3] Ibid, p.496.
[4] Ibid, p.519.
[5] Ibid.
[6] W. Rubinstein, “The Jewish Economic Elite in Britain, 1808-1909,” Jewish Historical Society of England. Available at: http://www.jhse.org/book/export/article/21930.
[7] D. Feldman, “Jews and the British Empire c1900″ History Workshop Journal, 63 (1), pp.70-89. Available at: http://eprints.bbk.ac.uk/655/2/655.pdf.
[8] Ibid.
[9] S. Pollard, Ten Days That Changed the Nation: The Making of Modern Britain (Simon& Schuster, 1999), p.4
[10] D. Lawrence, Black Migrants, White Natives: A Study of Race Relations in Nottingham (Cambridge University Press, 1974), p.19
[11] A. Waters, Race, Class and Symbols: Rastafari and Reggae in Jamaican Politics (Transaction, 1999), p.41.
[12] Ibid.
Fonte: theoccidentalobserver Autor: Andrew Joyce
Continuação na 2ª parte
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
A teoria dos Khazars nasceu com o Bolchevismo ?
Não, a história dos Khazars não nasceu com nenhum bolchevismo. Um historiador judeu (portanto bem antes do bolchevismo), já em 1866 escrevia sobre estes Khazars o seguinte:
« Nesta época, o judaismo acede de novo ao trono real, sobre aquele dos Khazars, povo da Tartária, ao qual se misturavam judeus, cristãos e muçulmanos. Foi sem dúvida devido ao comércio crescente no Reino, tão favorável á indústria, e situado perto do Mar Cáspio, que Boulan, um chefe dos Khazars, se deixa converter ao judaísmo. Desde esse momento um judeu reina constantemente durante mais de 3 séculos, assistido de um ministro judeu e de um conselho de diversos partidos religiosos, pois a liberdade de culto estava consagrada na lei. Para os outros judeus, esse Reino ficou-lhes indiferente, e mais tarde tornou-se apenas uma curiosidade histórica. Depois deste intervalo de tempo os cristãos acabaram por disputar aos judeus a supremacia e logo de seguida, a administração deixou de ficar exclusivamente judaica. »
Isto dito, não existem provas concretas que possam afirmar que este Reino se tenha convertido ao judaísmo, bem que a arqueologia apresente algumas provas que talvez deixem pensar o contrário. Segundo apurei, os judeus ou convertidos ao judaísmo, eram minoritários nesse Reino, a população era maioritariamente cristã e também havia muçulmanos. Mas isto é impossível de se confirmar, pois os historiadores de agora, são todos aldrabões, têm de se enquadrar no politicamente correcto e afirmam coisas impossíveis a provar. Mas de uma coisa estamos certos, essa história dos Khazars não foi uma invenção do bolchevismo. Este historiador certamente baseou-se em fontes ainda mais antigas, portanto bem anteriores a 1866.
Fonte: Histoire des Israélites depuis d'édification du second temple jusqu'à nos jours, Moise Schwab, p.95-96
domingo, 6 de dezembro de 2015
sábado, 5 de dezembro de 2015
George Bush, instigador do assassinato de Kennedy, ou quando o Estado cria o terrorismo.
Em Fevereiro de 2009, a revista cientifica alemã Welt der Wunder, perguntou se Bush estava implicado no atentado a Kennedy?
Esta questão é especialmente justificada pelo facto de que os americanos com mais de sessenta anos lembram-se em que situação tomaram conhecimento do atentado a John F. Kennedy.
Mas George Bush, o pai, não se lembra da sua actividade na época: "Eu não consigo lembrar-me desse dia", disse ele. Estava ele em Dallas, quando Kennedy foi baleado?
Em frente do edifício de onde os tiros partiram, uma fotografia mostra um homem que poderia ser o irmão gémeo de Bush. Numa audiência, o ex-director da CIA, William Colby, declarava que Bush estava no local do crime como agente da CIA. Colby pensou ter ido longe demais e volta atrás. Ele morreu em 1996 num misterioso acidente de barco. Até hoje, o envolvimento da CIA no assassinato de Kennedy continua inexplicável. Os inquéritos foram esbarrados e interrompidos prematuramente.
