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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

O porquê das deslocalizações de empresas nacionais ?

Tem que se deixar claro um assunto que se revela um mistério, mesmo para conhecidos analistas nacionais, tais como o excelente Paulo Morais, que dedicam parte do seu tempo, a criticar e a desmascarar as posições menos claras do actual Governo Português comandado pelo neoliberal Passos Coelho. Nunca se escutou, nenhum analista dizer a verdadeira razão, pelas quais as Empresas Nacionais, se deslocalizam. Que essas Empresas obtenham lucros aqui em território Nacional e depois paguem os impostos desses mesmos lucros noutro Pais, é de uma injustiça inaceitável, de um ponto de vista moral. Não somente fogem aos impostos, que deveriam ajudar o País a sair da crise (se é que um dia possamos sair), como enchem os bolsos dos accionistas e patrões gananciosos que depois ainda se dão ao luxo de vir à televisão tentar fazer a moral ao povo. Como é o caso, a titulo de exemplo, do ex do grupo Jerónimo Martins, Alexandre Soares dos Santos. Agora pergunta-se, mas onde é que está o mal ? Na nossa Constituição como afirma Paulo Morais Não! O mal está em que um artigo do TUE, estipula o seguinte no que concerne à livre circulação de capitais e pagamentos :

Artigo 63.º 
1. No âmbito das disposições do presente capítulo, são proibidas todas as restrições aos movimentos de capitais entre Estados-Membros e entre Estados-Membros e países terceiros.
2. No âmbito das disposições do presente capítulo, são proibidas todas as restrições aos pagamentos entre Estados-Membros e entre Estados-Membros e países terceiros.
FONTE

Isto apenas significa, que qualquer Empresa Nacional, com vista a pagar menos impostos, e obter maiores lucros para os accionistas, pode perfeitamente, e legalmente, deslocalizar, independentemente do que diz a Constituição do País.

Mas então porque nenhum analista até agora não foi capaz de nos explicar que a Constituição Portuguesa, não vale absolutamente nada face aos Tratados da União Europeia ? É assim tão difícil dizer a verdade ao Povo Português ? Que qualquer modificação na nossa Constituição que visasse impedir as ditas "deslocalizações", atiraria a fúria dos Oligarcas de Bruxelas. Aliás, seria inválida, pois os nossos Governos traidores, assinaram bem o TUE. Portanto nunca poderiam ir contra.

Chega-se rápido à conclusão que a adesão de Portugal à União Europeia, foi, talvez, um erro. Infelizmente, no panorama Politico de Portugal, não figura um só partido politico que deseje atacar a raiz do mal. E mesmo se um ou outro faz questão, a realidade é que não mostraram absolutamente nada de palpável, tais como o PCP, que nas autarquias por onde passou, só deixou calotes. A quem confiar o nosso voto? Ora bem, façam como eu: não votem!

Autor: Gang2 Ervilha

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Valeryi Korovine. Acordos de Minsk: sem garantia. Decisão de guerra...

Eis aqui a tradução de uma pequena parcela, de um artigo de Valeryi Korovine. Não é uma análise muito optimista, nem muito pessimista, apenas e simplesmente, realista.

Valeryi Korovine. Acordos de Minsk: sem garantia. Decisão de guerra...


Desde esta quinta-feira (onte-ontem), 12 de Fevereiro 2015, no final da manhã, para nós, Valeryi Korovine fornece uma análise «a quente» das negociações que se terminaram em Minsk. Aqui está o texto que surpreende pela visão oposta que ele propõe.

Ao aceitar as negociações no formato «Normandia», o lado russo e as repúblicas de Donetsk e Lugansk tentaram elevar o nível de maneira a atingir um patamar de respeito para os acordos alcançados durante essas negociações. Vendo o que se tornaram os anteriores acordos assinados em Minsk, os nossos representantes se esforçaram para garantir a boa execução dos presentes acordos, esperando que a presença de destacados representantes ocidentais talvez oferecesse esta garantia. Mas do meu ponto de vista, o actual formato «Normandia» contém um elemento sistémico que impede qualquer das partes intervir como garante. Esta é a razão pela qual este contrato não está assinado, embora concluído. Isto é simplesmente dado ao feito de que nenhuma das partes é capaz de responder pelo que Pietro Poroshenko será em medida, capaz de executar esses acordos. Porque de facto, a Ucrânia já deixou de existir enquanto Estado. Ainda existe de um ponto de vista nominal, nós estamos habituados, o tomamos como uma referencia, mas na verdade, a pessoa que senta-se em Kiev, desde o início, não controla toda a situação, sem falar dos militares, milícias e forças da ordem, que nós sabemos serem muito diversas. Trata-se dos ditos batalhões punitivos, imediatamente subordinados aos oligarcas, como o «sektor pravda» do maïdan, os ditos SBU, insatisfeitos, também eles, e com falta de motivação para seguir as directivas de Kiev. Eles não recebem de Kiev, nenhuma garantia, nem meios, nem ajuda, nem status social. Para Poroshenko, a situação está fora de contrôlo; isto significa que mesmo com a melhor vontade do mundo, ele não poderá tomar a seu cargo nenhuma obrigação.


Depois de treze horas de negociação, ainda estávamos em busca de uma forma de mecanismo que assegurasse a observação de qualquer um, mesmo qualquer um, item dos acordos. O conteúdo dos acordos não será essencial. O essencial, é quem irá responder pela execução dos acordos. Ninguém! Foram necessárias treze horas para compreênder que ninguém garantirá o respeito dos acordos, e se os líderes europeus o assinam, chegaremos tal e qual como no tempo de Yanukovich, um maïdan. Serão como pálidos idiotas incapazes de nada executar do que foi acordado. É por isso que se trata de um problema sistémico, e aqui, apesar de todas os apelos dos líderes europeus, afirmando que o problema não pode ser resolvido pela guerra, eu estou convencido do contrário. Este problema não pode ser resolvido a não ser pela guerra, ao abrigo do qual a Ucrânia deve ser limpa dos representantes da junta e dos «batalhões punitivos» que massacram pessoas inocentes.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Jacques Sapir : Acordo no Donbass.

