sexta-feira, 16 de outubro de 2015
Invasão migratória: Polemia revela-nos o que nossos médias escondem (2ª parte)
Um requerente de asilo tem o direito incondicional de trazer a sua família para a Alemanha. A CSU quer mudar isso: "Senão ter-se-á de multiplicar os números actuais por um factor de três ou quatro".
Os médias alemães
Polemia prossegue a sua revista mediática sobre a invasão migratória tal e qual ela é percebida nos grandes médias germânicos.
A chanceler vê a sua popularidade em baixa: problemas surgem nas grandes cidades e violentos debates se exprimem nas instâncias políticas. Mais alguns títulos dos grandes médias alemães do dia 8 a 14 e 15 de Outubro que nós devemos, tudo como a 1ª parte, a um contribuinte que nós agradecemos fortemente.
Polemia.
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Die Welt:
A chamada de benvindo de Merkel se propaga até á África de Oueste (14/10)
O "Willkommenskultur" alemão produz efeito no Mali, mesmo naqueles que até aqui não queriam partir. As imagens, na televisão, de pessoas simpáticas oferecendo prendas de benvindo atraem os migrantes. Um visa para a Alemanha compra-se.
Destituição do governo: Merkel bate-se contra o seu próprio partido (14/10)
Durante uma reunião memorável do grupo CDU/CSU (no Bundestag), houve um violento debate sobre a politica de refugiados. Alguns deputados exigem a Merkel o fecho das fronteiras. A chanceler bate-se para preservar a sua autoridade.
Strobl, vice-presidente da facção CDU/CSU (no Bundestag) exprime a sua confiança em Merkel (14/10
Apesar das criticas infligidas contra a sua política de refugiados, a chanceler Merkel continua a gozar da confiança da CDU/CSU, segundo as palavras de Thomas Strobl. Novo afrontamento em Hamburgo. Mais notícias nesta linha de actualidades.
UE promete dinheiro para os refugiados - e não paga (14/10)
Maus pagadores: vários países da UE prometeram desbloquear rapidamente bilhões para lidar com a crise de refugiados. No entanto, os montantes acordados ainda não foram pagos.
O desaparecimento das fronteiras ameaça a existência da Alemanha (14/10)
CSU exige medidas eficazes para limitar a imigração. O Ministro da Justiça da Baviera teme que a Alemanha perca a sua soberania. O governo federal deve agir, disse ele, ameaçador.
A CSU quer restringir o direito ao reagrupamento familiar (14/10)
Um requerente de asilo tem o direito incondicional de trazer a sua família para a Alemanha. A CSU quer mudar isso: "Senão ter-se-á de multiplicar os números actuais por um fator de três ou quatro".
O "Willkommenskultur" ateou o fogo no Espaço Schengen (14/10)
A Grã-Bretanha tenta manter os refugiados á proximidade de suas pátrias abandonadas. A França defende a Europa na África do Norte. Só a Alemanha "exalta" o seu "Willkommenskultur" e põe assim a UE em perigo.
"Aqui somos tratados como insectos" (14/10)
Todos os dias, centenas de refugiados esperam em frente do LAGeSo [Landesamt für Gesundheit und Soziales, Oficio dos Assuntos Sociais e Sanitários] de Berlin para se registarem. Aqui pode-se ver como a administração é em aflição. Há mesmo falta de tickets para a fila de espera, diz uma Síria.
7 em cada 10 refugiados interrompem a sua formação (14/10)
Temos na Alemanha uma falta urgente de profissionais. Os refugiados poderiam ser a solução, dizem alguns especialistas. As primeiras experiências no oficio do artesanato com estagiários ficam no entanto muito a desejar.
Um especialista em questões sociais espera enormes aumentos de impostos (15/10)
A Alemanha é o "único país de imigração sem regras", queixa-se o economista Raffelhüschen. Os refugiados vão se integrar no sistema de benefícios sociais - não no mercado de trabalho. Isto terá consequências.
"Não é questão de discutir quem deve estar alinhado com quem" (15/10)
O Ministro dos Assuntos Sociais da Baviera critica o Estado Federal por não honrar os seus compromissos. Os refugiados devem arcar com as consequências, se eles viessem a não respeitar os valores da sociedade alemã - como a igualdade homem-mulher.
HANDELSBLATT:
"Fechem as fronteiras! " (14/10)
A chanceler Merkel defende a sua política de refugiados perante a base este-alemã da CDU. Na cidade saxónica de Schkeuditz, os activistas escutam em primeiro com reverência, depois atacam frontalmente a presidente do seu partido.
Esta riposta.
Tusk, o presidente do Conselho da UE: submeter as ajudas á Turquia á condição de reduzir o número de refugiados. (14/10)
O Presidente do Conselho da UE, Tusk submeteu um acordo com a Turquia para a redução do número de refugiados. Numa letra aos chefes de Estado e de governo, ele também mete em guarda contra uma nova vaga ainda mais importante, na primavera.
Crise de refugiados na capital: procura-se desesperadamente senadora encarregado da integração (14/10)
Em Berlim, uma violenta disputa irrompeu em ligação com a crise de refugiados. A CDU culpa o seu parceiro de coligação, o SPD (Land e cidade), do seu fracasso. No centro da crítica: Dilek Kolat, a senadora encarregada da política de integração.
Pegida, NDP, AfD: o grande medo perante a Alemanha em completa escuridão (14/10)
No contexto da crise de refugiados, as manifestações do PEGIDA tomam um rumo cada vez mais radical - principalmente na Alemanha Oriental. O AfD e o NDP também participam com entusiasmo. Os políticos falam de um desenvolvimento muito preocupante.