Fonte: lelibrepenseur.org Autor: Laurent Glauzy
Links complementares: desatracado.blogspot.pt
fab29-palavralivre.blogspot.pt
Esta questão é especialmente justificada pelo facto de que os americanos com mais de sessenta anos lembram-se em que situação tomaram conhecimento do atentado a John F. Kennedy.
Mas George Bush, o pai, não se lembra da sua actividade na época: "Eu não consigo lembrar-me desse dia", disse ele. Estava ele em Dallas, quando Kennedy foi baleado?
Em frente do edifício de onde os tiros partiram, uma fotografia mostra um homem que poderia ser o irmão gémeo de Bush. Numa audiência, o ex-director da CIA, William Colby, declarava que Bush estava no local do crime como agente da CIA. Colby pensou ter ido longe demais e volta atrás. Ele morreu em 1996 num misterioso acidente de barco. Até hoje, o envolvimento da CIA no assassinato de Kennedy continua inexplicável. Os inquéritos foram esbarrados e interrompidos prematuramente.
Fonte: lelibrepenseur.org Autor: Laurent Glauzy
Links complementares: desatracado.blogspot.pt
fab29-palavralivre.blogspot.pt
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
Sabbataísmo e Frankismo, a casta cabalística da judiaria
Diz-se dos discípulos de Sabbatai Tzevi, os sabbataístas, assim como de diz dos díscipulos de Jacob Frank, os frankistas. Dá-se a abreviatura de sabbatao-frankismo aos seguidores da ideologia de Sabbatai Tzevi e Jacob Frank.
Dois auto-intitulados "messias" a dado momento das suas vidas. Eles representam duas ideologias extremas do judaísmo, uma espécie de ferro de lança que concretiza pouco a pouco todas as aspirações da judiaria.
O Wikipédia fornece uma biografia de cada um destes personagens, no entanto não nos deixa nenhuma indicação quanto ás suas ideologias destruidoras. E é apenas neste ponto que nos iremos concentrar, com um breve e pequeno resumo de várias fontes.
Devemos recordar, que outrora, houve uma luta ferrenha entre judio-talmudistas e judio-cabalistas. Pode-se dizer, que foi com Sabbatai Tsevi e seguidamente Jacob Frank, que a Cabala acabará por juntar-se ao Talmud, originando uma perversa maneira de ver o mundo, uma reinterpretação do Messianismo e de como lá chegar. É esta diabólica ideologia que os círculos mais fechados e poderosos da judiaria seguem, e além disso, tentam impôr á população mundial, de maneira a concretizar a vinda do Rei dos Judeus, seu "messias".
Sabbataísmo / Frankismo: um segredo guardado a 7 chaves
O Rabino Emden, deixou-nos nas suas memórias, uma história curiosa em que vamos encontrar um tal de Jacob Rothschild, conjuntamente com um não menos conhecido Mendel Speyer. Todos os dois ás ordens do Rabino Eybeschutz, um trafulha cabalísta de renome, que fizera de maneira a que a casa de seu inimigo seja perquisicionada, para tentar meter a mão num livro e assim impedir a divulgação de acusações á sua pessoa, onde se relatava feitos cometidos, contrários ao talmudismo tradicional.[1]
Graças a este relato histórico do Rabino Emden, que diga-se, muito sofreu face a estes cabalistas, temos o nome de um Rothschild e podemos deduzir seguramente que a linhagem destes grandes financeiros, tudo como Mendel Speyer, seguem a ideologia sabbatao-frankista. Por isso é que o mundo está como está, numa desordem total. Nós vamos ver como...
Vamos tentar compreender como esta ideologia é estruturada. Todos sabemos que o objectivo dos judeus é chegar a um Reino Messiânico. Mas para compreender isto e termos uma visão mais clara do estado catastrófico do mundo, nada melhor que deixarmos um Pr. judio-sionista, cabalista também, de seu nome Gershom Scholem, descrever a mentalidade sabbataísta :
Esta palavras do Pr. Scholem sobre a visão cabalística do messianismo, exprimem em aparência uma certa complexidade. Diga-se "complexidade" por que é tão perversa, que dificilmente conseguimos perceber as nuances. Isto é a descrição do Sabbataísmo, mas vamos tentar resumir tudo isto numas simples palavras, curtas, breves, simples a compreender de uma vez por todas, desta vez deixadas por Jacob Frank, "muito ligado á Cabala, ao Zohar e Sabbataísmo", o pai do Frankismo, que nada mais é que a continuação do Sabbataísmo: « ...é em violando a Torah que a cumpriremos...[3] ». Isto significa assim muito rápido, que quanto maior for o mal nesta terra, quanto mais maldade houver, mais próxima estará a vinda do Messias judaico. Estejamos certos que todas as catástrofes actuais são impulsionadas por este grupo de pessoas ligados a esta ideologia demoníaca.