Jacques Sapir, 12 de Fevereiro de 2015

Acordo no Donbass.


A reunião de Minsk soldou-se por um acordo, embora frágil, mas que abre pela primeira vez uma perspectiva de esperança para o povo do Donbass. Este acordo deverá portanto, dar origem a um cessar-fogo que será aplicado no domingo, 15 de Fevereiro às 00:00. É claro que grandes combates podem ocorrer até essa data. No entanto, as condições políticas marcam uma vitória significativa para os rebeldes, mas também - mais subtilmente - para a Rússia.

Os termos do acordo.


O acordo prevê a retirada de armas pesadas num raio de 50 a 150 km dependendo do alcance e natureza dessas armas, a partir da actual linha de fogo para as tropas de Kiev e da linha de cessar-fogo, do 19 de Setembro de 2014 para os rebeldes. Isto só concerne as armas pesadas. Isso significa que a verdadeira linha divisória será a actual linha de fogo. Esta é uma vitória para os rebeldes. Organizando o recuo de lançadores múltiplos de foguetes, este acordo irá impedir as forças ucranianas de bombardear as áreas rebeldes, garantindo o retorno à paz para a população de Donetsk, Lugansk e áreas circundantes. Esta é uma segunda vitória para os rebeldes. Isto será feito no prazo de 14 dias após o cessar-fogo, sob a supervisão da OSCE.

Uma ampla amnistia está prevista para todos os crimes e delitos cometidos em relação com a situação e todos os presos deverão ser trocados (pontos 5 e 6). Forças estrangeiras, e mercenários devem abandonar o território e ser desarmados sob a supervisão da OSCE (ponto 10).

Estão previstas eleições em « conformidade com as leis da Ucrânia » nas regiões insurgentes, mas o parlamento ucraniano (a Rada) deve votar dentro de 30 dias após a implementação do acordo um texto sobre o estatuto especial destas regiões. A natureza exacta desse estatuto não é especificada. Mas, está claro que vamos na direcção de um regime de grande autonomia. Está especificado que uma nova Constituição deve ser introduzida na Ucrânia antes do final de 2015 para incorporar o princípio da descentralização como um elemento-chave desta Constituição (pontos 9 e 11). As discussões devem ser feitas com os representantes dos insurgentes. A « nota 1 » anexada ao documento prevê entre outras :

. Direitos linguísticos.
. Direitos das autoridades locais de nomear designar os procuradores locais.
. Direito do governo central para celebrar acordos específicos com estas regiões em matéria de seu desenvolvimento sócio-cultural e económico.
. Reconhecimento pelo governo central da cooperação transfronteiriça entre estas regiões e a Rússia.
. Criação de uma milícia dependente das autoridades destas regiões.
. A autoridade dos eleitos não poderá ser questionada pelo parlamento ucraniano.

Uma vez as eleições passadas e a nova Constituição votada (ponto 11), a autoridade do governo será restaurada na fronteira com a Rússia. Este ponto pode levar a graves confrontos com as autoridades dos rebeldes.

Globalmente, este acordo acorda muito aos insurgentes, tudo em mantendo a aparência de uma autoridade ucraniana em todo o território. Podemos pensar que, se é aplicada e respeitada, conduzirá à criação de uma região autónoma, com a sua própria polícia, suas próprias forças armadas e uma relação especial com a Rússia. É um status próximo da região autónoma do Curdistão, no Iraque.


As vantagens da Rússia.


A Rússia obteve que a Ucrânia não entre na NATO nem na União Europeia. Que mais, no texto preliminar ao acordo, ela obtém:



Eles asseguram igualmente as discussões trilaterais entre a UE, a Ucrânia e a Rússia para encontrar soluções prácticas ás preocupações levantadas pela Rússia no que diz respeito ao desenrolar do Acordo de Livre Comércio Completo e Aprofundado entre a Ucrânia e a UE.
Os dirigentes ficarão focados na perspectiva de um espaço humanitário e económico comum do Atlântico ao Pacifico fundado sobre o pleno respeito do Direito Internacional e os princípios da OSCE.

Este ponto é importante. Volta-se a ter em conta as objecções da Rússia com o acordo de livre comércio entre a Ucrânia e UE, e põe fim às pretensões dos Estados Unidos « para isolar a Rússia ». A França e a Alemanha se prontificam a reconstruir as infraestruturas dos sistemas de pagamento, e a Ucrânia compromete-se a retomar o pagamento das prestações sociais que foram suspensos para os habitantes do Donbass. É incontestavelmente uma victória da Rússia.

A questão que resta em suspenso é o de saber se este acordo será aplicado e respeitado. Isso depende, em grande medida do que será a atitude dos Estados Unidos. O fato de que estes não estiveram envolvidos no acordo lança dúvidas sobre a sua vontade de alcançar uma paz duradoura na Ucrânia. Este acordo é certamente imperfeito. Notoriamente frágil em certos pontos e - a este respeito – na ausência de observadores imparciais (se for a OSCE) o cessar-fogo é uma fonte de preocupação. Mas ele existe, e isto é o essencial.

Mikhaïl L. Khazine «Putin, Lavrov: não haverá mais recuos».

Mikhaïl Khazine, combina as suas competências económicas e geopolíticas para analisar uma série de factos muito interessantes em matéria de geopolítica que se desenvolveram nos últimos dias. Num artigo posto online do 9 de Fevereiro no site (em lingua russa) World Crisis.

