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domingo, 27 de setembro de 2015

2015, ano radical, portanto um ano decisivo



Por Michel Geoffroy, ensaísta, 25/09/2015

2015 vê a radicalização das tendências que estavam em acção na Europa. Isto significa também que o futuro europeu repousa em soluções radicais.

A radicalização islamista

2015 é antes de tudo um ano de radicalização islamista, com os atentados na França - que começaram desde o Natal de 2014 - e a progressão do EIL na Síria, ao qual se juntaram muitos djihadistas "europeus".

Nos dois casos os governos europeus mostraram a prova de sua impotência a controlar o fenómeno, que aliás eles contribuíram a criar, precisamente em semeando o caos na Líbia e Síria.

A radicalização migratória

2015 marca a aceleração radical da Grande Substituição dos Europeus.

A crise migratória dos "refugiados" confirma as sinistras previsões de Jean Raspail no seu romance profético "O Campo dos Santos", até mesmo a orquestração mediática dos bons sentimentos e da emoção, destinada a bloquear toda a reacção dos autóctones. Doravante o caos dos "refugiados" instalou-se no solo Europeu : em Lampedusa, na Macedónia, na Hungria, nas fronteiras da Alemanha ou em Calais.

E a repartição autoritária desses mesmos "migrantes" entre os diferentes países, regiões e municípios, segundo a iniciativa da Alemanha, demonstra de maneira visível para todos que a substituição nos é imposta de força por toda a oligarquia europeia e para único proveito do patronato.

A radicalização totalitária

2015 confirma também o carácter cada vez mais tirânico da União europeia.

A crise grega demonstrou que um governo democraticamente eleito com um programa de reforma da política financeira da zona euro poderia ser espezinhado pela Alemanha e as instituições financeiras. A democracia europeia nasceu na Grécia : ela vem de ser enterrada pelo euro.

Mas ainda que seja questão das muitas revelações sobre a cumplicidade dos governos europeus na espionagem massiva das comunicações efectuadas pelos Estados-Unidos e seus aliados anglo-saxões (ou seja na espionagem da população europeia) ; que seja na adopção por todos os governos europeus de legislações destinadas a reforçar a espionagem com o motivo de "lutar contra o terrorismo" (quer dizer o de se atacar á liberdade de expressão na internet) ; que seja no assédio judiciário permanente das quais são victimas os dissidentes e partidos populistas ; que seja na recusa de oferecer asilo aos lançadores de alerta que revelaram ao mundo a amplitude da duplicidade dos Estados-Unidos para connosco, é cada vez mais evidente que a União europeia começa a ficar uma prisão para os europeus.

A radicalização belicista

2015 vê enfim a radicalização ocidental para com a Rússia, conforme á estratégia americana que os governos europeus seguem cada vez mais como simples lacaios.

No seguimento das sanções económicas - das quais são victímas nossos agricultores - recusa de venda pela França dos materiais comandados pela Rússia, manobras militares nos países limítrofes, assistência militar americana á Ucrânia para apoiar a repressão contra a população russófona, recusa de participação dos governos europeus nas cerimónias da victória russa de 1945 : a lista das provocações europeias contra Moscovo não pára de se alongar. Mas com que objectivo, senão o de nos precipitar no caos ?

Essas provocações são tão perigosas que os governos europeus, impotentes em proteger as fronteiras da Europa, impotentes em garantir a segurança da população e sem exército credível, não estão mais, em estado de ameaçar alguém. Nem mesmo os djihadistas.

A radicalização europeia

A oligarquia e seus cães de guarda mediáticos não cessam de diabolizar os Europeus que seriam hoje tentados por "soluções extremas" e partidos populistas.

Mas isso advém precisamente que um número crescente de Europeus que se encontra face a situações extremas que têm um nome : o desemprego, a precariedade, pequenos trabalhos, pobreza, preferência pelo estrangeiro no acesso ás prestações sociais e ao alojamento, fiscalidade, insegurança, declínio dos serviços públicos, sentimento de ser um estrangeiro no seu próprio pais... A lista destas situações extremas não pára de aumentar na Europa.

Os partidos populistas ou identitários começam a ser efectivamente cada vez mais populares na Europa. Porque cada vez mais os Europeus compreendem que este sobressalto europeu necessita de soluções... radicais.

Artigo aparecido no 26/09/2015, traduzido e reproduzido a partir do site Polemia.com

Imagem : Sócrates, uma eminente figura da filosofia e um cidadão modelo. A sua condenação á morte em 399 testemunha da crise de confiança que atravessa a democracia ateniense.
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 NdT - Este é um quadro muito negro da actual situação na Europa que dá muito que coçar ás nossas cabeças, muito que pensar. Desde que entramos na União Europeia, perdemos a nossa Soberania. É urgente sair desta prisão, é urgente que todos os cidadãos europeus acordem do sono o mais rápido possível e deitemos abaixo esta podridão e lixo de União Europeia. Acordar as consciências, não para admitir estes feitos como irreversíveis nem se deixar ir, mas para combatê-lo e recusá-lo com firmeza.

Como dizia Sócrates : a queda em si não é um erro, o erro consiste em ficar lá onde caímos.

3 comentários:

  1. Charlie Hebdo não foi nenhum atentado islamista, carago.

    foi uma false-flag e cinema da mossad e do governo francês, onde muito provavelmente não morreu ninguém.

    pelo menos o polícia deitado no chão não morreu, de certeza absoluta.

    ResponderEliminar
  2. Charlie Hebdo não foi nenhum atentado islamista, carago.

    foi uma false-flag e cinema da mossad e do governo francês, onde muito provavelmente não morreu ninguém.

    pelo menos o polícia deitado no chão não morreu, de certeza absoluta.

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    Respostas
    1. Olá. Estou de acordo contigo. O artigo não reflete na sua totalidade as minhas convicções, sobretudo a do Charlie Hebdo e da vitória Russa na 2ª guerra mundial, que foi um facto em si, embora a percepção geral seja a de uma victória "limpa" sem contornos obscuros. Mas compreende que me foi exigido poder traduzir o artigo para língua portuguesa, á condição de não modificá-lo sob pretexto algum. No geral o artigo é muito bom e demonstra bem a situação catastrófica na Europa. Deixo então ao leitor o bom senso e a escolha de fazer a parte do que é bom ou mau ou de ele mesmo poder modificá-lo a partir daqui á sua responsabilidade. No entanto eu não posso modificá-lo nem mudar uma vírgula a partir do original.

      Boas

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