É muito importante que compreendamos esta óptica satânica, de outra maneira dificilmente teremos uma visão correcta dos acontecimentos catastróficos actuais e os que faltam acontecer. Porque julgam que centenas de crianças morrem á fome ? Porque julgam que milhões de seres humanos foram sacrificados no altar do talmudismo através das duas guerras mundiais e actuais ? Estes espíritos raquíticos, só têm uma coisa na cabeça, é que quanto mais mal acontecer, e mal sobre mal, com mais mal em cima, só assim o esperado Messias virá. Isto dito, estas pessoas manobram tudo o que lhes esteja ao alcance, para atingirmos uma 3ª guerra mundial a nível planetário...
[1] Mémoires de Jacob Emden, ou, L'anti-Sabbataï Tsevi, Jacob Emden, p.360-367 (scan das páginas aqui)
[2] Le messianisme juif, Gershom Scholem, p.31-32 (scan das páginas aqui ou citação oral pelo Pr. Hillard nesta entrevista)
[3] Jakob Frank, Le Faux Messie, Charles Novak, p.35 (download aqui)
Links complementares: strategic-culture
Frankismo na linhagem Real Britânica
Autor: Gang2 Ervilha
Dois auto-intitulados "messias" a dado momento das suas vidas. Eles representam duas ideologias extremas do judaísmo, uma espécie de ferro de lança que concretiza pouco a pouco todas as aspirações da judiaria.
O Wikipédia fornece uma biografia de cada um destes personagens, no entanto não nos deixa nenhuma indicação quanto ás suas ideologias destruidoras. E é apenas neste ponto que nos iremos concentrar, com um breve e pequeno resumo de várias fontes.
Devemos recordar, que outrora, houve uma luta ferrenha entre judio-talmudistas e judio-cabalistas. Pode-se dizer, que foi com Sabbatai Tsevi e seguidamente Jacob Frank, que a Cabala acabará por juntar-se ao Talmud, originando uma perversa maneira de ver o mundo, uma reinterpretação do Messianismo e de como lá chegar. É esta diabólica ideologia que os círculos mais fechados e poderosos da judiaria seguem, e além disso, tentam impôr á população mundial, de maneira a concretizar a vinda do Rei dos Judeus, seu "messias".
Sabbataísmo / Frankismo: um segredo guardado a 7 chaves
O Rabino Emden, deixou-nos nas suas memórias, uma história curiosa em que vamos encontrar um tal de Jacob Rothschild, conjuntamente com um não menos conhecido Mendel Speyer. Todos os dois ás ordens do Rabino Eybeschutz, um trafulha cabalísta de renome, que fizera de maneira a que a casa de seu inimigo seja perquisicionada, para tentar meter a mão num livro e assim impedir a divulgação de acusações á sua pessoa, onde se relatava feitos cometidos, contrários ao talmudismo tradicional.[1]
Graças a este relato histórico do Rabino Emden, que diga-se, muito sofreu face a estes cabalistas, temos o nome de um Rothschild e podemos deduzir seguramente que a linhagem destes grandes financeiros, tudo como Mendel Speyer, seguem a ideologia sabbatao-frankista. Por isso é que o mundo está como está, numa desordem total. Nós vamos ver como...
Vamos tentar compreender como esta ideologia é estruturada. Todos sabemos que o objectivo dos judeus é chegar a um Reino Messiânico. Mas para compreender isto e termos uma visão mais clara do estado catastrófico do mundo, nada melhor que deixarmos um Pr. judio-sionista, cabalista também, de seu nome Gershom Scholem, descrever a mentalidade sabbataísta :
« O messianismo, de facto, sempre teve por objecto o restabelecimento da existência nacional, embora também vá mais além.