Em primeiro lugar, arranjo nesta série de eventos a visita inesperada de Merkel e Hollande, seguindo a visita de Lavrov durante a Conferencia sobre Segurança, e finalmente a declaração de Serguei Karaganov. Tudo isto merece ser analisado e começo pela declaração de Karaganov na medida em que ultimamente, suas declarações públicas são raras.
Fervoroso adepto do Ocidente, se absteve de toda a tomada de posição intelectual radical e tentou nos últimos anos não atrair a atenção. Razão pela qual sua declaração é de uma certa importância para ser examinada. Ele se exprimiu da seguinte maneira: «Nós queremos que nossos parceiros e vizinhos compreendam que o jogo que eles jogam desde à 20 anos acabou. Nós traçamos o perímetro dos nossos interesses geopolíticos e lutaremos por esta zona de tal forma que poucos o imaginam». Na verdade, o contexto desta afirmação, e a escolha da pessoa que a emitiu significa inequivocamente que Karaganov nada mais faz que comunicar uma informação para aqueles que hoje são chamados de «nossos parceiros».

Lembro aqui a minha análise da intervenção de Putin na sessão do Clube Valdai, durante o qual ele, ao que parece, enviou um ultimato aos Estados Unidos: se eles não pararem sua política imperialista, a Rússia será obrigada a pôr fim a uma colaboração que terá perdido seu significado e adoptar uma política mais dura. A julgar pelos acontecimentos, esse momento chegou.

Sobre um ponto de vista teórico, a atitude de Putin não parece lá muito razoável. A situação económica do país é quase catastrófica e a catástrofe é organizada por um grupo de altos-funcionários pró-americanos, que até agora têm dirigido a economia da Rússia. Temos todas as razões para acreditar que eles vão continuar esse trabalho (e por que não?) tendo como resultado o fecho das ultimas empresas de construção mecânica do pais, o PIB vai cair, as reservas cambiais diminuirá. O nível de vida da população também diminuiu, e continuará a diminuir.

A Rússia tem poucos aliados. Os Estados Unidos dedicaram muita energia para isso, e o declaram abertamente. As esperanças de cooperação com a China se revelaram bastante ilusórias (facto que os especialistas tinham avisado o poder, mas este se fez surdo), os preços dos produtos petrolíferos (e nossas receitas) diminuem, na Ucrânia, uma guerra em grande escala se anuncia gradualmente. Além disso, e neste caso é o mais desagradável, falta-nos uma «imagem de vitória», nesta guerra. Sem tal imagem, não conseguiremos, e parece estranho ter um discurso positivo. E é precisamente a ausência desta imagem que prova não haver nenhum «plano secreto de Putin, para a vitória». Apenas é questão, de temporárias temporárias, tácticas, ás acções do Ocidente. Por outro lado, já é muito bom não assinar uma capitulação imediata, como era costume entre 1990 e 2000.

Aqueles que desejarem tomar consciência da obstrução manifestada a Lavrov em Munique. Porque repentinamente uma tal obstrução? Se nós somos supostos, como é hábito, perder, então por que veicular todo esse ódio? E além disso, formulada de forma tão propagandista. Era previsivel que estas pessoas soltassem a cólera e que isso não foi um cenário acordado de avanço. Lavrov expressou coisas desagradáveis para o Ocidente, mas coisas já conhecidas à muito tempo e além disso, coisas lógicas. Isso parecia uma pequena resposta bem elaborada, mas então porquê a obstrução? Qual era o sentido ? Demonstrar que Lavrov seria persona-non-grata ? Ele, o Ministro dos Negócios Estrangeiros ? Uma pessoa dependente ? Que delírio ?

Uma questão se põe. Vou tentar responder. Esta resposta é que a situação económica dos Estados Unidos não é mais favorável do que a da Rússia, talvez bem pior (em todos os casos do ponto de vista psicológico).

É precisamente sob esta perspectiva que a sabotagem dos acordos de Minsk, pelo regime de Kiev é compreensível: os Estados Unidos compreenderam que têm pouco tempo e decidiram forçar a solução da questão do Donbass. Se ocorrer uma recessão, ser-lhes à extremamente difícil apoiar Kiev. E sem apoio, a Ucrânia entrará em colapso muito rapidamente (a UE também não dará dinheiro), coisa que não convém ao Ocidente. Em conformidade com o costume de que a Rússia acabará por ceder, os Estados Unidos lançaram a última ofensiva.

Tenho tendência a considerar que as intervenções de Lavrov e Putin (na assembleia dos sindicatos) demonstraram claramente que não haverá nenhum recuo. Isso significa que os Estados-Unidos vão ter de se bater seriamente... Que nas condições caracterizadas pela crise que se anuncia pode vir a ser muito perigoso. E cair no momento onde o mundo vai ver que a crise começou no seguimento das acções da Rússia. E sua autoridade crescerá consideravelmente. Mas de todas as maneiras, quem vai compreender ? Nas condições actuais, os Estados-Unidos precisam disso ?


Como conclusão geral de tudo isto (isto é puramente uma previsão especulativa, com base num sentimento pessoal que sobre factos), uma luta está ocorrendo não entre um pais forte e um país fraco, ou entre um país forte e um país que está a recuperar, mas entre dois países muito fracos. Claro, um deles é formalmente muito mais forte do que o outro, mas a quantidade de tarefas um deles se encarregou é substancialmente maior. E de maneira geral, tanto de uma parte como de outra não há practicamente mais recursos para uma tal confrontação.

