Khazine : Aqueles que não vêem a catástrofe a vir, não a podem impedir.
Os economistas prometem ás grandes potências choques mais terríveis do que o de 1929. Mas o essencial é : o que devemos esperar,nós ? Pois as trafulhices de Washington afectam a cada um de nós.
Durante o período que Obama dirigiu os EUA, a divida do pais subiu para 70%, para atingir a extraordinária quantidade de 18 triliões de dollars. O problema fundamental está nas colossais despesas em benefício de todas as guerras travadas pelos Estados Unidos na nossa parte do mundo. A parte leão da dívida nas contas do Estado americano situa-se nos programas sociais. O país gasta o seu dinheiro para “alimentar” a população afim de evitar qualquer terramoto social. Nos Estados-Unidos, há um terrível abismo entre as receitas e despesas das famílias. As pessoas gastam mais do que ganham. Vivem a crédito. E até agora tem existido um mecanismo permitindo às pessoas realizar despesas para além das sua possibilidades. Isso não punha qualquer problema. Em si mesmo, a divida não joga um role essencial. O que é essencial, é assegurar o serviço. O país que imprime a moeda de reserva mundial não tem problema em matéria de serviço da dívida. O seu problema é diferente. Isto é, dar às pessoas a oportunidade de trabalhar para ganhar o que eles vão dispensar. Mas se, em permanência, as pessoas gastam mais do que ganham, então o sistema económico entra em colapso. Com efeito, em 2008 começou a desmoronar o sistema que fornecia aos cidadãos uma renda adicional, e em 2014, esse sistema deixou de funcionar completamente.
Em termos simples,
isso significa que o Estado imprime dinheiro e distribui-o aos
cidadãos através do sistema bancário, sob a forma de créditos, ou
ajudas monetárias diversas tendo as pessoas uma oportunidade de
obter algum dinheiro extra para gastar. E é no contexto de um
excesso de demanda que tem sobrevivido a economia americana. Hoje,
esta opção desapareceu. A única via é a diminuição das
despesas. Os cidadãos dos Estados Unidos devem reduzir as suas
despesas. Eles devem trabalhar muito mais e gastar menos. Se os
cidadãos reduzem suas despesas, isso significa que eles deixam de
pagar, de transferir o dinheiro em troca de bens e serviços dentro
dos Estados Unidos. Isso implica uma queda do PIB dos
Estados-Unidos... A questão fundamental é saber onde se situa o
ponto de equilíbrio entre as receitas e despesas das famílias, é
tudo. Segundo as nossas estimativas, o equilíbrio se situa sob o
actual volume de gastos, avaliado em 7,5 triliões de dollars. Isso
equivale a uma queda do PIB dos Estados Unidos, a um pouco mais de
50%.
No resto do mundo,
vai haver uma queda semelhante, provavelmente de reduzida extensão.
A estimativa de queda do PIB é de 55-60% para os Estados Unidos,
cerca de 50% na Europa e cerca de 35% no resto do mundo.
Estamos às portas
de um período muito interessante. É claro, os Estados recusam
absolutamente falar e discutir sobre este assunto tabou. Tudo é
feito como se aqueles que não vêm o desastre a chegar devessem ser
poupados. No entanto, informalmente, se fala muito mais. Nós
viveremos grandes dificuldades. E é impossível prever os eventos
específicos, mas o cenário já é visível.
Fonte Tradução: Gang da Ervilha
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