O messianismo apocalíptico conciliou de maneira quase espontânea as promessas e tradições antigas com as novas razões de aderir, com novas interpretações e reinterpretações.
O messianismo tomou então na consciência judaica um duplo aspecto, guardado desde então. Estes dois aspectos do messianismo baseiam-se nas palavras dos profetas, onde elas ocorrem de uma forma mais ou menos explícita: um aspecto que destaca os cataclismos e destruições que devem acompanhar a vinda da redenção e uma visão utópica, quanto ao que serão as realidades messiânicas.
O messianismo judaico é na sua origem e na sua natureza - nunca será demais insistir - a expectativa de cataclismos históricos. Ele anuncia revoluções, catástrofes que devem ocorrer durante a passagem do tempo da história para os futuros tempos messiânicos.
Os cataclismos e essas visões funestas assumem uma nova era e visão própria nas visões da vinda do Messias. Encontramo-nos, na verdade, na era da transformação ou da destruição que verá o nascer da redenção messiânica; é por isso que este período é visto pelo judaísmo como "o parto doloroso" do Messias.[2]
Esta palavras do Pr. Scholem sobre a visão cabalística do messianismo, exprimem em aparência uma certa complexidade. Diga-se "complexidade" por que é tão perversa, que dificilmente conseguimos perceber as nuances. Isto é a descrição do Sabbataísmo, mas vamos tentar resumir tudo isto numas simples palavras, curtas, breves, simples a compreender de uma vez por todas, desta vez deixadas por Jacob Frank, "muito ligado á Cabala, ao Zohar e Sabbataísmo", o pai do Frankismo, que nada mais é que a continuação do Sabbataísmo: « ...é em violando a Torah que a cumpriremos...[3] ». Isto significa assim muito rápido, que quanto maior for o mal nesta terra, quanto mais maldade houver, mais próxima estará a vinda do Messias judaico. Estejamos certos que todas as catástrofes actuais são impulsionadas por este grupo de pessoas ligados a esta ideologia demoníaca.
É muito importante que compreendamos esta óptica satânica, de outra maneira dificilmente teremos uma visão correcta dos acontecimentos catastróficos actuais e os que faltam acontecer. Porque julgam que centenas de crianças morrem á fome ? Porque julgam que milhões de seres humanos foram sacrificados no altar do talmudismo através das duas guerras mundiais e actuais ? Estes espíritos raquíticos, só têm uma coisa na cabeça, é que quanto mais mal acontecer, e mal sobre mal, com mais mal em cima, só assim o esperado Messias virá. Isto dito, estas pessoas manobram tudo o que lhes esteja ao alcance, para atingirmos uma 3ª guerra mundial a nível planetário...
[1] Mémoires de Jacob Emden, ou, L'anti-Sabbataï Tsevi, Jacob Emden, p.360-367 (scan das páginas aqui)
[2] Le messianisme juif, Gershom Scholem, p.31-32 (scan das páginas aqui ou citação oral pelo Pr. Hillard nesta entrevista)
[3] Jakob Frank, Le Faux Messie, Charles Novak, p.35 (download aqui)
Links complementares: strategic-culture
Frankismo na linhagem Real Britânica
Autor: Gang2 Ervilha
terça-feira, 1 de dezembro de 2015
Cronologia dos atentados, estranha coincidência com eleições
Realmente, o admin do site lelibrepenseur teve um bom olho para verificar a estranha coincidência dos atentados com eleições. A um mês ou dois meses antes de eleições, lá vai um atentado para fazer subir a cota de popularidade de alguém e manter o povo distraído dos reais problemas do país. Não é estranho demais ? A parte vermelha são os atentados e suas datas, a parte azul, são as eleições e suas datas.
1º o caso Mohamed Merah a 1 mês das das presidenciais em França.
2º entre 2013 e parte de 2014 não houve eleições, portanto não houve atentados!
3º logo vem o atentado do museu belga a 1 dia antes das eleições europeias.
4º o atentado do Charlie Hebdo 2 meses antes das eleições departamentais em França
5º e este último atentado de Paris a apenas menos de 1 mês das eleições regionais em França.
Portanto já sabemos como procedem, logo que se aproximem umas eleições, sinal que haverá previamente um atentado para distrair o povo e mantê-lo no medo.
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