FONTE   Tradução: Gang da Ervilha

Será muito interessante ver o desenvolvimento dos acontecimentos depois dos acordos de Minsk, ontem. Os Estados-Unidos continuam a manter seus colaboradores enviados para enquadrar Kiev na guerra contra o Donbass. Deduz-se assim que Kiev aproveitará, como antes o fez, para reorganizar suas tropas e repartir para mais uma (derrota!). Portanto tudo leva a crer que os últimos acordos não vão solucionar absolutamente nada. E pelos vistos a Rússia mais uma vez vai ter de pôr mãos à obra e dar mais uma palmadinha a Kiev e ao Tio Sam... que aparentemente não aprenderam a lição. É que apesar das sanções económicas contra os interesses russos, principalmente a baixa de preço do petróleo,e os constantes ataques ao rublo, que também lesaram enormemente a economia americana e europeia, a Rússia conseguiu resistir, mesmo tendo ficado enfraquecida no plano económico. Ora, talvez seja de esperar que os Estados-Unidos mudem de táctica. Porque soberbos como eles são, de certeza absoluta que vão tentar mais uma vez um golpe através de seus lacaios de Kiev e Bruxelas. Os EUA, meteram-se numa aventura muito perigosa, tentar algo contra a Rússia não é bem a mesma coisa que ter tentado algo contra o Iraque de Saddam Hussein... isto atendendo aos rumores de um possível fornecimento massivo de armas ás tropas ucranianas.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Jacques Sapir : Momento Nacional.

Jacques Sapir “Momento Nacional”. 11 de Fevereiro 2015

A delegação Grega é esperada esta quarta-feira 11 de Fevereiro para uma reunião com os Ministros das Finanças da zona Euro. Quinta-feira 12, será a vez dos chefes de governo se reunirem. Os rumores se espalham sobre o que Atenas poderia –ou não poderia- aceitar. Sabemos que o Ministro das Finanças da Alemanha declarou que o programa existente devia ser aplicado, o que rejeita categoricamente o Governo Grego. Quaisquer que sejam os resultados desta negociação, há uma coisa que visivelmente não foi tomada em conta por todos esses dirigentes europeus confinados na austeridade alemã: é o retorno do sentimento nacional.

A luta contra a Troika como uma luta de independência nacional.


Podemos constatar em todas as declarações feitas desde o 25 de Fevereiro à noite pelos novos eleitos gregos, e em particular por Alexis Tsipras e seu Ministro das Finanças, Yanis Varoufakis: a luta contra a “troika”, essa mistura de FMI, de Banco Central Europeu e Comissão Europeia, é veiculada como uma luta de independência nacional. A declaração feita por Yanis Varoufakis em 20 de Fevereiro, ou seja antes da eleição, o demonstra. Ele faz uma comparação clara entre a rejeição dos planos de austeridade impostos à Grécia e o que ele chama de “espírito do 28 de Outubro” : «O verdadeiro défice da Grécia, é um défice de dignidade. É por causa dessa falta de dignidade que nós aceitamos medidas estúpidas e isso alimentou um circulo vicioso de indignidade que, ela mesmo, conforta o descontentamento, o medo e o ressentimento. Tudo isto não está bem. Nós devemos reencontrar nossa dignidade, o espírito que, no 28 de Outubro de 1940 nos fez dizer “não” ao ultimato da Itália de Mussolini. Nesse momento, nós também não tínhamos nenhuns meios para dizer “não” e portanto nós o fizemos».


Imaginemos um Ministro das Finanças francês (ndt: ou “português” para o nosso caso) comparando a sua politica, se ela estivesse em ruptura com a politica da União Europeia, clamando pelo 18 Junho (ndt: ou “25 de Abril” para nós). Pois é disto que se trata. O Governo Grego tinha recebido da Itália de Mussolini um ultimato. Ele o rejeita e escolhe, apesar da diferença de forças aparentemente desfavorável, a opção de guerra. Assim, os Militares gregos retiveram as tropas italianas até à intervenção da Alemanha nazi. Para os Gregos, o 28 de Outubro é o equivalente do nosso 18 Junho (ndt: nosso 25 de Abril). Este é o nível de confrontação que o governo grego parece estar pronto. Isso justifica a aliança entre o SYRIZA e o partido de direita “anti-memorando” o AN.EL (os “Gregos Independentes”). Este acordo não é nenhuma “aliança devido ao azar” como afirmam certos jornalistas. É um verdadeiro acordo patriótico destinado a unir as forças existentes num combate para a dignidade do povo grego.

Ndt: o texto não foi traduzido na sua integralidade.                      Tradução: Gang da Ervilha


Há algum politico português que se digne de falar como este Homem ? Vamos ver se este Yanis Varoufakis atende os desejos da Nação que depositou confiança no Syriza... pessoalmente, duvido muito. Mas cá estaremos para ver.

Mikhaïl L. Khazine: o PIB vai cair em todo o mundo

Entrevista do 28 Janeiro de 2015 ao jornal Svobodnaia Pressa.

Khazine : Aqueles que não vêem a catástrofe a vir, não a podem impedir.

Os economistas prometem ás grandes potências choques mais terríveis do que o de 1929. Mas o essencial é : o que devemos esperar,nós ? Pois as trafulhices de Washington afectam a cada um de nós.

Durante o período que Obama dirigiu os EUA, a divida do pais subiu para 70%, para atingir a extraordinária quantidade de 18 triliões de dollars. O problema fundamental está nas colossais despesas em benefício de todas as guerras travadas pelos Estados Unidos na nossa parte do mundo. A parte leão da dívida nas contas do Estado americano situa-se nos programas sociais. O país gasta o seu dinheiro para “alimentar” a população afim de evitar qualquer terramoto social. Nos Estados-Unidos, há um terrível abismo entre as receitas e despesas das famílias. As pessoas gastam mais do que ganham. Vivem a crédito. E até agora tem existido um mecanismo permitindo às pessoas realizar despesas para além das sua possibilidades. Isso não punha qualquer problema. Em si mesmo, a divida não joga um role essencial. O que é essencial, é assegurar o serviço. O país que imprime a moeda de reserva mundial não tem problema em matéria de serviço da dívida. O seu problema é diferente. Isto é, dar às pessoas a oportunidade de trabalhar para ganhar o que eles vão dispensar. Mas se, em permanência, as pessoas gastam mais do que ganham, então o sistema económico entra em colapso. Com efeito, em 2008 começou a desmoronar o sistema que fornecia aos cidadãos uma renda adicional, e em 2014, esse sistema deixou de funcionar completamente.