O patrão do Instituto Ifo (Leibniz-Institut für Wirtschaftsforschung an der Universität München e.V.), Hans-Werner Sinn, sobre os fluxos de refugiados: o que vem de acontecer, vai ser muito difícil a integrar (14/10)
Muitos são os dias em que os refugiados afluem aos milhares. Este é um grande desafio para todo o país - mas, segundo muitos economistas, é também uma grande oportunidade. Será que este fluxo poderia até acelerar o crescimento económico? Uma entrevista com Hans-Werner Sinn, patrão do Instituto Ifo chefe de Munique.
A heroína trágica (15/10)
Nós perdoamos muito a nossa patroa, mas raramente ela toca no essencial. É assim com Merkel e a sua política de refugiados. A Este, a partir de agora, a CDU vira-lhe as costas - por medo de perder o poder.
FRANKFURTER ALLGEMEINE ZEITUNG:
O SPD em crise (10/08)
Após a entrevista com a chanceler no programa de Anne Will, o SPD está dividido sobre como se conduzir na crise de refugiados. Pode-se estar à beira de uma prova semelhante aquela que atingiu a União.
Duras críticas à chancelaria durante o congresso da CDU na Saxónia (14/10)
A Schkeuditz, na Saxónia do Norte, a crítica da base da CDU no que respeita à política de refugiados de Angela Merkel foi particularmente audível, quarta-feira á tarde. Muitas pessoas já exprimiram publicamente o seu desejo de uma nova presidente.
O presidente da Câmara de Magdeburg deixa o SPD (14/10)
Lutz Trümper, o presidente da Câmara de Magdeburg, não quer que o SPD o prive da sua liberdade de expressão sobre a questão dos refugiados. É por isso que ele deixou o partido - não sem preservar seu mandato. (NdT: presidente da camâra = prefeito/prefeitura,versão BR)
A maioria dos alemães não quer mais nenhum refugiado adicional (14/10)
Tendência clara na crise de refugiados: dois terços dos alemães já não acreditam na promessa de Merkel "Nós vamos conseguir". Eles já só são um em cada cinco a acreditar que a Alemanha ainda pode acomodar outros requerentes de asilo. Os partidos da União perdem o favor dos eleitores.
Os requerentes de asilo: Tusk só quer acordo com a Turquia, á condição de o número de refugiados diminuir (14/10)
O Presidente do Conselho da UE adverte contra um novo aumento da imigração para a Europa. Ele considera que é dever do governo de Ancara de agir.
A polémica, violenta, aumenta no seio da União - apesar de uma nova lei sobre o direito de asilo (15/10)
Nesta quinta-feira, o Bundestag decide sobre uma nova lei sobre o direito de asilo, que é suposta limitar o fluxo de refugiados. A polémica no seio da União está se a propagar, apesar das mudanças legislativas previstas.
Uma associação de professores requer um limite na proporção de migrantes (15/10)
A associação de professores adverte contra a proporção de muitos refugiados nas salas de aula. A partir de 30% de crianças que não falam alemão, observa-se uma baixa de performance.
SÜDDEUTSCHE ZEITUNG:
Crise de refugiados: Ministro da Justiça da Baviera considera que o Estado está ameaçada na sua existência (14/10)
Bausback, o ministro da Justiça da Baviera, teme que os Länder em breve não serão mais capazes de lidar com o fluxo de refugiados. Ele disse ao Frankfurter Allgemeine Zeitung que ele via o Estado (Staat) ameaçado na sua existência se o Governo Federal (Bund) não agisse.
DIE ZEIT:
Benévolos do "Tafel" vaiados por xenófobos (15/10)
O "Tafeln" (NDT: Organização de Caridade) alimentam 150.000 refugiados. Recentemente, os benévolos foram insultados por causa dos seus compromissos, disse o seu presidente. Racistas pediram que as refeições fossem reservadas apenas para os Alemães.
FOCUS:
Outono duro para a chanceler: um destino como o de Schröder ameaçará doravante Merkel ? (15/10)
Na CDU e CSU, muitas pessoas têm em conta a política de Angela Merkel como uma falta. Esta questão não é o único ponto de discórdia no seio da União. Gerhard Schröder perdeu o seu lugar por causa de tais discórdias. Será isso que espera por Merkel?
Duelo á distãncia com Merkel: Horst Seehofer exprime-se no Landtag (da Baviera) sobre a crise de refugiados (15/10)
O patrão da CSU, Horst Seehofer, fez uma declaração sobre a crise de refugiados no contexto da hora de questões da actualidade no Parlamento da Baviera. O ministro-presidente vai ele de novo atacar a política da chanceler Angela Merkel ? Discurso a seguir no decorrer das notícias de actualidade.
Artigo aparecido no 15/10/2015, traduzido e reproduzido a partir do site Polemia.com
Imagem: média alemã
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NdT: Porra! Isto na Alemanha está bem mais complicado do que nos contam por aqui nos nossos jornais. Pouco ou nada falam do assunto. A coisa lá está preta, muito feia.Merkel não só traiu os seus, como traiu e mergulhou a Europa numa grande crise. É notório que as intenções de Merkel não têm nada a ver com mão-de-obra barata, mas sim prioritariamente o multiculturalismo e miscigenação. Traidora. Esta víbora talmúdica quer destruir a Alemanha e levar de rastos toda a Europa para o abismo.
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