Em termos simples, isso significa que o Estado imprime dinheiro e distribui-o aos cidadãos através do sistema bancário, sob a forma de créditos, ou ajudas monetárias diversas tendo as pessoas uma oportunidade de obter algum dinheiro extra para gastar. E é no contexto de um excesso de demanda que tem sobrevivido a economia americana. Hoje, esta opção desapareceu. A única via é a diminuição das despesas. Os cidadãos dos Estados Unidos devem reduzir as suas despesas. Eles devem trabalhar muito mais e gastar menos. Se os cidadãos reduzem suas despesas, isso significa que eles deixam de pagar, de transferir o dinheiro em troca de bens e serviços dentro dos Estados Unidos. Isso implica uma queda do PIB dos Estados-Unidos... A questão fundamental é saber onde se situa o ponto de equilíbrio entre as receitas e despesas das famílias, é tudo. Segundo as nossas estimativas, o equilíbrio se situa sob o actual volume de gastos, avaliado em 7,5 triliões de dollars. Isso equivale a uma queda do PIB dos Estados Unidos, a um pouco mais de 50%.

No resto do mundo, vai haver uma queda semelhante, provavelmente de reduzida extensão. A estimativa de queda do PIB é de 55-60% para os Estados Unidos, cerca de 50% na Europa e cerca de 35% no resto do mundo.

Estamos às portas de um período muito interessante. É claro, os Estados recusam absolutamente falar e discutir sobre este assunto tabou. Tudo é feito como se aqueles que não vêm o desastre a chegar devessem ser poupados. No entanto, informalmente, se fala muito mais. Nós viveremos grandes dificuldades. E é impossível prever os eventos específicos, mas o cenário já é visível.



Fonte                                                  Tradução: Gang da Ervilha

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Projecto "Aurora Vermelha" da Nova Ordem Mundial.

Serge Monast, investigador, jornalista, descobriu estes planos numa seita denominada "666". No ano de 1991, ele divulga estes planos ao grande publico datados de 1985. Apesar dos quase 30 anos já passados, note-se quão actual é este documento.

Documento:Aurora Vermelha”.

Autor: Serge Monast

Titulo do Documento dos 666: Aurora Vermelha.

Objectivo do projecto Mundialista: Estabelecimento do Ocultismo Mundial.

Meios de Financiamento do Projecto: Controle do FMI, do GATT (ndt: hoje OMC), da Comissão de Bruxelas, da NATO, da ONU e outros Organismos Internacionais.

Os últimos dezoito anos foram muito rentáveis para o avanço dos nossos projectos globais. Posso dizer-vos irmãos, que estamos quase alcançando o objectivo.

A queda dos Estados-Nação, não é mais que uma questão de tempo, muito curto, posso-vos eu declarar em toda a confiança.

Graças aos nossos Agentes de infiltração e nossos colossais meios financeiros, progressos sem precedentes foram feitos em todos os domínios da Ciência e da Tecnologia, onde controlamos financeiramente as maiores Empresas.

Desde as reuniões secretas com Sr. Rothschild nos anos 56, e que tiveram como objectivo o desenvolvimento e implementação mundial dos “Computadores”, agora é possível prever o estabelecimento de uma espécie de "Auto-Estrada Internacional", onde todas essas máquinas estarão interligadas entre elas.

Pois como vocês já sabem, o controlo directo e individual das populações do Mundo, seria praticamente impossível sem o uso dos Computadores, e sua conectividade conjunta numa vasta “Rede Mundial”.

Além disso estas máquinas têm a vantagem de substituir milhões de indivíduos. E mais, não têm consciência nem moral, coisa indispensável para o sucesso do nosso projecto.

Acima de tudo, estas máquinas fazem, sem discutir, tudo o que lhes é dito. Elas são as escravas perfeitas que outrora os nossos predecessores tanto sonharam ter, nem podiam imaginar que um dia seriamos capazes de realizar tal proeza.

Estas máquinas sem pátria, sem cor, sem religião, sem filiação política, são a ultima realização e ferramenta de nossa Nova Ordem Mundial. Elas são a "Pedra Angular"!

A organização destas máquinas numa vasta “Rede Mundial” que nós controlamos as influências, nos servirá para imobilizar a população. Mas como ?
Como vocês sabem, a estrutura de base da nossa Nova Ordem Mundial é composta, na sua essência, de múltiplas “Redes”, cobrindo todas as esferas da actividade humana sobre toda a a largura da Terra.

Até este dia, todas essas “Redes” estavam ligadas entre si através de uma base ideológica em comum: o homem como sendo o "Centro" e a "Ultima Realização" do Universo.

Assim, graças a todas essas "Redes" unidas pelo vínculo da "Nova Religião do Homem para o Homem", conseguimos-nos infiltrar em todos os sectores humanos em todos os países Ocidentais e alterar a base "Judaico-Cristã".

O resultado é que hoje, este Homem, que ele faça parte da Política, da Economia, do Social, da Educação, da Ciência ou da Religião, desde a nossa última Reunião no final de Junho de 67, abandonou toda a sua herança passada para a substituir pelo nosso ideal de uma Religião Mundial baseada unicamente sobre o Homem.

A partir de agora, desligado das sua raízes históricas, este Homem nada mais atende, em definitivo, que lhe seja proposta uma nova ideologia. Esta, bem entendido, é a nossa: a “Comunidade Global”, onde ele será o “Centro”.

E é precisamente o que nós vamos dar-lhe, incentivando-o a fazer parte, de “Corpo e Alma” a esta “Rede Electrónica Mundial”, onde as fronteiras dos Estados-Nação serão para sempre abolidas, aniquiladas até ás sua raízes mais profundas.

Enquanto este homem perdido será absorvido pelo entusiasmo cego de fazer parte da sua nova “Comunidade Global”, fazendo parte desta vasta “Rede de Computadores”, por nossa conta, nós iremos, através dos nossos meios superiores (ndt: ou “influências poderosas”, ou “controlo total”) que lhe serão vedados, a ficha-lo, a identificá-lo, a contabilizá-lo, e a rentabilizá-lo segundo os nossos objectivos.

Pois dentro desta “Nova Sociedade Global”, nenhum individuo tendo um potencial de rentabilidade para nós, não poderá nos escapar.

O desenvolvimento constante da “Tecnologia Electrónica”, deverá nos assegurar por todos os meios para fichar, identificar, e controlar todos os indivíduos da população Ocidental.

Quanto àqueles que não representem nenhuma “Rentabilidade Explorável” para nós, faremos de maneira que se exterminem entre eles mesmos por meio de guerras interiores (ndt: ou seja “conflitos locais” no seio de um mesmo território, guerras civis) que antes nós planeamos iniciar aqui e ali servindo os nossos interesses, e da “Queda da Economia” dos Estados-Nação, e das “Oposições e Reivindicações” de diversos grupos que compõem esses mesmos Estados.

Veja-se agora, o plano detalhado segundo o qual nós procederemos até 1998 para preparar o caminho ao nascimento do nosso “Governo Mundial”.

1.- Multiplicar a “Sociedade do Entretenimento” que até á data nos foi assim rentável. Servindo-nos da invenção do “Vídeo” que nós financiamos, e dos jogos que lhe são ligados, acabemos de corromper a moral da juventude. Ofereça-se-lhes a possibilidade de satisfazer todos os seus instintos. Um ser possuído pelos seus instintos, é escravo deles, nós o sabemos, não tem um ideal nem força interior para defender o que quer que seja. Ele é um “Individualista” por natureza, e representa um candidato perfeito que nós poderemos remodelar com facilidade segundo os nossos desejos e prioridades. Aliás, lembrem-se da facilidade com que os nossos predecessores conseguiram orientar toda a juventude alemã no inicio do século em nos servindo do desapontamento desta ultima!

2.- Encorajar os “Movimentos de Contestação Estudantil” para todas as causas ligadas à “Ecologia”. A protecção obrigatória desta ultima, será um grande trunfo no dia em que obrigaremos os Estados-Nação a trocar a “Divida Interior” contra a perda de 33% de todos os seus territórios em estado selvagem.

3.- Satisfaça-se o vazio interior desta juventude iniciando-a, desde tenra idade, ao universo dos Computadores. Utilizemos, para isso, o sistema de educação. Um escravo ao serviço de outro escravo que nós controlamos.

4.- Num outro nível, estabeleçamos o “Livre-Comércio Internacional” como uma prioridade absoluta para a sobrevivência económica dos Estados-Nação. Esta nova concepção económica ajudar-nos-á a acelerar o declínio dos “Nacionalistas” de todas as Nações; a isolá-los em diversas facções, e no momento certo, opor-se-lhes ferozmente uns contra os outros em querelas internas que acabarão por arruinar essas Nações.

5.- Para nos assegurarmos a todo o preço do sucesso de uma tal empresa, façamos de maneira a que os nossos Agentes já infiltrados nos Ministérios dos Negócios Inter-Governamentais e da Imigração dos Estados-Nação façam uma aprofundada modificação das Leis desses Ministérios. Essas modificações terão essencialmente como objectivo de abrir as portas dos países ocidentais a uma imigração cada vez mais enorme dentro das suas fronteiras (imigração essa que nós mesmos provocaremos fazendo maneira que novos conflitos locais vejam o dia). Graças ás campanhas dos Média bem orquestradas na opinião publica dos Estados-Nação visados, nós provocaremos dentro desses Estados, um afluxo importante de refugiados que terá como efeito, a desestabilização da sua economia interior, e aumentar as tensões raciais no interior do território. Nós faremos de maneira que grupos de extremistas estrangeiros façam parte desses fluxos de imigração; o que facilitará a desestabilização política, económica e social das Nações visadas.

6.- Esse “Livre-Comércio” que, na realidade, não o é, porque já está controlado por nós no topo da hierarquia económica, armadilhemos-o em “Três Comissões”: a da Ásia, América e Europa. Assim nós teremos a discórdia no interior desses Estados-Nação pela subida do desemprego graças ás reestruturações das nossas Multinacionais.

7.- Transfiramos lentamente, mas com segurança, nossas multinacionais para países submetidos à ideia de “Economia de Mercado”, como os países da Europa de Leste, na Rússia e China por exemplo. Nós não nos importamos muito, por enquanto, se essa população representa ou não um vasto mercado de novos consumidores. O que nos interessa, é ter acesso, em primeiro lugar, a uma “Mão-de-Obra Escrava” (barata e não sindicalizada) oferecida por esses países e também os do Terceiro-Mundo. A propósito, esses governos não foram postos lá por nós ? Não recorrem eles à ajuda estrangeira, e aos empréstimos do nosso “Fundo Monetário Internacional” e nosso “Banco Mundial” ? Essas transferências oferecem varias vantagens para nós. Contribuem a conservar essas novas populações na ilusão de uma “Liberalização Económica”, de uma “Liberdade Política”, que na realidade, nós os dominaremos pela ganancia do ganho e uma divida que jamais poderão pagar. Quanto ás populações ocidentais, elas serão entretidas no sonho do “Bem-Estar Económico” pois os produtos importados desses países não terão nenhuma subida de preços. Mas por um lado, sem que eles se apercebam ao principio, cada vez mais as industrias serão obrigadas a fechar as suas portas por causa das transferências (ndt: ou “deslocalizações”) que nós efectuamos para fora desses países.

8.- Assim nós meteremos em pé uma “Economia Global” à escala mundial que escapará totalmente ao controle dos Estados-Nação. Esta nova economia terá a primazia sobre tudo; nenhuma pressão política ou sindical poderá ter influencia sobre ela. Ela ditará as suas próprias “Políticas Mundiais”, e obrigará a uma reorganização política, segundo as nossas prioridades à escala mundial.

9.- Com esta “Economia Independente” não tendo Leis que nossas Leis, nós estabeleceremos uma “Cultura de Massa Mundial”. Pelo controlo internacional da Televisão, dos Médias, e fundaremos uma “Nova Cultura”, nivelada, uniforme para todos, sem que alguma “Criação” futura nos escape. Os artistas futuros serão à nossa imagem, caso contrário não sobreviverão. Acabemos com o tempo onde as “Criações Culturais Independentes” metiam a todo o momento em perigo nossos projectos mundiais como foi o caso muitas vezes no passado.

10.- Através desta economia, será aberta a possibilidade de nos servirmos das forças militares dos Estados-Nação (como os Estados-Unidos) em objectivos humanitários. Em realidade, essas “Forças” nos servirão para submeter os países teimosos à nossa vontade. Assim os países do Terceiro-Mundo e outros semelhantes, não estarão em medida de escapar à nossa vontade para nos servir com sua população em forma de mão-de-obra-escrava.

11.- Para controlar o mercado mundial, nós devemos desviar a produtividade daquele que é o seu primeiro objectivo (libertar o homem da dureza do trabalho). Nós a orientaremos em função de a retornar contra o homem em o escravizando ao nosso sistema económico onde ele não mais terá escolha a não ser a de se tornar nosso escravo, e mesmo um futuro criminoso.

12.- Todas essas deslocalizações para o estrangeiro de nossas Multinacionais, e a reorganização mundial da economia terão como objectivo, entre outros, de fazer disparar o desemprego nos países ocidentais. Esta situação será ainda mais fácil de realizar porque ao principio, nós privilegiaremos a importação massiva de produtos de base no interior dos Estados-Nação, e com o mesmo golpe, sobrecarregaremos esses Estados-Nação com emprego excessivo de sua população na produção de serviços que não poderão ser pagos. Essas condições extremas multiplicarão por milhões a fatia dos dependentes de assistência social de todo o tipo, de analfabetos, dos sem-abrigo.

13.- Pela perda de milhões de empregos no sector primário; e mesmo as evasões fiscais de capitais estrangeiros para fora dos Estados-Nação, assim nos será possível pôr em perigo de morte a harmonia social com o espectro de uma possível guerra civil.

14.- Essas manipulações internacionais dos governos e populações dos Estados-Nação fornecer-nos-ao o pretexto para utilizar o nosso FMI para obrigar os governos ocidentais a pôr em prática um pacote de “Austeridade Económica” sob coberto da redução ilusória de sua “Divida Nacional” ; da conservação de sua hipotética “Quota de Crédito Internacional” (ndt: ou em linguagem actual: “Rating”); da preservação da impossível “Paz Social”.

15.- Com essas “Urgentes Medidas de Austeridade”, nós destruiremos o financiamento dos Estados-Nação para os seus “Grandes-Projectos” que representam uma ameaça directa ao nosso controlo da economia mundial.

16.- Assim todas essas medidas de austeridade nos permitirão de demolir as vontades nacionais de estruturas modernas nos domínios da Energia, da Agricultura, do Transporte e das Novas Tecnologias.

17.- Essas mesmas medidas nos oferecerão a ocasião tanto sonhada de instaurar nossa “Ideologia da Competição Económica”. Esta se traduzirá, no interior dos Estados-Nação, com a redução voluntária dos salários, os despedimentos voluntários com uma compensação por serviços prestados; o que nos abrirá as portas à instauração em todo o lado da nossa “Tecnologia de Controle”. Sob esta perspectiva, todos esses despedimentos serão repostos por “Computadores” ao nosso serviço. (ndt: talvez aqui a menção adequada e mais actualizada para o nosso tempo,seja a de que “máquinas computorizadas” ocupem os lugares vagos)

18.- Estas transformações sociais nos ajudarão a mudar com intensidade a mão-de-obra "Policial e Militar" dos Estados-nação. Sob o pretexto das necessidades do momento, e sem levantar suspeitas, nós nos livraremos de uma vez por todas de todos esses indivíduos que tenham uma "Consciência Judaico-Cristã". Esta “Reestruturação dos Corpos de Polícia e Militar” permitirá que nos desembaracemos sem contestação, dos antigos funcionários, bem como todos os elementos que não andem segundo os nossos princípios mundialistas. Estes serão substituídos por jovens recrutas sem "Consciência nem Moral" e já bem treinados, e favoráveis ao uso imprudente da nossa "Tecnologia de Redes Electrónicas".

19.- Ao mesmo tempo, e sempre sob o pretexto de “Cortes de Orçamento”, cuidaremos da transferência das bases militares dos Estados-Nação para a Organização das Nações Unidas.

20.- Sob esta perspectiva, trabalharemos para reorganizar o “Mandato Internacional das Nações-Unidas”. De “Força de Paz” sem poder de decisão, vamos fazer com que se torne uma "Força de Intervenção" onde serão misturadas, num todo homogéneo, as forças militares dos Estados-Nação. Isto vai nos permitir efectuar, sem combate, a desmilitarização de todos esses Estados de maneira a que nenhum de entre eles, no futuro, sejam suficientemente poderosos (independentes) para pôr em questão o nosso “Poder Mundial”.

21.- Para acelerar esse processo de transferência, implicaremos a força actual das Nações-Unidas em conflitos impossíveis a solucionar. Desta maneira, e com a ajuda dos Médias que nós controlamos, mostraremos ás populações a impotência e inutilidade desta “Força” em sua forma actual. Com a frustração a ajudar, e forçado ao cúmulo no momento oportuno, irao impulsionar as populações dos Estados-Nação a implorar os organismos internacionais para formar uma tal "Força Multi-Nacional" o mais cedo possível para proteger a todo custo a “Paz”.

22.- A aparição próxima desta vontade mundial de ter uma “Força Militar Multi-Nacional” irá de par com a instauração, dentro dos Estados-Nação, de uma “Força de Intervenção Multi-Jurisdicional”. Esta combinação de “Efectivos da Policia e Militares”, criada sob o pretexto de aumentação da instabilidade política e social crescente dentro dos Estados que desmoronam devido ao fardo dos problemas económicos, permitir-nos-à controlar bem melhor as populações ocidentais. Aqui, a utilização sem moderação (ndt: ou “sem as pessoas se aperceberem”) dos processos de identificação e fichagem electrónica dos indivíduos nos fornecerá uma vigilância completa de todas as populações visadas.

23.- Esta reorganização policial e militar interior e exterior dos Estados-Nação permitirá de fazer convergir num todo a obrigação de pôr em pé um “Centro Mundial Judiciário”. Esse “Centro” permitirá aos diferentes “Corpos de Policia dos Estados-Nação” ter rapidamente acesso aos “Bancos de Dados” sobre todos os indivíduos potencialmente perigosos para nós em todo o planeta. A imagem de uma melhor eficácia judicial, e os laços cada vez mais estreitos criados e mantidos com o “Militar”, ajudar-nos-ao a pôr em valor a necessidade de um “Tribunal Internacional” de par com um “Sistema Judiciário Mundial”; um para os assuntos civis e crimes individuais, e outro para as Nações.

24.- Durante a crescente aceitação por todos de estas novas necessidades, será imperativo para nós, concluirmos o mais rápido possível o controlo mundial de armas de fogo dentro dos territórios dos Estados-Nação. Para fazer isso, nós vamos acelerar o "PLANO ALPHA" implementado durante a década de 60 por alguns dos nossos predecessores. Esse “PLANO” na sua origem tinha dois objectivos que são os mesmos hoje: pela intervenção de “Atiradores malucos”, criar um clima de insegurança nas populações para proporcionar um controlo mais serrado das armas de fogo. Dirigir os actos de violência de maneira a responsabilizar os extremistas religiosos, ou pessoas afiliadas a congregações religiosas de tendência “Tradicional”, ou ainda, a pessoas que pretendam ter comunicações privilegiadas com Deus. Hoje, com o intuito de acelerar esse “Controlo de Armas de Fogo”, poderemos utilizar a “Decadência das Condições Económicas” dos Estados-Nação que impulsiona com ela, a desestabilização completa do Social; portanto aumentação da violência. Eu não preciso de vos lembrar, nem de vos demonstrar, Irmãos, os fundamentos do “Controlo” de armas de fogo. Sem isso, seria quase impossível pôr de joelhos as populações dos Estados visados. Lembrem-se com que sucesso os nossos predecessores conseguiram controlar a Alemanha de 1930 com novas “Leis” postas em aplicação nessa época; Leis entretanto sobre as quais são fundadas as Leis actuais dos Estados-Nação para esse mesmo controlo.

25.- As ultimas “Etapas” se relacionam à “FASE OMEGA” experimentada a partir de experiências efectuadas no inicio dos anos 70. Elas contêm a implementação, à escala mundial, das “Armas Electro-Magnéticas”.

As “Mudanças de Clima” arrastam consigo a destruição de colheitas; a falência nessas condições, das terras agrícolas; a desnaturalização, por meios artificiais, dos produtos alimentares de consumação corrente; o envenenamento da natureza por uma exploração agrícola exagerada e inconsciente, e a utilização massiva de produtos químicos na agricultura; tudo isso, Irmãos, levará à ruína das industrias alimentares dos Estados-Nação. O futuro do “Controlo das Populações” desses Estados passa obrigatoriamente pelo controlo absoluto, por nós, da produção alimentar à escala mundial, e pela tomada de controlo das principais “Estradas Alimentares” do planeta. Para isso, é necessário utilizar o Electro-Magnetico, entre outros, para desestabilizar os climas dos Estados mais produtivos no plano agrícola. Quanto ao envenenamento da natureza, ela será ainda mais eficaz graças ao aumento das populações que o impulsionarão (ndt: o envenenamento) sem restrições.

26.- A utilização do Electro-Magnético para provocar “Tremores de Terra” nas regiões industriais mais importantes dos Estados-Nação contribuirá para acelerar a “Queda Económica” dos Estados mais ameaçadores para nós; e assim a amplificar a obrigação de por em obra a Nova Ordem Mundial.

27.- Quem suspeitará de nós ? Quem poderá suspeitar dos meios utilizados ? Aqueles que ousarem se erguer contra nós em difundindo a informação relativa à existência e conteúdo de nossa “Conspiração”, será suspeito aos olhos das autoridades de sua Nação e população.

Graças à desinformação, à mentira, à hipocrisia e ao individualismo que nós criamos no seio dos povos dos Estados-Nação, o Homem fez-se Inimigo para o Homem.

Assim esses “Indivíduos Independentes” que são muito perigosos para nós por causa de sua “Liberdade”, serão considerados pelos seus semelhantes como inimigos e não de libertadores.

A escravatura de crianças, o roubo das riquezas do Terceiro-Mundo, o desemprego, a propaganda para a legalização da droga, a burrice da juventude das Nações, a ideologia do “Respeito da Liberdade Individual” difundida no seio das Igrejas Judéo-Cristãs e dentro dos Estados-Nação, o obscurantismo considerado como um orgulho, os conflitos entre etnias, e nossa ultima realização : “as Restrições Orçamentais”; tudo isso nos permite de ver o desenrolar ancestral de nosso “Sonho”: a instauração de nossa “NOVA ORDEM MUNDIAL”.

Fim do Documento, fim de Junho de 1985. Serge Monast, jornalista-investigador.

Tradução: Gang da Ervilha